Da decolagem ao céu: a trajetória experimental dos programas de treinamento e desenvolvimento de pessoas na Academy

Safira Dib
Creditas Academy
5 min readAug 10, 2020

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A chave de todo o desenvolvimento está em sua continuidade. O treinamento, por sua vez, deve ser uma atividade contínua, ininterrupta, perene. Há sempre terreno fértil a ser explorado em habilidades e competências, e a base dessa introdução é a constante capacitação de pessoas para patamares cada vez mais elevados de desempenho[1]. É nesse espaço que um treinamento funciona como o catalisador da mudança.

Há etapas a serem percorridas, entretanto. E antes de percorrê-las é necessário entender que mudança queremos incentivar. E só a partir desse entendimento, traçar o mapa que nos leve até elas, com participantes revisados e companhias escolhidas. É preciso entender como começar, impulsionar, especializar e liderar constantemente. E nessas etapas, criar espaços seguros de aprendizado, desconstrução, identificação e reaprendizado. Tudo isso, em um ambiente de trabalho.

Essa é a centralidade da questão de que a mudança se trata exatamente. Criar espaço em que se possa aprender, desaprender e reaprender quantas vezes forem necessárias. Mas não na primeira idade e nem quando ainda estamos nos formando como mentes pensantes, tudo isso quando já somos, quando já adquirimos experiências e certas bagagens de vida. E nessa dinâmica, não só respeitar, mas também acolher, as diferentes maneiras de aprendizado que cada um carrega consigo por aí e já acumulou durante sua trajetória. A mudança está até na ênfase que damos pra isso, e como dela, nos recriamos e criamos do zero. Reconhecer essas maneiras ou atenções mais direcionadas — se quiserem chamem de talento — de cada brilhante mente humana, é querer impulsioná-las. E é essa a mudança que queremos provocar.

O caminho das pedras se deu a partir disso tudo. Da compreensão de que a educação é luta constante e em cadência, e de que queremos fazer parte dela. É ser personagem e agente de uma educação revisitada, que derruba os moldes estruturais e enferrujados que conhecemos. Foi entender que a aprendizagem é cultura, e não procedimento, e que o aprendizado em si, somado aos resultados, estão acima dos carimbos e da finitude de certificados. A valorização e percepção da riqueza da diversidade em todos os aspectos e contribuições precisa fazer parte dela. E tudo é fruto do experimento e da experiência, da troca e da diversão na jornada de desenvolvimento.

A mudança pertence até mesmo nesse sentido: é possível desconstruir e reaprender quando adultos, e é bastante viável se divertir nesse processo; é possível se redescobrir depois de termos nos encontrado tanto dentro de nós mesmos, reaprender habilidades e evidenciá-las. Muitas vezes, se trata de percebê-las, e isso é processo. Começar, impulsionar, desenvolver, liderar: um processo que nossos programas de desenvolvimento e treinamento de pessoas abrigam em si. A continuidade tão chave percorre esse caminho destacado.

Nem sempre foi assim, fomos criando e entendo necessidades, visando oportunidades e espaços de crescimento. Neles, seria fazer a união de espaços pessoais e profissionais, na sensação de desenvoltura voltada à elevação total do indivíduo, como um único e indivisível projeto e corpo. Sem subdivisões, sem deixar escorrer partes centrais das noções de existência, tudo se eleva como um todo, casando os desenvolvimentos.

E é exatamente por isso que enxergamos nossos programas como trilhas, tudo é acompanhado, tudo é contínuo. Há um túnel de aprendizado, muito bem definido, que te mostrará que o mundo das hards skills só funciona bem e operando, quando as power skills estão em dia. Isto vem daquele mesmo ditado que nos fala que sem cultura, de nada vale a estratégia. É diante disso que fomos nos aprimorando: a história da Academy conta com um início bem destinado ao fortalecimento das hard skills no time do Comercial, mas experimento foi revelando que a efetividade de tudo isso faiscava muito mais quando conteúdos de inteligência emocional, empatia e comunicação estavam por perto.

Nos bons líderes, por exemplo, os holofotes são direcionados para quem tem essas competências mais afloradas, e que, porventura, deixa escorrer tudo isso através da sua comunicação e liderança. Então por que não incentivar que essa mentalidade se forme desde os primeiros passos de um desenvolvimento profissional aqui dentro. Estimular que cada um consiga ser líder de si, ao mesmo tempo que consiga enxergar em sua liderança, uma pessoa realmente linkada à escalada de fases nos âmbitos profissionais e pessoal. E mais do que isso, como potencializar o desenvolvimento de líderes que sejam realmente essa toda essa materialização.

É por isso que nossos programas se conectam entre si com a costura do tempo e das power skills. Onboarding, Starters, Boost, Way, Moon — da decolagem ao céu. A partir da introdução de tudo, e com o passar dos meses, o tripulante atendido pela Academy passa por esse túnel de aprendizado, colecionando em sua bagagem cada vez mais aprimoramento para seu trabalho, aperfeiçoamento e desenvolvimento de suas competências, habilidades e atitudes. Logo no começo, e por toda essa jornada, queremos promover a mudança, na constante desconstrução de vieses sobre o mundo e sobre si.

Nas primeiras imersões, ensinamos e aprendemos juntos o dia a dia do trabalho, as atividades, desenvolvemos o primeiro paladar de competências e fazemos a introdução de áreas de forma que se abriguem todas as completudes específicas, tudo isso acompanhado de uma passagem premiada ao mundo das power skills, com constante polinização da cultura. Depois impulsionamos. Impulsionamos para o pleno desenvolvimentos de habilidades, competências e atitudes, com um trabalho parceiro das lideranças, até que se sinta preparado para decidir algumas coisas. Preparado para explorar profundidade de carreira e decidir se se quer estar envolvido no desenvolvimento de outras pessoas além de si — e nessa construção, observar arestas cada vez mais lapidadas em visões gerais.

Com a decisão tomada, partimos para outra: como desenvolver outras pessoas além do meu eu. Nossos programas de liderança começam no Way. Caminho. Aqui além de escolher entre a carreira de especialista ou gestão de pessoas, também ajudamos que o tripulante descubra em si suas características em evidência e perfil de liderar. Aprendemos e reaprendemos juntos, e de novo. E com a roupagem de liderança vestida, depois de um período significativo de muito estudo e preparo, ainda há espaço para desenvolvimento. Afinal, o treinamento é contínuo e incansável. Há sempre espaço para a capacitação de pessoas. Nossos programas como o Moon, e até os mais específicos, como o Liderando na Quarentena, visam a continuidade imensa disso tudo — buscando exatamente a materialização de uma liderança percebida e relacionada como potencializadora.

Na ajuda de construção dessa liderança potente, também se retroalimenta o próprio ciclo, para que o trabalho dos nossos programas de treinamento e desenvolvimento sejam sempre continuados dentro das áreas específicas, diariamente. Tudo articulado conforme o processo de aprendizado completo, da estratégia à cultura, das hard às power, da construção à desconstrução. Nossos programas de desenvolvimento transitam entre todas essas fases e se alimentam justamente daquela elevação total do indivíduo. O mais interessante é que nossos programas educam a nós mesmos, nos ensinam a aprender, enquanto nos ensinam a ensinar. É uma metalinguística cheia de labirintos experimentais e premiados que nos formam.

[1] CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: O Novo Papel dos Recursos Humanos nas Organizações. Barueri/SP: Manole, 2014.

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