Educação Corporativa ou Educação Formal? Qual o papel de cada uma delas
Como estreia do nosso canal de comunicação com vocês, talvez haja dúvida do porquê estarmos iniciando com um conteúdo sobre educação formal. Talvez você esteja se questionando: por que uma Universidade Corporativa (UC) da Creditas, fintech de soluções financeiras, está se propondo a falar sobre educação formal?
Ora, temos uma resposta simples para isso: sem a educação formal, não estaríamos aqui — e, ao longo desses poucos parágrafos, tentarei explicar o motivo.
Inicialmente, o que é e qual a importância da educação formal?
Bem, de maneira mais abrangente, o formato da educação que conhecemos hoje, em que o professor é o detentor e transmissor do conhecimento e possui função de manter a ordem e disciplina das salas, teve origem por volta do século XVIII. Foi impulsionado por alguns fatores, como a formação dos estados nacionais, pela Revolução Industrial e pelo início do processo de urbanização.
Estamos em pleno século XXI, porém, presenciamos pouquíssimas transformações na forma que educamos nossas crianças e adultos. A partir de meados do século XIX, algumas mentes questionadoras passaram a trazer à tona algumas reflexões. Um dos principais pontos era sobre a figura do aluno ser de alguém passivo, sem conhecimento, o qual será extraído do único que em teoria o possui: no caso, o professor. Não à toa, desde a filosofia grega pré-socrática, aluno significa “um ser sem luz”, ou seja: alguém a espera da luz compartilhada pelo mestre.
Independente das críticas, é certo que a educação e sua universalização ganharam ainda mais força a partir do século XX e com o avanço de processos democráticos. No Brasil, para se ter uma ideia, foi no final do século XX, com a Constituição Cidadã de 1988 e, posteriormente, em 1996 com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), que alguns direitos e deveres referentes à educação se tornaram mais abrangentes e claros. A educação tornou-se não somente obrigatória, como também um direito de todos e dever do Estado.
A Universidade Corporativa
Meu intuito aqui é trazer um contexto macro sobre a educação formal, não criticá-lo. Sabemos dos desafios que é oferecer e conseguir acesso a um processo educativo saudável e de qualidade, sem contar, é claro, do debate sobre o formato de nossa educação, pautado, como mencionado anteriormente, na figura do professor como detentor do conhecimento.
E é desse desafio que surge a Universidade Corporativa como uma alternativa de formação não formal. A ideia de se esperar um profissional completo, adequado e preenchendo todos os pré-requisitos para uma vaga, está cada vez mais defasada. Mas, por quê?
As possibilidades são muitas: qualidade questionável do ensino básico e/ou universitário, utilização de pedagogias para ensinar adultos (mas isso é assunto para um outro post), metodologias de aprendizagem, foco em conhecimentos e disciplinas não mais condizentes com um mundo pautado pela globalização e tecnologia… enfim, há vários motivos plausíveis. Mas o fato é que as empresas caminham em passos mais rápidos que o sistema educativo. E como contratar e reter talentos, sendo que os talentos que as empresas buscam estão distantes e não estão sendo desenvolvidos da maneira que elas esperam?
A Universidade Corporativa surge, portanto, como uma maneira de promover o desenvolvimento dos colaboradores (ou tripulantes, como os chamamos na Creditas), desenvolvendo suas competências e habilidades junto aos princípios da organização e a mudanças constantes que presenciamos em nossa sociedade. Note que o foco não é um desenvolvimento pautado em algum cargo ou profissão em específico, mas em competências e habilidades (assunto também para outro texto).
As UC’s não devem agir promovendo apenas treinamentos pontuais ou, como alguns dizem, somente “apagando incêndios”, mas atuando como parceira estratégica do negócio. Aqui na Creditas, nós olhamos para o aprendizado de forma contínua, garantindo que seja aderente às necessidades da estratégia Creditas, preparando para o futuro e fortalecendo a cultura da empresa.
Nossas entregas são baseadas em metodologias de aprendizagem. O objetivo é conseguir trazer toda a ciência para alavancar os resultados por meio do crescimento dos nossos tripulantes. É muito bonito um olhar para as pessoas não como meios para alcançar resultados, mas como centro e, é através delas e do seu desenvolvimento contínuo, que as empresas, incluindo a Creditas, poderão crescer de maneira saudável e sustentável.
Nosso papel no Medium
Vamos compartilhar com vocês, ao longo dos próximos posts, as metodologias que mais utilizamos, os testes que realizamos e aprendizagem que estamos adquirindo ao longo de 2 anos e meio de Creditas Academy.
Nós acreditamos que um outro formato de educação é possível, partindo da ideia central de que todos podem ensinar e todos têm algo a aprender. E, principalmente, que a aprendizagem não se restringe a uma sala de aula, mas ela acontece em todos os momentos em que estamos disponíveis a absorver conhecimento.
Não temos a pretensão de dizer que ensinamos, mas que promovemos um ambiente de aprendizado, no qual a cultura de aprendizagem permeia nossos dia a dia e nossas atribuições. E, dentro dessa perspectiva, nos propomos a revisitar os modelos de educação vigentes, aprendendo a ensinar, e ensinando a aprender.
Por fim, vale ressaltar que independente das dores ou delícias da educação formal, sem ela, nós e as UC’s não estaríamos aqui contando nossas histórias. Somos complementares e aprendemos muito graças a ela.
Conheça a Creditas. Acesse nosso site e confira nossas vagas. Se quiser conhecer mais nossa Universidade Corporativa, entre em contato pelo creditasacademy@creditas.com.br