Problemas, observação e organização — Uma breve história do nosso time de tecnologia!

Ronaldo Marciano
Creditas Tech
Published in
3 min readDec 5, 2018

A Creditas acabou de receber uma grande rodada de investimento, isso nos habilita a buscar talentos para o nosso time, logo, estamos com muitas vagas abertas e fazendo muitas entrevistas.

Em duas dessas entrevistas, os candidatos me fizeram perguntas sobre como nós conseguimos nos manter ágil e também fazendo a coisa certa. Isso me fez refletir e ter vontade de escrever esse post. A minha resposta foi que usamos agilidade apenas como uma forma de resolver problemas e gerar resultados.

O meu intuito, é fazer uma série de posts, que contam como nosso time de tecnologia vem errando e acertando nos últimos meses.

Problema

Comecei meu trabalho na Creditas em setembro, quando ainda chamávamos BankFacil, o primeiro grande desafio era conseguir ajudar os times a se organizar. Na época tínhamos 3 times com missões distintas:

  • Kill Bill — Reescrever uma aplicação, que já não atendia nossas necessidades, promovendo uma maior eficiência operacional;
  • Processing — Maximizar o volume de pré aprovação de empréstimos;
  • Growth — Aumentar o numero de clientes em potencial.

Os três times estavam rodando Scrum, e tinham problemas distintos, mas algo em comum, subjetividade e ausência do mindset de melhoria contínua.

Passo 1 — Observação

O primeiro passo, foi observar tudo que os times faziam. Sem julgamentos e por mais que fosse monótono e torturante, todos concordaram na minha participação como ouvinte nas cerimônias e discussões.

O prazo estipulado foi de um mês, tive que me segurar e controlar a ansiedade, pois só assim eu iria conseguir entender: Quem era quem, quais eram as disfunções e o mais importante, por onde começar a ajudar nas resoluções dos problemas.

Passo 2 — Contexto

Ao final do primeiro mês (e de três blocos de post its), foi mais fácil entender que a falta de conhecimento sobre o que acontecia, era um dos principais problemas.

Se você não pode medir, não pode gerenciar.

Fundamento básico da administração de empresas e afirmação obrigatória no conteúdo de qualquer curso de gestão. A ideia era definir números que nos dessem um diagnóstico, pois para que nós começássemos a gerenciar nosso próprio trabalho, primeiro precisávamos conhecer tudo o que acontecia.

Já que decidimos por usar métricas como ponto de partida na organização, nada mais justo que o mesmo servisse para o meu trabalho. Abaixo está o fluxo que determinamos para o meu trabalho.

O mais legal de trabalhar em uma startup, é o ritmo alucinante em que as coisas mudam, eu estou executando o plano, errando e acertando em alguns pontos e pretendo contar todos com detalhes. No próximo post, vou contar sobre a fase de Expectativas.

Pretendo deixar aqui a demo de algumas ferramentas que utilizei e explicar com riqueza de detalhes, tudo o que tem acontecido.

Até o próximo post…

Tem interesse em trabalhar conosco? Nós estamos sempre procurando por pessoas apaixonadas por tecnologia para fazer parte da nossa tripulação! Você pode conferir nossas vagas aqui.

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