Acredito que ao menos em algum momento da sua vida, você já participou daquela brincadeira “estátua”, onde você precisava ficar imóvel, não pode mexer um músculo, ao contrário, você precisa ficar paradinho, enquanto alguém fica analisando você e as outras pessoas que fazem parte da brincadeira, e o primeiro a se mexer, é desclassificado. Essa brincadeira “estátua”, nos lembra — ou quem sabe, tem como base — , as esculturas, que em grande parte das vezes, são feitas a imagem de homens, animais ou para representar algum ser mítico.

Ela era construída, para representar um ser real ou imaginário, no entanto, essas esculturas tem uma característica:

Elas não falam, não andam, não ouvem, não respiram. Elas não fazem absolutamente nada.

E é partindo desse primazia que surge essa brincadeira, é partindo dessa primazia, que muitos construíam para si, alguma escultura, assim revelando, o desespero do homem que constrói algo para crer, ele necessita ver. E sua necessidade de crer em algo tangível o faz construir coisas que não vivem, não respiram, não andam, e não respondem. Não passam de falsos deuses.

Desde o mundo antigo, ouvimos sobre nações e povos que estavam sempre formando deuses para si, estátuas para adorar, esculturas inócuas para se dobrarem diate delas e confessarem que elas eram seus deuses:

Veja! Ali vem um homem num carro com uma parelha de cavalos. E ele responde: ‘Caiu! A Babilônia caiu! Todas as imagens dos seus deuses estão despedaçados no chão! ’ “ (Isaías 21:9)

“ ‘Não deixem que Ezequias os engane quando diz que o Senhor os livrará. Alguma vez o deus de qualquer nação livrou sua terra das mãos do rei da Assíria? Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim? Eles livraram Samaria das minhas mãos? Quem dentre todos os deuses dessas nações conseguiu livrar a sua terra? Como então o Senhor poderá livrar Jerusalém das minhas mãos? ’ “( Isaías 36:18–20)

Dá ouvidos, Senhor, e ouve; abre os teus olhos, Senhor, e vê; escuta todas as palavras que Senaqueribe enviou para insultar o Deus vivo. “É verdade, Senhor, que os reis assírios fizeram de todas essas nações e de seus territórios um deserto. Atiraram os deuses delas no fogo e os destruíram, pois em vez de deuses, não passam de madeira e pedra, moldados por mãos humanas.
Agora, Senhor nosso Deus, salva-nos das mãos dele, para que todos os reinos da terra saibam que só tu, Senhor, és Deus”. (Isaías 37:17–20)

“Não se voltem para os ídolos, nem façam para si deuses de metal. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês. (Levítico 19:4)

O Senhor os espalhará entre os povos, e restarão apenas alguns de vocês entre as nações às quais o Senhor os levará. Lá vocês prestarão culto a deuses de madeira e de pedra, deuses feitos por mãos humanas, deuses que não podem ver, nem ouvir, nem comer, nem cheirar. E lá procurarão o Senhor, o seu Deus, e o acharão, se o procurarem de todo o seu coração e de toda a sua alma. (Deuteronômio 4:27–29)

Veja, como desde o mundo antigo, isso acontece e nos dias de hoje, isso não é diferente, embora, alguns tenham abandonado as esculturas, se apegam ao dinheiro, as bens materiais, as riquezas do mundo que se perdem para a traça, a ferrugem e o ladrão. No entanto, o que Isaías diz, nos mostra a profunda diferença entre O Deus verdadeiro e os deuses feito pelas mãos dos homens, ao afirmar que o braço do Senhor não está encolhido para ajudar aqueles que a Ele buscam.

De fato, o braço do Senhor Deus não está encolhido aponto de não poder nos salvar, para nos tirar do nosso pântano de pecaminosidade, de depravação, e de mentiras e nos purificar, lançar os nossos pecados no mar de esquecimento. O braço forte do Eterno não está paralisado. O braço do Deus imensurável em misericórdia está estendido para nos resgatar, e nos trazer a si mesmo, sim, nós, os seus pequenos vacilantes, ovelhas rebeldes e idolatras.

Eis que a mão poderosa do Senhor, alcança os que choram e clamam por misericórdia, os que rogam por compaixão, os que anseiam por um novo nascimento em Cristo Jesus através do seu Espírito, sendo assim vivificados em Cristo e vestidos da nova natureza, do novo homem segundo a imagem daquele que nos criou.

O ouvido de Deus não está surdo para ouvir o nosso arrependimento, não está tampado para que não ouça o nosso clamor por misericórdia, o chorar por perdão, a confissão de nossos pecados , o lamento das obras de iniquidades e de depravação em que nos deleitávamos quando vivíamos em trevas.

As nossas iniquidades nos afastam do Deus criador, que é Puro, Justo e Sublime em Santidade.

PORTANTO, agora concedido a nós o dom do arrependimento que recebemos da parte de Deus, é necessário nos arrependermos, tomarmos a nossa cruz e seguir a Cristo, dizer como o apóstolo, que crucificados estamos para o mundo, mostrando que entendemos que ‘ Arrepender- se, pois é chegado o reino dos céus ‘ é necessário, para uma nova vida me Cristo.

Não mais cultivem as iniquidades, antes Santifiquem a Cristo em vosso coração. Não mais andem em inconstância, O reino está próximo, e hoje é o dia de arrependimento!

Graça e Paz, a todos que estão em Cristo Jesus.

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Bruno Mendes
Parábolas

Da comunicação teço narrativas que nos levam a pensar não apenas sobre o aqui, mas sobre a eternidade.