E QUANDO DEUS “NÃO TEM” INFLUENCIA EM NOSSAS VIDAS.

Bruno Mendes
Parábolas
2 min readJan 10, 2020

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Falamos muito de Deus.

Falamos ou mencionamos Jesus Cristo com frequência em nossas conversas ou no desenrolar de nossas vidas. Isso é um fato.

Ficamos submersos em dopamina ao expor para as pessoas como Deus é bom e a sua misericórdia é sempiterna. Contamos com entusiasmo como Cristo cumpriu gloriosamente a sua missão recebida por parte de seu amado Pai.

Testemunhamos para todos que estão em nosso ciclo social sobre a primeira vinda de Cristo; suas obras, suas palavras, suas atitudes e principalmente acerca do seu estilo de vida, então conclui-se que a respeito do Senhor da Glória? Muito o mencionamos, dizemos sobre Cristo, O filho de Deus, aqu’Ele que veio para os seus, mas eles não o receberam como diz o Apóstolo; “João 1: 11. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam”.

Contudo, o maior problema dentro dessa perspectiva está em o mencionarmos incontáveis vezes, mas nunca em meio a tanta citações não somos espelhos, não nos tornarmos iguais a Ele. E isso é um problema…

Ser imitador, discípulo, um servo fiel de Cristo vai além de apenas palavras, mas atitudes e testemunhos. E com isso recordo-me do Apóstolo João pedir para que não amemos de palavras, mas em verdade, isto é, com atitudes e não de palavras virtuosas lançadas a beira do abismo “1 João 3: 18. Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade”.

Queremos Deus influenciando em nossas vidas, — em nós e através de nós — onde podemos prezar, estimar e amar a santidade pois Deus é santo, e o Espírito Santo nos santifica e leva-nos a viver uma vida Cristocêntrica, e com isso passamos a desejar preservar o habito da leitura para sermos saudáveis, sempre se alimentando do bom alimento espiritual — O pão do céu — .

Entretanto, ainda existe negligência.

Queremos Deus influenciando a vida das pessoas, mas em nossas vidas Ele não é influencia.

Falar que Cristo é mudança mas as nossas vidas não serem mudadas, é estar enganando a si mesmo, é a falta de autoexame.

Finalizo com uma citação de Benjamim Keach.

Cristianismo, Sola Scriptura, Cristianismo Primitivo, Literatura, Cristianismo E Literatura, Reflexão do Evangelho.

“Sua cegueira e sua ignorância consistem em não poderem discernir nem distinguir entre um coração transformado e uma vida alterada, ou entre uma reforma legal e a verdadeira regeneração. Eles pensam que, por seu comportamento parecer muito melhor do que antes, em sua própria percepção e também na percepção dos outros, que sua condição é suficientemente boa.”

— Benjamim Keach.

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Bruno Mendes
Parábolas

Da comunicação teço narrativas que nos levam a pensar não apenas sobre o aqui, mas sobre a eternidade.