E QUANDO NOS CONTORCEMOS?

Bruno Mendes
Parábolas
3 min readFeb 14, 2020

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Sabe quando a gente entra em uma fase da vida, que parece que ela suga todas as nossas lagrimas? Que temos a impressão que foi tanto choro, que vamos beber água para não ficamos desidratados? Então..

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

Mateus 11:28

E quando nos contorcemos por causa da situação que é dolorida, que nos fere com sua insensibilidade, que vem arrancar de nós durante a noite, lagrimas de sofrimento, de exaustão? Nos contorcemos por ver a esperança se apagar -ou ao menos é o que pensamos, afinal, fé é isso, certo? Ver além, olhar para o escuro e ver algo além de toda aquelas situação que nos impossibilita de crer que algo de bom pode acontecer, pode surgir dali.

É quando nos cansamos dessa situação monótona, de toda rotina fadigante, exaustiva, que suga todas as nossas forças. E olhar mais uma vez para a situação que julgávamos não ver nada, não ver solução, não conseguir enxergar um caminho aberto. E bem, é nesse momento que de súbito, ouvimos.. “Vinde a mim”.

Vinde a mim, você que está cansado. Vinde a mim você que está exausto. Vinde a mim e encontrem o socorro, encontrem a paz que nunca, nada, nem ninguém poderá lhes arrebatar!

E a nossa alma, que antes gritava por socorro, não mais gemia, não mais sussurrava, mas gritava! Gritava e se contorcia por ajuda.

Em seu intimo clamava por ajuda, pelo socorro do Cristo. Do compadecedor. Uma alma que clama com petições incessantes ao Senhor que rege o universo, para que com sua maestria, regesse também, a sua vida, que o livra-se desses pensamentos horrendos, onde o senhor não pode glorificado. Pensamentos imundos que precisam ser substituídos, que precisam ser removidos e assim, a mente ser purificada diariamente, para os pensamentos são obscuros e carecem de luz.

Não é fugir, não é se esconder, se infiltrar em no meio da multidão dos pensamentos, é algo muito mais antitético!

Por isso, vamos velozmente correr aos pés de Cristo, correr e passar por cima da nossa carne que gasta seus esforços para tentar fazer a gente relutar contra o a humilhação aos pés da cruz.

É por isso que devemos orar, correr em oração, afinal, a oração não é um meio para fugirmos daquilo que é real, ao contrário, é pegar a espada, e enfrenta-lá, destruir esse grande e assustador monstro. É olhar diretamente no olho de todas as duras tribulações. É como olhar no olho do furacão.

Não é fugir, não é se esconder, se infiltrar em no meio da multidão dos pensamentos, é algo muito mais antitético! É o enfrentamento. É olhar e entender o que está acontecendo.

A verdade é essa, que quando nos contorcemos, que seja em oração. E quando nos contorcemos? Que corramos para a oração! Aos pés da Cruz. Aos pés do Senhor Jesus Cristo. Para quele que diz, VINDE A MIM.

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Bruno Mendes
Parábolas

Da comunicação teço narrativas que nos levam a pensar não apenas sobre o aqui, mas sobre a eternidade.