QUADROS ILUSTRADOS.
// O belo que agora vemos, faz apenas sombra ao original.
O fim de tarde. Você já notou a beleza que ele carrega? O nascer do sol, já viu como é belo? As grandes montanhas, notou como elas são sólidas e imponentes?
A pergunta é, percebe como a beleza nas coisas que não são feitos pelo homem transcende o entendimento humano?
Como essas magníficas obras nos desconcertam apenas com sua beleza e imponência.
Contudo, precisamos admitir que reside uma beleza assustadoramente incompreensível no que “escapa” a criação do homem.
Pensar em como tudo que agora vemos se assemelha a um reflexo borrado do que é verdadeiro, me leva a lembrar do que diz a escrituras:
“ Agora vemos de modo imperfeito, como um reflexo no espelho, mas então veremos tudo face a face.”
Levando em consideração esses pontos, podemos caminhar por uma longa estrada nomeada “reflexão” em cruzamento com a rua “devaneios”, sendo que em paralelo ao que hoje vemos, enxergamos como reflexos borrados, que não passam de sombras do original.
Ora, se belo é a sombra que observamos hoje, tente imaginar a beleza que habita no original “QUE VEREMOS AMANHÔ.
Ilustrando de uma forma mais concreta: Pense nos belos quadros desenhados por ilustradores habilidosos. Desenhos esses que são dignos de aplausos, no entanto, ainda que abarrotados de beleza e representatividade, não deixa de ser uma representação, uma cópia, uma sombra, um borrado reflexo, ou seja, ainda que belo, o original carrega bela superior.
Em síntese, o que vemos são belos quadros perfeitamente ilustrados pelo próprio criador, mas o original — que ainda não vemos — podemos ter convicção que carrega beleza infinitamente superior.