UM AMOR EXPRESSO.

Bruno Mendes
Parábolas
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6 min readAug 20, 2020

O ano é 2020, e vivemos dia-a-dia grandes avanços tecnológicos. O ano é 2020, e as coisas não são mais as mesmas. Mas agora, com todo avanço e a gigantesca diferença entre o passado e o presente — futuro do passado -, tudo é a base do sistema, tudo é computadorizado, tudo é high Tech e nesse época, uma pessoa sem identificação, sem estar nas redes, longe do sistema, é alguém sem identidade.

Uma pessoa que não porta um RG é considerada pelo sistema: Um cidadão identificável ou a grosso modo: um indigente, ou seja, alguém sem uma carteira que possa o identificar se torna alguém inexistente, sem relevância.

Em paralelo a isso, se voltarmos os nossos olhos para um passado longínquo, lembraremos que o povo que Deus escolheu para lhe pertencer, era um povo escravo, sem importância, meros objetos sem relevância.

No entanto, esse povo sem identidade, sem direito a ser ouvido, que não passavam de escória, ao menos até serem feitos povo de Deus, receberam a dádiva de serem chamados e carregar o nome do: POVO DE DEUS.

Não somos apenas povo, mas chamados também, para fazer o nome de Deus, o resgatador deles e nosso, ser conhecido por tudo e todos — e veja como chegou até nós a gloriosa boas novas do Evangelho de Cristo -, para caminhar nessa terra refletindo a imagem de seu Filho, Nosso Senhor e Salvador Jesus, O nazareno, que devido a nossa incapacidade de cumprir a risca todos os mandamentos de Deus, veio ao mundo para cumprir com perfeição e maestria todas as exigências de Deus, e sendo perfeito em cada ato, em vivência, em falas, em tudo, e por perfeito ser, podia nos representar e nos representa diante de seu Pai, sendo ele, uma oferta perfeita, única, suficiente e eficaz em nosso lugar.

“ […] Esta é uma afirmação digna de confiança, e todos devem aceitá-la: “Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores […]” (1 Timóteo 1:15)

Existiria representante melhor que Ele? Haja visto como Adão, o pai da humanidade, falhou, desobedeceu a Deus, e sendo aquele que representava toda a humanidade, todos nos compactuamos com ele, e por isso, já nascemos em pecado, no entanto, vindo Cristo. Ele nos representou. “[…] somos declarados justos diante de Deus por meio da fé em Jesus Cristo, e isso se aplica a todos que creem, sem nenhuma distinção. Pois todos pecaram e não alcançam o padrão da glória de Deus, mas ele, em sua graça, nos declara justos por meio de Cristo Jesus, que nos resgatou do castigo por nossos pecados […]”. (Romanos 3:22–24).

De tal forma que Ele é: O Autor e Consumador da nossa fé. Sendo assim, olhando para Cristo e observando todos os seus passos, sua devoção, fidelidade, zelo e amor ao Pai Celestial acima de tudo, O IMITEMOS, e assim levaremos luz que repele as trevas, expõe e da amor aos rejeitados, e toma o trono onde o ódio reina junto a desgraça e a tristeza.

O imitemos e assim amaremos, imitemos o próprio amor, que nos incentiva ao comportamento nobre, como honestidade, mansidão, ternura e misericórdia, amor esse, que nos afastará de toda inimizade, crueldade e egocentrismo. Amor que não faz mal ao próximo “[…] O amor não faz o mal ao próximo, portanto o amor cumpre todas as exigências da lei de Deus […]”(Romanos 13:10). Assim sendo, se o princípio implantado em nosso coração é o amor, é possível produzir todas as boas ações, afinal, o amor abrange todas as virtudes.

O IMITEMOS E LEVEMOS LUZ AOS SOBRECARREGADOS:

Cristo certa vez disse: Vinde a mim todos que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei ( Mateus : 11:28 ).

Em alguma vez você também já sentiu a necessidade de responder a essa fala de Cristo com um: Eis — me aqui Senhor, eu estou cansado, eu sou oprimido, me ajuda. Em certo momento da vida nós fazemos essa oração, eu já fiz essa oração. Contudo, é de grande valia saber que Jesus chama a todos. Não é um vinde exclusivo para os mais Nobres.

Não é um vinde exclusivo para os não-nobres, ou para quem tem dinheiro, mas é para quem também não tem dinheiro, pois no fim, todos nós estamos cansados e sobrecarregados e carecemos de sua chamada, carecemos que os seus discípulos O IMITEM levando refresco aos sobrecarregados e cansados. Torna-se evidente ser Ele, e somente Ele, a solução.

O porto onde podemos fazer morada. O seguro que vorazmente almejamos. É a calmaria que rogamos em dias de tempestade. Cabe reconhecer que estamos em ininterruptos confrontos contra nossos desejos e vontades pecaminosas que herdamos de Adão.

Somos oprimidos por nossas vontades, oprimidos pelo coração corrupto, oprimidos por pessoas, e quando estamos IMITANDO a Cristo, não podemos simplesmente resolver na briga, visto que Nosso Senhor Jesus, nos ensina a dar a outra face, a suportar e tem em mente que o servo não é maior que o seu Senhor, isto é, assim como Ele foi perseguido e humilhado, nós também teremos as nossas provas, e devemos agir dentro delas á sua semelhança.

Agir com amor, afinal, uma obediência sem amor é fingida e sem utilidade, sem amor, toda boa conduta externa, não passa de hipocrisia vazia. Assim sendo, busquemos e conservemos o Espírito do amor.

Cresçamos nessa preciosa virtude, mais e mais.

O IMITEMOS PARA PERDOAR OS NOSSOS OFENSORES:

Certa vez, Cristo foi questionado acerca do perdão, a duvida foi saber quantas vezes nós deveríamos perdoar alguém que nos aflige, que tenta busca de forma impetuosa nos fazer algum mal:

Então Pedro se aproximou de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar alguém que peca contra mim? Sete vezes?”. Jesus respondeu: “Não sete vezes, mas setenta vezes sete. (Mateus 18:21,22).

Perdoar 70x7.

Perdoar não uma, mas duas, três, quatro, cinco, seis, sete e assim sucessivamente. Outro rico e precioso ensino de Jesus que tem suas raízes no amor, ou seja, em si mesmo, o próprio amor, que lança fora todo o medo, nos fortalece para suportar todas as coisas e também, nos instruir a amar ao nosso próximo. E passado está, o olho por olho.

Eis o aprendizado para a vida presente e assim devemos estar, imitando o Salvador que há de vir buscar os que são teus.

Em virtude dos fatos mencionados, nunca ousemos nos esquecer quem nos resgatou quando estávamos nas regiões das trevas, não ousemos lançar na zona do esquecimento, Ele, que nos amou primeiro.

O amor de Deus é um fundamento gracioso, e por isso não podemos de forma alguma, nos esquecer disso. Haja visto que a diferença dos cristãos para as outras pessoas, está nessa qualidade tão virtuosa chamada: Amor. E lembre, meus amados e amadas em Cristo, que o amor é tão fundamental, é tão intrínseco, que as escrituras revela a inutilidade de todas as coisas que o homem pode vir a fazer, caso não tenha amor:

Se eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um sino que ressoa ou um címbalo que retine. Se eu tivesse o dom de profecias, se entendesse todos os mistérios de Deus e tivesse todo o conhecimento, e se tivesse uma fé que me permitisse mover montanhas, mas não tivesse amor, eu nada seria. Se desse tudo que tenho aos pobres e até entregasse meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, de nada me adiantaria. (1 Coríntios 13:1–3).

Ou seja, o amor é vital, e sem ele todas as outras qualidades não tem valor algum. Uma alma que ama a Deus se alegra em ser humilhado ao mesmo tempo em que Ele [Deus] é exaltado.

Logo, transbordemos o nosso coração de amor, para sempre enxergarmos as oportunidades de expressa-lo em obras.

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Bruno Mendes
Parábolas

Da comunicação teço narrativas que nos levam a pensar não apenas sobre o aqui, mas sobre a eternidade.