Diário de um analisando #3: Gol
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1 min readOct 5, 2017
Poucas cenas são tão ilustrativas da individuação do desejo como o famoso “chutar o balde”, pois depois de muitos anos no divã, o sujeito descobre que dentro do famoso “balde”, excessivamente preservado em seu caráter imaginário, não existe nada, apenas fantasmas sintomáticos.
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Ao descobrir que não há porque ter medo de perder o que já está perdido desde sempre, o sujeito talvez possa fazer do desamparo trampolim alegre para uma vida mais potente.
[Marcus Quintaes]