Corredor na sede da ContaAzul onde cada novo funcionário deixa sua marca

O caminho pode ser divertido: leveza com uma meta dessas?

Anselmo Massad
Blog de Cultura Conta Azul
5 min readMar 13, 2018

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“O caminho pode ser divertido” é um dos valores do DNA ContaAzul. Mas como manter o bom humor mesmo nas vezes em que a gente ainda não descobriu o que falta fazer para bater a meta?

Está nas paredes, nos documentos, na caneca, no crachá… “O caminho pode ser divertido”. É um dos valores do DNA ContaAzul. A ideia de que, por mais que o dia a dia seja desafiador e puxado, é preciso perseguir a leveza e o bom humor no trabalho. Sorrir, dar bom dia e comemorar ao bater a meta é o esperado. Mas como faz para manter esses atributos com metas tão desafiadoras que, de vez em quando, teimam em não ser batidas?

Depois de 2 anos por aqui e muita reflexão, organizei as ideias em 7 tópicos para explicar como eu entendo — e tento exercitar — esse valor. Bora?

Área de descompressão para o café na sede da ContaAzul

1. descompressão sempre que der

Quando vim participar da entrevista de emprego, na sede da ContaAzul, 2 meses antes do meu primeiro dia, meu entrevistador mostrou o ambiente descolado, o videogame, a comida abundante, o café infinito e os pufes espalhados. Explicou: “Nosso trabalho é intelectual. Isso tudo proporciona um ambiente melhor para criar diante de tanta demanda e de tanta pressão.”

A transparência foi irresistível. O ambiente é descontraído porque não seria possível produzir bem de outra forma.

Assim, é quase parte do job description usar os espaços de descompressão sempre que descomprimir é preciso.

2. pedalar pro trabalho, meditar, desconectar

Durante meus primeiros 18 meses de ContaAzul, usei o deslocamento casa-trabalho como janela de limpeza da cabeça. Pedalar ao trabalho era revigorante. Interrompido por uma contusão busquei outros recursos para desconectar (ou me reconectar com os demais elementos do universo). Pelo menos durante uma parte do dia — nem sempre com o mesmo sucesso.

Outros colegas meditam, praticam esportes e outros hobbies. Ter vida fora do trabalho, mesmo que seja com a turma do trabalho, ajuda o caminho a ser divertido.

3. rir dos problemas (eles ficam mais engraçados depois de resolvidos)

Dois colegas gargalham. O terceiro se aproxima e quer saber da graça. Escuta atento uma descrição de um problema difícil, uma trama insolúvel. Estranha o humor, que soa meio sádico, meio sarcástico. Inteira-se de detalhes e começa a deixar despontar um sorriso de canto que vai crescendo… Gargalha também. Depois, nas horas seguintes, descem aos detalhes e esmiúçam causa raiz e desvendam a solução.

A cena é estranha e tem um quê de surreal. Vi acontecer algumas vezes: rir da desgraça antes de debelá-la sugere o gosto por solucionar problemas de complexidades variadas.

É um ambiente que valoriza metodologias ágeis e a mentalidade lean, de errar rápido e aprender ainda mais rapidamente. Assim, rir dos próprios tropeços — especialmente depois de corrigidos — funciona melhor do que uma cultura de lamentações.

Designers em reunião do time: Bug, se cuide! Sua hora vai chegar

4. satisfação de realizar

O problema está colocado, o planejamento desenhado e as entregas vão sendo encadeadas, no passo certo. Um ajuste de escopo aqui, um aperto de prazo ali. O resultado vai aparecendo. Às vezes atrasa; exige um plano de ação.

Ter autonomia para realizar permite desenvolver um gosto especial pela execução. Pode chamar isso de elã, pode chamar isso de tesão. Gostar do que se faz também é parte de caminho.

5. comemorar mais

O sucesso precisa ser comemorado. As grandes e pequenas conquistas, as minhas e as dos outros. Celebrar as realizações é o jeito mais rápido e direto de tornar o caminho divertido, porque assim devem ser as comemorações.

Um happy hour, uma festa, um aplauso, um reconhecimento público de 3 frases numa reunião, um elogio numa conversa 1–1. As formas de celebração do que foi bem feito são muitas e significam valorizar as pessoas que participaram disso.

Eis a ficha fácil de cair que, para mim, demorou horrores para eu começar a pôr em prática.

6. aprender é divertido

O jeito de fazer de um ano atrás provavelmente não é o melhor para fazer hoje. Pelo menos não se você notar os detalhes do plano e da execução. Aprender com os concorrentes do mercado, com quem faz bem no mundo e se desfiar a fazer melhor exige aprender o tempo todo.

E aprender na prática quais são os recursos e táticas e estratégias que têm impacto real é muito gostoso.

Recepção da sede: propósito até no bom dia

7. sustentar a leveza? Começa pelo por quê.

Divertido é diferente de colorido, poliana. Se o caminho “pode ser” assim significa também que… nem sempre ele é. Mas pode.

Manter o ambiente leve exige esforço e dedicação. Muito além de um “bom dia” pela manhã, envolve saber o nome das pessoas, perceber quando o outro não está bem, dar espaço para receber (e pedir ajuda).

Mas a chave está no propósito.

Um trabalho extremamente desafiador e de alta performance só fica leve com muita conexão a um objetivo claro, uma razão para acordar e ir até o escritório (mesmo que seja num dia de home office). Ter sintonia entre todos (ou a maioria) de que o resultado do que você está fazendo contribui para promover impacto positivo sobre clientes e parceiros.

No caso da ContaAzul, é a convicção de que todos os donos e donas de negócios merecem sucesso.

Eu consigo ajudar mais nisso se estiver dentro da ContaAzul.

Se você gosta de desafios, acredita que as conquistas precisam ser comemoradas, que o dia a dia precisa ser desafiador e prazeroso, que leveza rima com comprometimento e qualidade na execução… Tenho um lugar bom para indicar — com vagas abertas. A página de carreiras da ContaAzul fica por aqui >>.

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Anselmo Massad
Blog de Cultura Conta Azul

Marketer, palmeirense, jornalista e pai. Não necessariamente nessa ordem. Também na função de ajudar donos de negócio e contadores na contaazul.com