Bibliotecas como makerspace — um espaço para criar comunidades
A Dora Garrido traduziu o texto do blog do David Lankes em que ele diz que:
“Bibliotecas ruins fazem coleções. Bibliotecas boas realizam serviços. Bibliotecas excelentes criam comunidades”
Essa afirmação teve grande discussão no twitter, na época. Apesar de não ter acompanhado os debates, gostaria de entrar nessa questão para fazer um reflexão sobre as bibliotecas como makerspace para o projeto “Cultura de inovação em bibliotecas”, como exercício na disciplina no prof. Moreno Barros no mestrado profissional de Biblioteconomia na UNIRIO.
A Dora faz uma observação muito interessante sobre a questão que as bibliotecas devem ter o foco no desenvolvimento de conexão, não no desenvolvimento de coleção. Que ainda existirão coleções a serem desenvolvidas, mas que provavelmente essas coleções podem ser de links, de escaneamentos digitais, livros, materiais de construção, equipamento de produção de vídeo, tempo de performance num palco e/ou especialistas.
Ou seja , as bibliotecas precisam ser um laboratório em rede que une pessoas, ideias e tecnologia para produzir impacto e inovação na prática.
Daí que entrar o conceito das bibliotecas como makerspace — um espaço experimentação, no qual pessoas compartilham ferramentas, máquinas e conhecimentos.
Essa questão ganha ainda mas força quando pensamos que o conceito de bibliotecas como conhecemos, estão com os dias contados. Espaços que vão para além dos empréstimos de livros.
Os espaços já existem, só precisamos inovar. Espero no decorrer da disciplina refletir mas sobre o tema e pensar como eu,bibliotecária de uma biblioteca universitária posso ajudar a “criar comunidades”.