Fake News e desinformação: a real ameaça

Fonte: https://beconnected.esafety.gov.au/articles-and-tips/how-to-spot-fake-news

Resumo

No atual contexto da sociedade digital, com a facilidade de acesso à internet em qualquer lugar e a qualquer hora com o aparecimento dos smartphones, a criação e divulgação de (des)informação é ampla e imediata em larga escala, o que constitui um problema sério para a sociedade. A autonomia e liberdade digitais ao nível individual acrescem responsabilidade cívica e social, tornando as questões éticas e legais associadas à pesquisa, utilização e disponibilização da (des)informação um tema de importante análise. Nesse sentido, todas as pessoas, de todas as idades, necessitam de estar preparadas, dotadas de competências de literacia crítica e digital, para a sua própria proteção contra a desinformação. O presente artigo tem como objetivo constituir um contributo para compreender as consequências das fake news na sociedade e evidenciar o contributo da literacia crítica e digital para mitigar os seus efeitos negativos. Neste contexto, esta reflexão passará por descrever algumas orientações relativamente à literacia crítica e digital e alguns efeitos negativos das fake news, bem como um esclarecimento sobre os principais conceitos associados ao tema em análise. Sabemos que devemos estar e ser informados. Essencialmente, bem informados. A aposta na literacia crítica e digital apresenta-se como a melhor arma contra a desinformação, de forma a dotar os cidadãos de competências para uma participação em sociedade de forma esclarecida.

Palavras-chave: Literacia Digital; Pensamento Crítico; Desinformação; Fake news;

I. Introdução

Atualmente, é do conhecimento comum que o desenvolvimento tecnológico e digital, que avança cada vez mais, transforma o dia a dia dos cidadãos e a forma como utilizamos, compreendemos e comunicamos com os meios de comunicação [1]. O desenvolvimento da internet, a sua disponibilização e acesso em larga escala, juntamente com as plataformas, aplicações e redes sociais, assim como o aparecimento dos dispositivos móveis digitais com acesso à internet, trouxeram vantagens e oportunidades ao nível pessoal, social, profissional e educativo. Contudo, sabemos que esta utilização massiva trouxe riscos como a desinformação, o discurso de ódio, o cyberbullying, fake news entre muitos outros. Desta forma a literacia digital e crítica torna-se uma condição imprescindível de desenvolver [1]. Pensando nos utilizadores mais jovens, por exemplo, sabemos também que estão constantemente ligados à internet através dos media digitais. Só ao circular em transportes públicos vemos, por exemplo, quantas pessoas estão constantemente ligadas ao seu telemóvel, inclusive crianças de mais tenra idade. Nos dias de hoje estas crianças e jovens são já definidos como sendo nativos digitais uma vez que já cresceram imersos no mundo das novas tecnologias digitais e, portanto, são considerados utilizadores natos. Por outro lado, temos a população mais idosa, ou mais incapacitada em termos de literacia. Sim, apenas literacia. Ainda passamos uma era de transição, onde os nossos pais ou avós não cresceram neste novo ecossistema digital, mas sim numa altura em que os estudos se basearam noutros parâmetros adequados à época. A realidade é que a revolução digital foi de tal forma acelerada nos últimos 30 anos, que encontramos num só tempo este cruzamento de gerações com diferentes capacidades e competências de literacia digital — mas todos com acesso às mesmas ferramentas digitais — e acima de tudo, à internet. O uso das tecnologias é global, crescente e constante. Evidentemente, mais do que definir regras, é preciso educar para a sua incorporação no quotidiano de todas as gerações. O apoio educativo à cidadania digital foi evidenciado e estudado por Ribble [2] num referencial de nove elementos que compõem as normas de conduta da cidadania digital. Esses nove elementos permitem fazer face ao “uso, abuso e uso indevido da tecnologia”, tal como se sintetiza na figura 1 [2]:

Figura 1 — Esquema elaborado a partir de Ribble (2011, p. 10)

No campo educativo o potencial deste referencial é orientar o processo da educação para a cidadania digital que terá desenvolvimento e impacto ao longo da vida, nomeadamente na forma como lidamos com a informação. Assim, o autor sugere algumas medidas para que as escolas formem cidadãos digitais responsáveis [2]:

- Criar atividades e exercícios que permitam aos alunos usar pequenos computadores para recuperar, armazenar e partilhar informação de modo responsável;

- Encorajar os alunos para diferentes usos da internet e das tecnologias digitais (mensagens instantâneas ou comunicação online);

- Fornecer oportunidades de aprendizagem em diferentes ambientes (websites, chat rooms, e-learning, etc.)

- Ensinar literacia da informação (identificar, aceder, aplicar e criar informação) ao usar projetos infundidos de tecnologia.

Sendo a informação uma força motriz da sociedade em que os próprios princípios da democracia assentam, é urgente educar para a cidadania digital de forma a combater o fenómeno das fake news.

II. Os perigos das Fake news

As Fake news são conhecidas como informação enganosa ou imprecisa, partilhada por pessoas e/ou fontes não fidedignas. O perfil associado às fake news é o de um conteúdo que utiliza adjetivos e/ou conteúdos audiovisuais para promover uma falsa veracidade, e expressões que estabelecem maior proximidade com o leitor [6]. Este não é apenas um “problema digital”, pois a disseminação de informação pode ser efetuada por vários meios, contudo, o meio digital aumentou consideravelmente o grau da ameaça, no sentido de não possuir fronteiras e pela rapidez como pode ser feita essa disseminação. A desinformação apresenta riscos consideráveis, quando pensamos na dimensão política, social ou saúde (por exemplo, mas não só). Todos os dias estamos expostos a informação falsa e/ou manipuladora utilizada para enganar os mais incautos, como por exemplo no que se refere ao roubo de identidade digital, apelo ao ódio, intolerância religiosa e racial, fraude nas transações de e-commerce, questões de ciber-segurança, fraude política, fraude de caridade, entre outras [13]. Na esfera política, podem afetar as perceções da população e levar a crenças incorretas, e de certa forma manipular uma mentalidade coletiva. Por exemplo, estados estrangeiros ou grupos domésticos poderiam manipular o processo político em Estados-Membros europeus e na União Europeia, através do uso de várias formas de falsificações maliciosas, infiltração de grupos de base e técnicas de amplificação automatizadas [5]. Na saúde, oferecem ao público possibilidades de cura, receitas milagrosas, informações alarmantes sobre vacinação e alimentos poderosos com o intuito de solucionar problemas cotidianos dos cidadãos, mas que na realidade poderão ser altamente prejudiciais. Ou, incentivar o consumo de algo como sendo “bom”, mas que na realidade não é, como por exemplo as publicidades que existiam ao tabaco (que existiram durante séculos, mas atualmente não são permitidas).

Apesar de não ser considerado crime ou ilegal, a realidade é que as fake news transportam vários perigos para a sociedade, como a ameaça a valores morais, democráticos, políticos, culturais e sociais [5]. A desinformação representa riscos que temos de mitigar e conter coletivamente para maximizar todo o potencial democrático, social e económico do progresso tecnológico, respeitando a liberdade de expressão e a liberdade de receber e transmitir informações. Na verdade, a maior ameaça é a desinformação e não as fake news, uma vez que a desinformação é que permite que os efeitos controversos da informação falsa ou enganosa tenham poder. Não é por acaso, que ficou tão conhecida a frase de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda da Alemanha nazi: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Assim, é cada vez mais importante e urgente adotar um comportamento preventivo face a estes riscos.

III. Literacia Crítica e Digital

A revolução tecnológica introduziu na sociedade novas formas de comunicar, maior rapidez na difusão da informação, e, por outro lado, um menor controlo da informação que é difundida:

“In these spaces, the lines between news and entertainment, facts and fiction, truth and hearsay are less distinguishable. In these spaces, our virtual identities are self-crafted around our ideals and extend out-ward into the networks “in which we participate, opt into and create. [7]”

Nesse sentido, a alfabetização digital e mediática torna-se cada vez mais uma necessidade e uma prioridade, uma vez que será através dela que se poderá dotar a sociedade de pensamento crítico e reflexivo para com a informação com a qual somos “bombardeados” diariamente, por todos os meios média e digitais ao dispor, desde tenra idade (inclusive as crianças já possuem, por exemplo, acesso a telemóveis e à internet). Assim, “Precisamos de uma sociedade «educada» nas capacidades de acessar, analisar, avaliar e produzir conteúdo gerado pelas e através dos novos meios digitais” [8]. Ferrés e Piscitelli propõem alguns critérios para uma orientação da educação mediática, articulada com dimensões e indicadores que visam a competência mediática quer na produção de conteúdos quer no seu consumo [9], conforme ilustra a Figura 2:

Figura 2 — Dimensões Educação Mediática. Fonte: autoria própria

Os critérios apontados e apresentados na convergência da Figura 2, representam os diferentes níveis de conhecimento que a educação mediática deverá, segundo os autores, abranger. Os mesmos critérios são desdobrados em indicadores, que visam essencialmente a capacidade de compreensão, análise, crítica, utilização, manipulação, criação, interpretação, investigação, partilha e difusão, naquele que é o processo de aprendizagem de competências média-digitais. É importante salvaguardar que, quando falamos de alfabetização/educação mediática, não é exatamente o mesmo que falar em alfabetização digital. De acordo com as conclusões de um estudo efetuado por Faria, P. & Ramos, A. [10] poderemos entender a alfabetização digital como a aquisição de competências orientadas para a capacidade de utilização de recursos e ferramentas digitais, e a alfabetização mediática, a aquisição de competências mais orientadas para a utilização crítica e reflexiva baseada em processos de pensamento, quer no tratamento e análise de informação mediática quer na sua produção. Uma das formas de mitigar os riscos provenientes da difusão de informação não controlada, será então dotar a sociedade, desde cedo e introduzindo na educação de crianças, jovens e adultos, capacidades de literacia crítica e digital (em todos os domínios que o conceito implica), que proporcione o desenvolvimento precoce de capacidade de análise crítica, inovação e criatividade, existindo uma forte sensibilização para as questões de privacidade, ética e direitos de autor, segurança informática, segurança de dados pessoais face à utilização da internet e/ou redes sociais. Esta sensibilização aplica-se da mesma forma à produção de conteúdos, uma vez que, face à exigência do envolvimento da sociedade com a diversidade de média existentes, a “literacia mediática não pode ser considerada como um todo sem a aquisição de capacidades de produção criativa”, sendo esta uma “parte essencial da educação formal e da aprendizagem ao longo da vida” [11]. Ao nível da educação escolar, cabe às instituições desenvolver e aperfeiçoar a literacia para os média, a capacidade criativa e o potencial de inovação de todos os cidadãos. No que diz respeito a adultos, destaca-se, por exemplo, a Declaração Ministerial de León, intitulada “Uma Sociedade para todas as idades: desafios e oportunidades”, que evidencia, entre outros aspetos, a promoção da educação contínua, o acesso às tecnologias de informação e a importância de incentivar a solidariedade inter-geracional e o envelhecimento ativo [12], como forma de combater a iliteracia digital dos mais idosos e a exclusão digital. Sendo a literacia digital e mediática essenciais e indispensáveis para a inclusão digital da população envelhecida, para a melhoria da sua qualidade de vida e para a sua integração plena e participação ativa na sociedade, torna-se evidente que, ao abordarmos temas como a literacia digital, não podemos deixar de salientar o seu papel em todos os segmentos da sociedade. A literacia digital (incluindo crítica e criativa) assume uma importância cada vez maior na educação e na formação do individuo, uma vez que, compreender e interpretar a informação recebida pelos média, saber produzir e utilizar conteúdos média de forma eficiente e responsável nas atividades pessoais, sociais, educativas e profissionais, são capacidades indispensáveis para a inclusão e participação na sociedade digital de uma forma responsável e protegida.

IV. Combater as ameaças das Fake news

Em 2018, a UNESCO manifestou a sua preocupação sobre este fenómeno viral das fake news ao publicar o manual Journalism, ‘fake news’ and disinformation. Escrito por especialistas no combate à desinformação, o manual explora a natureza do próprio jornalismo com módulos sobre porque é importante a confiança. Reflete criticamente sobre a tecnologia digital e as plataformas das redes sociais como vetores de comportamentos de desordem da informação. Também aborda a luta contra a desinformação através da literacia mediática e da informação, e incide na verificação dos factos e na verificação das redes sociais como forma de combater o abuso online. Conclui fazendo referência à necessidade de estabelecer sinergias entre os profissionais da comunicação e da informação no combate à manipulação manifesta da opinião pública nas plataformas das redes sociais, surgida como uma ameaça crítica para a vida social e democrática [14]. Também em 2018, a Comissão Europeia criou um grupo de especialistas de alto nível (HLEG) para aconselhar sobre iniciativas políticas para combater notícias falsas e a desinformação disseminada através da Internet [5]. Nesse sentido, o grupo disponibilizou uma abordagem multidimensional que assenta em cinco pilares, essenciais no combate à desinformação [5]:

1. Aumento da transparência das notícias on-line, envolvendo a partilha adequada e compatível com a privacidade de dados sobre os sistemas que permitem sua circulação on-line;

2. Promoção da alfabetização mediática e informacional para combater a desinformação e auxiliar a sociedade no manuseio dos meios digitais;

3. Desenvolvimento de ferramentas para capacitar utilizadores e jornalistas para combater a desinformação e promover um envolvimento positivo com tecnologias de informação em rápida evolução;

4. Preservação da diversidade e sustentabilidade do ecossistema mediático e de notícias europeu;

5. Promoção de pesquisas contínuas sobre o impacto da desinformação na UE, para avaliar as medidas tomadas pelos diferentes atores e ajustar constantemente as medidas necessárias de resposta;

Estas medidas, em colaboração com as autoridades, visam a formação credenciada de investigadores e jornalistas, de diferentes áreas e plataformas relevantes, com o objetivo de monitorizar continuamente a desinformação na sociedade, avaliar a veracidade de alegações factuais que sustentam notícias e informações em áreas de interesse geral (como, assuntos públicos e política, saúde, ciência, educação, finanças, etc.). Realçam a importância de identificar e mapear fontes e mecanismos de desinformação que contribuam para a sua amplificação digital, proporcionando um espaço seguro para o acesso e análise dos dados das plataformas e para uma melhor compreensão do funcionamento dos algoritmos. Outro dos objetivos, será contribuir para o desenvolvimento de indicadores justos, objetivos e confiáveis para a transparência das fontes e partilhar conhecimento com os média e plataformas de notícias para aumentar a conscientização pública sobre a desinformação. Neste sentido, seria importante dotar estas entidades de ferramentas adequadas de investigação, criar um centro de excelência equipado com ferramentas avançadas de verificação de conteúdo para redações, recorrendo a inteligência artificial e big data para os média [5]. Estas medidas constituem importantes contributos no combate à desinformação, contudo, são ainda insuficientes perante uma ameaça crescente e sem fronteiras, sendo que a proposta das autoras e a aposta principal deverá passar pela prevenção. As medidas descritas foram projetadas para apoiar a diversidade e a sustentabilidade do ecossistema dos média nas notícias. Por outro lado, as mesmas medidas incentivam o desenvolvimento de iniciativas adequadas no domínio da literacia mediática e informacional, para promover uma abordagem crítica e um comportamento responsável. A incorporação da literacia crítica e digital na educação de jovens e adultos, é efetivamente uma necessidade emergente, tal como a sensibilização da sociedade para os perigos trazidos pela desinformação.

V. Conclusão

A desinformação digital é um problema multifacetado, que não possui uma única causa raiz e, portanto, não possui uma única solução [5]. Muitas poderão ser as medidas adotadas e implementadas na sociedade para erradicar esta prática (tarefa quase impossível?), ou, mitigar — que será o termo mais aplicável, contudo a medida que parece ser mais plausível ou eficaz, é a prevenção. Nesse sentido, é imperativo que a sociedade possua as competências e critérios necessários para distinguir informação fidedigna de informação falsa. Dessa forma será possível impedir que uma mentira seja anunciada como verdade, ou que seja utilizada como ferramenta de manipulação massiva. O combate começa em cada pessoa, e nesse sentido, impedir que as fake news conquistem um público, deve ser uma missão de cada um de nós, por isso é essencial conhecer ferramentas e procurar ter critério, caso contrário, estaremos constantemente expostos e vulneráveis à manipulação. Combater as fake news passa acima de tudo pela valorização das informações verdadeiras, das notícias verídicas e pelo conhecimento das fontes fidedignas. Saber reconhecer, ter critério e capacidade distinguir as fake news das notícias fidedignas, apresenta-se como o melhor caminho para mitigar esta ameaça global — se as conseguimos distinguir, elas perdem força e consequentemente o seu público, o seu poder e o seu alcance.

VI. Referências

[1] Conselho da União Europeia (2020). Conclusões do Conselho sobre a literacia mediática num mundo em constante mutação. Jornal Oficial Da União Europeia, C 193/06, páginas 23–28. Disponível em: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:52020XG0609(04)&rid=9

[2] Ribble, M. (2011). Digital Citizenship in Schools. An Excerpt from Digital Citizenship in Schools. 2nd Edition, 3777. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/340468314_Digital_Citizenship_in_Schools_Second_Edition

[3] Parkvall, S.; Astely, D., “The Evolution of LTE towards IMT-Advanced”, Journal of communications, Vol. 4, №3, 2009.

[4] M. Ergen, “Mobile Broadband: Including WiMAX and LTE”, Springer, Berkeley, CA, USA, 2009.

[5] European Commission (2018). A multi-dimensional approach to disinformation: report of the independent High Level Group on fake news and online disinformation, Luxembourg: Publications Office of the European Union. Disponível em: https://hdl.handle.net/1814/70297

[6] Monari, A. C., Bertolli Filho, C. (2019). Saúde sem Fake news: estudo e caracterização das informações falsas divulgadas no Canal de Informação e Checagem de Fake news do Ministério da Saúde. Revista Mídia E Cotidiano, 13(1),160–186. Disponível em: https://doi.org/10.22409/ppgmc.v13i1.27618

[7] Mihailidis, P. (2014). Media literacy and the emerging citizen: Youth, engagement and participation in digital culture. Berna: Peter Lang. Cap. 7. Disponível em: https://www.dropbox.com/s/ev736771s13jg7y/Media%20Literacy%20and%20the%20Emerging%20Citizen%20-%20Paul%20Mihailidis.pdf?dl=0

[8] Borges, G., Silva, M. (2019). Apresentação. Competências midiáticas em contextos brasileiros. Juiz de Fora: Editora da UFJF. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/15gm5LyzgjX0xJ7fLolYfF2Av4eAdGA4B/view

[9] Ferrés, J., Piscitelli, A. (2015). Competência midiática. Dimensões e indicadores. Lumina, v.9 n.1. Disponível em: http://ojs2.ufjf.emnuvens.com.br/lumina/article/view/21183

[10] Faria, P. & Ramos, A. (2012). Literacia Digital e Literacia Informacional: breve análise dos conceitos a partir de uma revisão sistemática de literatura. Revista Linhas. Universidade do Minho. DOI: 10.5965/1984723813022012029. Disponível em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/33648

[11] Comissão Europeia (2009). Study on the current trends and approaches to media literacy in europe, página 93. Disponível em: http://www.gabinetecomunicacionyeducacion.com/sites/default/files/field/adjuntos/study_media_literacy_in_europe_0.pdf

[12] Oliveira, A. & Pereira, S. (2019). A literacia mediática e a sua dimensão criativa na documentação nacional e internacional (1982–2017): um estudo. CECS — Atas em congressos | Seminários/conference proceedings. Universidade do Minho.

[13] Antunes, M., Lopes, C., Sanches, T. (2021). Como combater as fake news através da literacia da informação? Desafios e estratégias formativas no ensino superior. BiD: textos universitaris de biblioteconomia i documentació, núm. 46 (juny). Disponível em: https://dx.doi.org/10.1344/BiD2020.46.15

[14] UNESCO. (2018). Journalism, ‘fake news’ and disinformation. Paris: UNESCO.

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