Desconstruindo Relacionamentos Abertos com o Porta dos Fundos

Isabella Veiga
Semiosis
Published in
13 min readDec 19, 2023

Esta análise semiótica examina o vídeo “Regras do Relacionamento Aberto” do canal Porta dos Fundos. São reportados e analisados os signos presentes, explorando os níveis icônico, indicativo e simbólico na obra. Através de seus códigos sonoros e visuais, o vídeo simboliza não apenas uma forma de se relacionar, mas também aborda sutilmente as leis brasileiras, o jeitinho brasileiro e as relações superficiais do mundo tecnológico contemporâneo.

Antes de qualquer outra consideração, o Porta dos Fundos é uma produtora brasileira de vídeos de comédia online, contendo comediantes como Fábio Porchat e Clarice Falcão em seus conteúdos. Fundado em 2012, o canal é renomado por suas produções de quadros humorísticos, paródias, sátiras e conteúdo engraçado. Os conteúdos exploram variados aspetos da cultura, sociedade e do dia a dia, frequentemente englobando uma perspetiva crítica dos temas.

Isto posto, a decisão do objeto de estudo teve base nos inúmeros vídeos publicados que possuem esse humor crítico por trás deles. Como são diversas as opções, escolheu-se analisar o filme “Regras do Relacionamento Aberto”, estrelando Rafael Portugal e Evelyn Castro, publicado em 12 de junho de 2023.

Figura 1. Vídeo Regras do Relacionamento Aberto do canal Porta dos Fundos.

A teoria semiótica de Charles Sanders Peirce, escolhida para aprofundar este estudo, classifica os signos em três categorias principais: ícone, índice e símbolo. Ícones são representações que se assemelham ao objeto por semelhança, associados ao primeiro momento em contacto com o signo. Índices estabelecem uma conexão física ou causal com o objeto, enquanto símbolos têm uma relação convencional e arbitrariamente estabelecida, ligada à representação simbólica convencional. Essa abordagem permite uma análise mais profunda da construção simbólica presente no material audiovisual.

Assim, o vídeo selecionado aborda uma critica aos relacionamentos abertos de hoje em dia, que estão cada vez mais comuns. A história é que a Maria (Evelyn Castro) e o Caio (Rafael Portugal) namoram abertamente, podendo beijar outras pessoas, contudo, apenas as que estão permitidas nas regras que eles criaram. Assim, a Maria chega em casa questionando Caio sobre ter se relacionado com uma amiga dela, que conforme as regras não era permitido. Entretanto, Caio se defende afirmando que a Fernanda, com quem ele ficou, não era mais amiga da namorada, já que ela parou de segui-la no Instagram há tempos.

Figura 2. A discussão entre o casal sobre a terceira pessoa.

Logo, surge a ideia de que Fernanda na realidade é uma inimiga e isso também não é permitido nas regras, e então, o casal vai conferir nas normas. Dessa forma, Caio busca um livro enorme, que são as regras realizadas por eles, o que entrega o principal ar cômico do vídeo, dado que parece um contrato de advogado ou uma lei extremamente importante. Nesse contrato de relacionamento aberto, as regras estão colocadas igual na constituição, com artigos e exceções. Assim, Caio se mostra preparado e que entendia da lei, mostrando seu teste toxicológico para a namorada, que na teoria permitia ele beijar outras garotas se resultasse positivo. Dessa forma, o casal começa a discutir e relembrar acontecimentos passados em que não concordaram com a atitude do outro, e assim termina o enredo do vídeo.

Deste modo, o corpus desse estudo se constitui no material divulgado pelo canal do Youtube Porta dos Fundos, que possui signos e significados mais abrangentes do que apenas um simples conteúdo engraçado.

Inicialmente, constata-se o nível qualitativo-icônico da peça, focando nos seus códigos visuais. Ao analisar o cenário escolhido, percebe-se a representação de um apartamento simples, o lar do casal, caracterizado por um ambiente cotidiano e sugestivo de tranquilidade. As cores predominantes são o branco e o azul, complementadas por mobílias em madeira e a presença de diversas plantas. Essa escolha estética desafia o estereótipo associado a pessoas em relacionamentos abertos, contrariando a expectativa de um estilo de vida mais alternativo. Notavelmente, o local onde o casal reside poderia ser facilmente associado a inúmeros casais envolvidos em relacionamentos monogâmicos, sublinhando a capacidade do cenário e das cores em transcenderem a crítica estereotipada. Assim, esse contexto visual revela-se ao indicativo-singular, conferindo significado à realidade para além das convenções preestabelecidas.

Figura 3. Códigos visuais: cenário e vestuário.

Em relação às cores do ambiente e à própria cor azul do contrato, verifica-se que esta cor tem um significado com baixa taxa de rejeição, o que pode proporcionar um vídeo mais tranquilo sem tantos julgamentos. Além disso, conforme os princípios da psicologia das cores, o tom azul comunica a sensação de espaço aberto e expansividade, e sugere uma ideia de ambiente mais passivo e sereno, o que favorece a aceitação da conceção de relacionamentos abertos, relativamente conectados com o nível indicativo da realidade.

Entretanto, quando feita uma análise mais profunda e no nível convencional-simbólico da peça, as plantas e a cor mais tranquila e pacífica do ambiente, acabam relacionando este estilo com a personalidade de indivíduos que tem um namoro aberto. Posto isso, o vídeo reforça na sua qualidade simbólica, que a maioria dos sujeitos com este tipo de relacionamento são pessoas mais propensas a abraçar ideias de liberalismo social, defendendo a liberdade individual e a autonomia sobre as escolhas de vida, incluindo questões relacionadas a relacionamentos e sexualidade.

Além disso, algumas pessoas em relacionamentos abertos podem ter uma afinidade para o feminismo e a busca pela igualdade de gênero. Isso pode refletir em suas escolhas de relacionamento, procurando evitar normas de gênero tradicionais e promovendo parcerias baseadas em igualdade. Muitas pessoas em relacionamentos abertos valorizam a tolerância e a diversidade, não apenas em termos de relacionamentos, mas também em questões sociais mais amplas. Isso pode se traduzir em apoio a causas relacionadas à igualdade, diversidade e inclusão. Assim sendo, o ambiente escolhido funciona como um símbolo visual dessa abordagem relacional, transmitindo serenidade e desafiando estereótipos associados a essa escolha de vida. A representação pacífica contrapõe-se às preconceções sociais, sugerindo uma visão mais autêntica e complexa desse estilo de relacionamento.

Outra característica observada é a vestimenta escolhida para retratar o casal. As roupas dos dois são neutras e também são soltas, sem serem coladas e apertadas. Com isso, relaciona-se novamente a maneira mais “tranquila” e madura que o indivíduo com esse estilo de relação transmite.

Neste contexto, o objeto crucial utilizado no vídeo e que transmite o clímax dele, é a pasta que contém o contrato de relacionamento aberto. Esta pasta é também na cor azul e branca, dando continuidade ao pensamento do espaço aberto e passividade. Além disso, o contrato simboliza as leis, com artigos, parágrafos e incisos, e os personagens até mencionam a palavra lei ao falar do contrato amoroso. Ademais, no contrato e nas frases que eles citam, verifica-se sempre a palavra “crime”, de modo que deixa o público a relacionar no nível indicativo-singular ainda mais este contrato com a constituição e lei brasileiras.

Figura 4. O contrato de Relacionamento Aberto do casal.

Nesse contexto, verifica-se que os códigos sonoros são uns dos principais elementos do vídeo, que contribuem para o humor e elaboram a critica existente. A primeira frase interessante do vídeo é falada por Maria: “ela deixou após o crime ter se configurado”.

Figura 5. O diálogo que remete ao símbolo da lei brasileira.

Nesta frase, eles remetem a um crime, simbolizando um crime da lei e relacionando o fato da Fernanda ter deixado de ser amiga de Maria para se relacionar com Caio como algo possível de cadeia e grandes penalizações. Logo, acontece outra situação muito interessante: Caio afirma que a Fernanda deixou de ser amiga de Maria fazia um longo prazo, visto que a menina parou de seguir a namorada de Caio na rede social Instagram há tempos.

Figura 6. Símbolo da sociedade líquida do mundo atual.

Quando o ator menciona que Fernanda deixou de seguir Maria no Instagram, sugerindo o fim da amizade, uma crítica social profunda ao mundo tecnológico contemporâneo se revela. Essa situação ilustra as relações líquidas, características dessa nova era, onde os laços são efêmeros, ágeis e superficiais. O simples ato de um clique no celular encerrar uma amizade, evidencia a fragilidade desses vínculos no contexto moderno. Além disso, no nível simbólico, essa ação representa não apenas a quebra de uma conexão digital, mas também simboliza a fragilidade das relações interpessoais na sociedade contemporânea, onde a virtualidade muitas vezes substitui a profundidade dos laços humanos.

Em sequência, a próxima sentença remete a um símbolo das leis brasileiras, com o personagem Caio lendo no contrato que se relacionar com a inimiga do parceiro não configura crime, caso não haja dolo e se a pessoa, no caso Caio, estivesse comprometida psicologicamente.

Figura 7. Novamente o símbolo jurídico.

Isto posto, assiste-se a maneira como eles relacionam as regras de namoro deles às leis constitucionais. Palavras como “cognição parcial” e “dolo” são usadas geralmente em ambientes jurídicos e não em um simples relacionamento amoroso, o que traz o humor do vídeo e remonta ao nível indicativo do vídeo. Em complemento, a Maria pede o exame toxicológico do namorado para comprovar que ele estava sob o uso de substâncias ilícitas quando se relacionou com sua “inimiga”, como se fosse a polícia averiguando os fatos, e Caio mostra logo o resultado positivo. Esta ação dele foi extremamente rápida, dando a sensação icônica de que ele já estava preparado e que toda a situação foi planejada, a fim de ele conseguir se relacionar com a Fernanda.

Figura 8. Símbolo do “jeitinho brasileiro”.

À vista disso, Maria compreende este acontecimento e fala: “Você achou uma brecha na lei e está agindo de má-fé”, como exposto na imagem acima. Esta frase não apenas remete-se a lei, mas também é um símbolo do “jeitinho brasileiro”, expressão que alude às maneiras improvisadas dos cidadãos brasileiros de lidar com momentos problemáticos, muitas vezes optando por abordagens não convencionais e não seguindo procedimentos ou técnicas previamente estabelecidas. Assim, isso compactua exatamente com o que Caio fez ao achar uma abertura no contrato do relacionamento, a fim de realizar um ato sexual que antecipadamente não seria permitido.

Além da questão do jeitinho brasileiro, é necessário referir também à alusão que os produtores conseguiram fazer com a política do Brasil. Há muito tempo os indivíduos envolvidos na política, como os antigos presidentes, deputados e prefeitos, são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro. A fim de realizar estes atos, os políticos conseguem achar brechas na constituição e assim atuar com desonestidade, da mesma forma que Caio agiu. Dessa forma, verifica-se que estas situações são símbolos da sociedade moderna brasileira e fazem uma critica colossal a elas.

Em sequência, um caso da Maria entrou em questão, e ela argumenta dizendo que parceiro de academia não é amigo. Logo, esta frase mencionada do contrato “Configura amizade a curtida em mais de 3 fotos, o comentário ‘tamo junto, voa bruxão’ ou a presença em 2 ou mais aniversários” estende-se novamente ao mundo virtual e suas relações líquidas, quando uma amizade pode ser estabelecida com base no número de curtidas no Instagram ou um simples comentário. Dessa forma, o nível simbólico da peça é notado novamente, em que a sociedade se relaciona com base na tecnologia e tem relações extremamente superficiais.

Figura 9. Símbolo da sociedade líquida contemporânea.

Nesse contexto, Caio afirma que quem está agindo de má-fé efetivamente é a namorada, como evidenciado na imagem abaixo. Dessa maneira, percebe-se que ambos estão agindo com desonestidade e que os dois se relacionaram com pessoas de suas vontades íntimas, apenas arrumando brechas nas regras para realizarem suas ações. Isso destaca a hipocrisia ou falta de autoridade moral deles, que fazem críticas quando eles próprios estão em uma posição moralmente questionável. Assim, pode novamente simbolizar esta ocasião aos casos políticos, em que a maioria dos estadistas criticam a corrupção presente no país, mas fora dos registos atuam da mesma forma.

Figura 10. Diálogo que relata o símbolo da política brasileira e dos relacionamentos abertos atuais.

Além dessa questão sobre o sistema político presente no Brasil, observa-se também a crítica feita aos próprios relacionamentos abertos. Muitas pessoas monogâmicas acreditam que essa forma de se relacionar não faz sentido, pelo fato de que quando os indivíduos estão com alguém, é incoerente eles quererem beijar e se relacionar com outras pessoas, dado que se os mesmos ainda tem desejo de se relacionar com mais alguém, é porque não ama de verdade seu parceiro ou parceira.

Desse modo, quando tanto a Maria, quanto o Caio procuram achar brechas nas regras do relacionamento, é exposto o signo à nível simbólico na peça, apresentando uma perspetiva de questionamento não apenas sobre o sistema político, mas também sobre as normas sociais que regem os relacionamentos interpessoais.

A crítica ao modelo de relacionamento aberto evidencia uma dicotomia de pensamentos entre aqueles que defendem a monogamia e os adeptos de estruturas mais flexíveis. A argumentação de que desejar interações com outras pessoas pode indicar falta de comprometimento pode ser contraposta pela visão de que a capacidade de amar e se relacionar não é necessariamente exclusiva.

Contudo, na peça estas situações da abertura do relacionamento expõem-se de uma maneira contraditória, visto que carrega o sentimento e a emoção icônica para a pessoa que assiste de, “mas porque eles não terminam e ficam solteiros, se é tão difícil assim?”. Isso se dá devido às inúmeras vezes que eles procuram aberturas no contrato para se relacionarem com outros indivíduos, formando um pensamento de que se é tão complicado assim e se eles possuem tantos desejos com pessoas de fora do relacionamento, eles não devem se amar de verdade e deveriam terminar o namoro.

Figura 11 e 12. Últimas discussões que mostram as contradições nas regras.

Essas últimas cenas mostram outros dois ataques entre o casal: Caio que se relacionou com a sócia de Maria e Maria que se relacionou com o irmão de Caio. Esses dois últimos casos evidenciam uma contradição nas regras, visto que como dito antes, não se pode relacionar com amigos, contudo Maria mesmo assim teve um caso com o irmão do namorado, o que naturalmente, para a maioria dos indivíduos, é uma circunstância significativamente mais inconveniente do que envolver-se em atividades íntimas com um amigo. Dessa forma, nota-se novamente a crítica simbolizada por essas contradições sobre os relacionamentos abertos do mundo moderno.

Para finalizar com um humor ainda maior do que “ficar com o irmão”, Caio no final vai embora e diz que vai para a casa da sogra, deixando subentendido que o motivo para tal é se envolver com ela intimamente. Assim, o desenvolvimento da peça acaba com um evento absurdo e que humoriza ainda mais esse modelo de namoro no primeiro momento qualitativo-icônico, visto que deveria ser óbvio que em nenhuma circunstância seria permitido o namorado relacionar-se com a sua sogra.

Logo, é conhecido que o canal do YouTube Porta dos Fundos consistentemente incorpora uma “cena pós-créditos” no desfecho de seus vídeos, e neste não é exceção. O momento conclusivo do vídeo mantém os códigos visuais, com o cenário presente ao longo da produção, entretanto, nesta fase, o casal encontra-se sentado em torno de uma mesa, debatendo as cláusulas presentes no contrato.

Esta sequência não apenas serve para efetivamente encerrar o humor do vídeo, mas também para concluir a crítica e o nível convencional-simbólico em si, uma vez que as situações apresentadas pelo casal são totalmente incompatíveis com as expectativas de um relacionamento monogâmico e as normas das relações tradicionais. Além disso, são abordadas de maneira explícita e descontraída, como observado na imagem abaixo. Desta forma, o vídeo culmina com esse diálogo, explorando temas como os limites para se relacionar com ex-namorados.

Figura 13. Cena “pós créditos”.

Em síntese, a análise do vídeo “Regras do Relacionamento Aberto” do canal Porta dos Fundos, revela uma abordagem satírica e crítica em relação as complexidades e contradições dos relacionamentos abertos, uma temática cada vez mais presente na sociedade contemporânea. O enredo apresenta o casal protagonista, Maria e Caio, enfrentando dilemas e conflitos originados das regras intricadas de seu contrato de relacionamento aberto. O humor do vídeo é construído de maneira inteligente ao utilizar elementos visuais, como o cenário e a vestimenta dos personagens, para reforçar estereótipos associados a esse estilo de relacionamento, e à própria sociedade contemporânea, com sua linguagem jurídica e detalhes minuciosos.

O apartamento simples, as cores predominantes e as plantas sugerem uma atmosfera pacífica e liberal, enquanto a vestimenta solta e neutra contribui para a representação de uma abordagem mais madura e despreocupada em relação ao relacionamento, atuando todos como ícones.

O ponto culminante do vídeo é a apresentação do contrato de relacionamento aberto, uma pasta azul e branca que possui o papel de índice e de maneira irônica, se assemelha a um documento legal, cheio de artigos, parágrafos e referências a “crimes”. Essa abordagem com tais índices visuais, reforça a crítica ao formalismo excessivo e às complicações que podem surgir em relacionamentos com regras extremamente detalhadas.

No aspeto sonoro, a utilização do termo “crime” para descrever a situação de Fernanda deixando de ser amiga de Maria é um símbolo que satiriza a complexidade das regras de relacionamento, transformando questões interpessoais em termos legais. A ironia no diálogo entre os personagens amplifica a crítica ao formalismo excessivo aplicado em relacionamentos.

Além disso, a analogia com o “jeitinho brasileiro” e a política nacional cria símbolos que reforçam a crítica à sociedade brasileira, onde as brechas nas regras são frequentemente exploradas para alcançar objetivos pessoais, tanto em relacionamentos quanto na esfera política. A dicotomia de pensamentos entre os defensores da monogamia e aqueles que adotam estruturas mais flexíveis é habilmente explorada, evidenciando a variedade de perspetivas sobre relacionamentos e comprometimento.

As cenas finais, onde o casal quebra suas próprias regras, introduzem uma contradição marcante e geram reflexões sobre a validade e a sinceridade dessas estruturas abertas. A situação absurda da sugestão de envolvimento com a sogra, combinada com a cena pós créditos, que destaca as discussões em torno das regras, proporciona uma conclusão hilária e provocativa.

Assim, ao empregar a teoria semiótica de Peirce, verifica-se que o Porta dos Fundos transcende a simples comédia, oferecendo uma análise inteligente e crítica das normas sociais, dos relacionamentos contemporâneos e da abordagem política. O canal, ao utilizar o humor como ferramenta crítica, proporciona uma contribuição significativa para o diálogo sobre a diversidade de escolhas e estilos de vida. Além disso, o vídeo se destaca ao estimular a reflexão sobre as complexidades inerentes às relações humanas na sociedade moderna, utilizando ícones, índices e símbolos de maneira perspicaz.

Referências

Queiroz, Á. J. (2007). Classificações de signos de C.S.Peirce — de ‘On The Logic Of Science’ ao ‘Syllabus Of Certain Topics Of Logic’, 17. https://www.scielo.br/j/trans/a/wRx5kyRkfHvGrcWKyqHwbrf/?format=pdf

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