Os momentos da Copa que você precisa ver
O hexa ficou pra 2022 e tenho um pressentimento bom sobre isso, afinal se você somar 2 + 0 + 2 + 2= 6, então é hexa, né? Todo mundo vê isso, certo? Além de esfregar na cara do Brasil que não ganhamos a Copa, outras coisas aconteceram na Rússia, que se você dormiu ou só passou batido pelo feed, agora é sua chance de sentir a energia humana da Copa da Mundo 2018.
A gente começa com a rainha, Fernanda Gentil. Logo no primeiro dia de mundial, a jornalista trouxe pra jogo a proibição do contato entre casais homossexuais em vias públicas. Durante sua participação no programa “Encontro”, Fernanda estava explicando a lei e brincou com sua orientação sexual, dizendo que estava bem menininha por lá.
De coisa ruim, antes fosse só essa regulamentação louca e ultrapassada. O Jornalismo Esportivo tem mulheres capacitadíssimas e que sabem MUITO, principalmente, de futebol (Fernanda-rainha-Gentil mostra isso). Mas, ainda tem gente com cabeça cavernosa que acha que futebol e mulher na rua são sinônimos de pegação (eu digo, assédio) sem limites.
Mesmo em 2018, Copa do Mundo teve torcedor machista
Se de repente você deu uma piscada e não ficou sabendo, a Copa do Mundo 2018 foi palco de casos de machismo também. O primeiro deles foi uma cartilha argentina com recomendações para a imprensa que tinha um capítulo sobre como se dar bem com “chicas” russas. Péssimo, apenas isso.
Lógico que os argentinos pediram desculpas, no entanto isso reflete um comportamento usual. Nesse mundial houve casos de assédio com torcedoras e jornalistas, teve até brasileiro envolvido nisso! Clica aqui pra ler.
Eu juro que gostaria de entender o que se passa com uma pessoa dessas. Mesmo as marcas propondo a virada de chave, as conversas sobre o assunto, será que ainda é difícil perceber o impacto de uma atitude em cima dos outros? Isso envolve respeito e em um evento tão multicultural quanto uma Copa isso deveria ser mais básico do que um juiz na partida.
Representatividade em campo
Passado o lado ruim da Copa do Mundo 2018, agora vêm as coisas boas que valem a pena você ver. A primeira delas é a volta da Seleção do Peru depois de 36 anos. Esse marco levou, aproximadamente, 40 mil torcedores à Rússia, tornando o Peru o oitavo país com mais ingressos comprados.
A Islândia é outro destaque. O país foi a menor nação a disputar um mundial e por aqui rolou até ação da Skol para os islandeses, caso vencessem a Argentina na partida de estreia.
A gente passa a bola também para a Inglaterra, França e Nigéria que levaram os jogadores mais jovens para competir nesse ano e jogaram MUITO. Futebol é uma questão de técnica, prática e um pouco de sorte, todo mundo sabe, mas esses países mostram a importância do investimento em times de base e da valorização dos talentos locais (parou com as piadinhas sobre estagiário, viu publicitário humildão).
Não dá pra deixar de comentar do golaço que foi o uniforme da Nigéria. Ainda pegando na veia de representatividade, a Nike contratou o estilista nigeriano Pade David Bowler para desenhar as becas e o resultado foi uma das composições mais lindas que a Copa do Mundo 2018 mostrou, não me lembro de ter visto um uniforme tão foda!
O hexa não veio e todo mundo ficou pistola
O show do Canarinho Pistola ficou pau a pau com os tombos muito bem atuados pelo Neymar. Ele foi preso, tocou tambor, agitou a torcida no hotel da Seleção, fez de tudo. Por aqui, na Amper, ele virou inspiração para nossa cerveja.
Particularmente, ficou foda o trampo e enquanto a Copa do Mundo 2018 rolava, a gente curtia o rótulo bem CR7 nas selfies com o filho dele.
O sonho do hexa acabou mais cedo, pelo menos a gente ficou com as cervejas (quem dera) e tivemos algumas horas de folga nos dias de jogo. Só vi vantagens.
Indo por esse mote, a UberEats criou uma campanha em parceria com o McDonald’s e colocou o Pirlo pra concordar comigo nessa de poder assistir aos jogos da Copa em casa!
Esses foram alguns dos highlights da Copa do Mundo 2018. Bora comentar mais coisas na sessão ali de baixo?