Pessoas vivem cada vez mais, empresas cada vez menos.
A expectativa de vida das pessoas não para de aumentar há décadas, já a das empresas, só diminui ano após ano.
Comecemos pelo começo e vamos aos clichês… O mundo mudou, a internet revolucionou o mundo, a velocidade das transformações trazidas pela tecnologia alterou tudo, blá, blá, blá… Tudo isso é chover no molhado e com toda certeza (toda não, porque certeza mesmo, só da morte) você já cansou de ouvir e ler isso o tempo todo em todo canto.
Mas o fato é que, uma análise da respeitadíssima e ferradona, consultoria McKinsey, revelou que, pasmem! O tempo de vida das empresas caiu pela metade desde a década de 1980. Entre as análises, a consultoria identificou que 88% das companhias presentes em uma lista de 60 anos atrás, das maiores empresas da Fortune 500, não existem mais.
• Em 1955, a expectativa de vida das companhias era de 60 anos
• Na década de 1980, esse número passou para 30 anos.
• Nowadays, é inferior a 15 anos.
Caraca! Então, ninguém mais vai ganhar plaquinha de homenagem e relógio caro (mas não muito) por tempo de casa e serviços dedicados à corporação?
Exatamente meu caro Whatson!
Porque empresas nesse “modus operandi” antiquado não resistem mais. Um dos fatores identificados como um ingrediente fundamental de resistência das empresas, não está na tecnologia em si, mas sim na saúde organizacional, na capacidade de engajamento dos funcionários às mudanças proporcionadas pela tecnologia, assim como na comunicação com colaboradores e fornecedores e no alinhamento dos gestores.
Traduzindo: sobrevive a empresa que tem a galera que se empenha mais em aceitar as mudanças, que troca ideia com todo mundo numa boa sem ficar na defensiva e em que o “comando” não fica competindo entre si, mas se ajuda pra todo mundo ir atrás da mesma coisa e não foder com a vida dos coleguinhas de trabalho. Capitou?
Aqui na Amper, nós debutamos este ano, com a certeza (só da morte) de que chegamos até aqui porque tivemos coragem e desapego pra mudar de nome duas vezes, fazer umas cento e quatrocentas e mil e trinta mudanças de escritório, aprender e oferecer coisas novas, reposicionamentos de marca e mudança de cultura a cada semestre, etc., etc., etc.
E como é aí na sua empresa? Vida longa e próspera ou caixão e vela preta? Conta pra noix aqui nos comments.