Os impactos da COVID-19 nas vendas online
Com a chegada da pandemia, estamos acompanhando (em um piscar de olhos) a transformação digital de muitas empresas. Se antes o planejamento estratégico direcionava apenas para algumas ações online, hoje ele corre contra o tempo para disparar frente a concorrência.
Um estudo recente da ABComm mostra um aumento de 41% nas atividades de e-commerce. De março a maio deste ano, registrou-se a abertura de mais de uma loja por minuto. As operações online passaram a ser as principais opções de compra dos brasileiros e mais de 100 mil lojas aderiram ao digital. Além disso, varejistas aumentaram significativamente sua presença em Market Places. É possível ver o resultado da digitalização nas massivas campanhas veiculadas nas redes sociais, onde os setores com maior índice de adesão são alimentação, vestuário, beleza e saúde.
Exemplo desse cenário, a marca de sapatos Arezzo viu suas vendas crescerem 10% em relação à Black Friday, recorde da marca. Com as lojas fechadas, os vendedores têm acesso a estoques virtuais e fazem a venda via plataforma.
Em meio a inúmeras ofertas, como ocupar um lugar de destaque no mercado virtual? O mix de marketing: preço, praça, produto e promoção já não representam soluções dinâmicas e velozes. A decisão de compra, no ambiente online, nem sempre é tomada por preço ou promoção.
Neste contexto os e-commerces precisam estar atentos, e muito, à performance das plataformas. O fator navegabilidade também é decisivo, uma experiência positiva do usuário aumenta as chances de conversão em vendas. Aliado a tudo isso, as configurações de SEO (otimização para mecanismos de busca), a redação criativa e precisa na descrição dos produtos e a acessibilidade são imprescindíveis para marca ganhar destaque.
