Para fazer, transformar

Pagu Senna
D3_Company
Published in
5 min readJul 1, 2020

Seria mais fácil se fosse verdade, mas fazer uma transformação digital não se resume a ter um site: é uma mudança muito mais ampla e contundente dentro da estrutura da organização.

Foi justamente dessa observação na prática que a D3 percebeu que não dá para fazer produtos digitais em empresas que nasceram na era pré-digital sem cuidar também de cultura, modelo de trabalho e mindset.

Fazer apenas o produto resolve uma parte do problema, mas não resolve o todo de uma forma estrutural e sustentável para a empresa que vai precisar cuidar e crescer esse produto sozinha no futuro.

Mas afinal, o que a D3 faz hoje?

Em resumo nós:
Entendemos o problema 👉 Fazemos 👉 (e para fazer) Transformamos.

Entender o problema

Todo cliente traz um problema para resolvermos. Ao longo dos anos, percebemos a necessidade e desenvolvemos a habilidade de esmiuçar o que de fato é o problema que o cliente quer resolver e com isso buscar melhores soluções junto com ele.

Nós somos apaixonados por problemas.

O que vem do cliente é um problema normalmente já atrelado a uma solução;
É nosso papel parar, entender e propor um caminho para chegar em uma solução que atenda as reais necessidades do negócio.

Fazer

É o que a D3 pratica há anos, o que sempre fizemos e continuamos a fazer de olhos fechados. É o nosso core.

Fazer envolve de fato pensar, criar e desenvolver o produto.

Transformar

Costumamos dizer que para fazer é preciso transformar.

Organismos/Corporações que nasceram em uma era pré-digital operam ainda em uma estrutura e um modelo de trabalho que não propicia o florescer de times e produtos digitais com mindset ágil.

Parte do nosso papel é, pouco a pouco, transformar essas estruturas e processos através do fazer e da entrega de resultado.

Nós precisamos criar um oásis, para que o fazer seja possível.

Quando chegamos na empresa, somos como um corpo estranho: o meio ainda não está acostumado e preparado para esse modelo de trabalho e mindset.
Por isso, criamos e crescemos um oásis, criando um lugar seguro e fértil para que tanto o time D3 quanto o time do cliente possam focar no fazer.

A D3 não entrega apenas um produto, ela transforma

Sabemos que o tema transformação digital é muito amplo, mas se pudermos fazer um recorte para explicar melhor a atuação da D3 podemos dizer que existe uma transformação em três lugares principais: no modo como as pessoas trabalham; na atualização dos processos que antes não eram digitais; e na criação de novos processos e interação com o cliente final, já em uma nova base totalmente digital.

Vamos de exemplos?

Modelo de trabalho

Duas principais mudanças acontecem aqui:

  1. Diferentes áreas de negócio e T.I. trabalhando juntas: é o fim do “abri um chamado pra T.I. fazer um negocinho pra mim”. Agora tecnologia é o negócio também. Especialistas de negócio passam a trabalhar dentro da squad com o time D3 junto com desenvolvedores, designers, líder de squad, líder de produto e integrados aos demais times de T.I. que participam do desenvolvimento do produto. Esse time multidisciplinar gera resultados extremamente ricos e valiosos: a área de negócio passa a entender melhor o processo de desenvolvimento e o time técnico passa a estar cada vez mais alinhado e engajado com os problemas do negócio.
    A mágica começa a acontecer aqui
  2. Mudança de mindset: de projeto para produto, de “tem que ter tudo até dia 10” para “vamos recortar para fazer entregas menores e frequentes e testá-las”. É a partir do fazer e do framework de desenvolvimento de produtos da D3 que o time do cliente passa a confiar no processo e aprende o valor de testar, errar rápido para aprender rápido e entregar valor frequente aos clientes finais. A grande professora no início dessa transformação é a entrega: assim que o time começa a sentir o prazer que é entregar valor para os clientes finais, muita transformação acontece.

Atualização dos processos

É sobre transformar e não apenas digitalizar.

Não é sobre digitalizar um processo ou dar uma cara nova para uma interface; é sobre reimaginar a experiência, reimaginando também os processos por trás daquela experiência.

Por exemplo, clientes da MRV em processo de renegociar seus contratos de compra de imóvel antes precisavam imprimir, assinar, reconhecer firma em cartório e enviar o documento para MRV por correio; agora, fazem isso em apenas alguns cliques assinando-o digitalmente direto na plataforma digital.

Para fazer isso acontecer, a squad precisou ir além da interface, reunindo as pessoas certas para tomar as decisões e trabalhar em conjunto para reimaginar esse processo de forma estrutural dentro das áreas envolvidas.

Criação de novos processos e interação com o cliente

Além da transformação de tudo o que já existia, essas mudanças formam a base ideal para criarmos novos processos e experiências que antes não existiam ou nem eram possíveis.

Seguem alguns exemplos de experiências que extrapolam processos já existentes e agregam valor para o cliente, ainda no contexto da MRV:

  • entregar conteúdos de educação financeira, com dicas relevantes para o momento da jornada em que se encontra, ajudando-o a tomar melhores decisões munido de informação e com mais transparência;
  • usar dados provenientes da obra do imóvel para contar pro cliente que sua piscina começou a ser construída;
  • usar a inteligência dos dados para montar uma proposta de negociação para pagamento do imóvel aderente ao perfil do cliente.

As possibilidades aqui são infinitas. É neste ponto que o produto e a transformação na forma como as pessoas colaboram passam a criar valiosas oportunidades para todo o negócio.

Pensar em transformação digital para além de um produto é de fato entregar valor real aos clientes: de nada adianta oferecer uma interface nova de interação se os processos por trás e o modelo mental das pessoas que estão pensando esse serviço segue o mesmo.

Pensar transformação apenas através de um novo produto só amplifica uma visão do passado, em novo formato.

Nós acreditamos que a real transformação e geração de valor para o negócio e para os clientes está nas pessoas que pensam e constróem essas narrativas.

A forma como as pessoas estão organizadas determina como elas irão colaborar.

Por isso, a transformação para além da interface se faz tão importante: mudando a forma como as pessoas colaboram, pensam no problema e tomam decisões, a empresa ganha um time que faz a transformação digital acontecer para além das squads de produto.

Para saber mais:

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