CAFÉ: VICIANTE E ENTRE OUTRAS COISAS
Sempre ouvimos que contra fatos não há argumentos, não é mesmo? Estudos realizados por vários especialistas no mundo apontam que cada brasileiro consome, em média, 5 kg de café por ano. Equivalente 1,3 mil cafezinhos ou 81 litros em 365 dias.
Mas o café sempre vem revolucionando, as nossas vidas estão cada vez mais corridas, então, a ABIS (Associação Brasileira da Indústria de Café) contabiliza que o mercado de cápsulas deve dobrar no ano de 2019.
Ele não é só um fenômeno nacional, ele também é mundial, mas não somente por ele ser ótimo para nos acompanhar pelas manhãs ou no café da tarde. É viciante e isso foi comprovado: quanto mais você toma café ao longo dos anos, é mais fácil ter a probabilidade de mudanças químicas no seu cérebro. Quanto mais cafeína, mais receptores de adenosina são produzidos, assim você precisa beber cada vez mais café para conectá-los e aí vem a dependência e os sintomas dela que são: dores de cabeça, cansaço e irritabilidade.
Em contraponto, ele tem muitos lados positivos na saúde, melhorando a nossa concentração, estimulando a memória, acelerando o metabolismo e protegendo o corpo do envelhecimento. Além de ajudar na prevenção de algumas doenças como o Alzheimer, diabetes tipo 2, depressão em mulheres, Parkinson, até o Câncer e problemas cardíacos.
Nos últimos anos uma pesquisa afirma que o café possui seus derivados, principalmente com cafeterias gourmets e personalizadas e com isso, o número de jovens, interessados na bebida, de 16 a 25 anos aumentou.
Conversamos com a nutricionista Caroline Del Bem, ela trabalha na chefia de uma rede de restaurantes e diz que o número de pessoas que tomam a bebida aumentou bastante desde o ano que ela entrou no estabelecimento (2012) até os dias de hoje. Antes menos cafés eram produzidos para os clientes, hoje ela mostra que os números aumentaram o dobro. Poucas pessoas após almoçar tomavam, agora ela afirma que a cada 10 pessoas, 8 consomem a bebida. Já tomou seu cafezinho do dia — ou cafezinhos?
