O mercado da Soja: benéfico ou maléfico?
Por: Carlos Eduardo, Gabriela Maraccini, Julia Rohrer e Juliani Souza
Hábitos alimentares mais conscientes e preocupados com a saúde estão populares. Entre eles, o veganismo tem atravessado a questão alimentar e atingindo outras esferas, boicotando empresas de vestuário e cosméticos que violam essa consciência. Os que optam por não consumir nada de origem animal podem recorrer ao consumo de soja como substituto.
- Benefícios da soja: A soja proporciona diversos benefícios para a saúde. O grão auxilia na redução dos níveis do colesterol ruim, o LDL, e ajuda a elevar os níveis de HDL, o colesterol bom. O alimento também possui isoflavonas, substâncias que ajudam a atenuar os efeitos da menopausa e evitar a perda de massa óssea.
- Malefícios da soja: Ela é rica em ácido fítico ou fitatos; substância que bloqueia a absorção dos minerais como o zinco e o Ferro, e em pequenas quantidades o cálcio. Contém ácidos graxos, que são principalmente gorduras poli-insaturadas Ômega-6. Quando você consome muitos alimentos ricos em ômega-6 na dieta, pode levar à inflamação e vários problemas de saúde. Existe a preocupação no meio médico, de que consumir produtos com alto teor de soja possa eliminar a função da tireóide em algumas pessoas, e provocar o hipotireoidismo.
Tanto os benefícios, quanto malefícios da soja são comprovados cientificamente, então evite o exagero e o excesso. É possível buscar outras fontes de proteína, como por exemplo, os legumes, além disso, um cardápio variado pode proporcionar mais satisfação e saúde ao seu corpo.
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A soja é o principal fator de exportação do Brasil, o grão é responsável por movimentar a economia do país. O Ministério da Agricultura, diz que foram 60,71 milhões de toneladas de soja comercializadas, representando aproximadamente 32,5% das exportações do agronegócio brasileiro, e 14% do total das exportações.
Calcula-se que, pelas distâncias entre os portos, estradas de terras, valor do frete e falta de caminhões são alguns dos principais fatores enfrentados pelos agricultores. Os cálculos de Bares, são baseados principalmente nos custos com o transporte da soja. O que ele colhe aqui roda pelo menos 1.300 quilômetros até o porto de Santarém, no Pará ou 2.100 quilômetros até Santos, em São Paulo.
O frete rodoviário do processo de encaminhamento da soja até os postos de abastecimentos nas principais regiões de fornecimentos e produtoras do grão, está 8% mais caro.
Portanto, a soja acaba sendo que um grão muito caro em suas revendas no mercado consumidor, devido a todos esses pontos ditos. Em restaurantes ao redor das cidades, alimentos substituídos pela soja, eles encarecem o preço demasiadamente, dando assim dificuldade para os vegetarianos terem o seu conforto e acessibilidade ao recurso do grão.
