O programa de culinária preferido do brasileiro na era da tecnologia

Marina Hernanz
Da Massa
Published in
2 min readAug 31, 2018

O MasterChef foi lançado na década de 90 no Reino Unido e, atualmente, tem programas nos EUA, Austrália e América Latina. O fenômeno é tão grande, que a palavra masterchef se tornou um adjetivo, quem nunca ouviu um elogio a uma refeição nos moldes de “está digna de MasterChef”?

A audiência do programa, veiculado pela Rede Bandeirantes, gira em torno dos seis pontos, o sucesso real é na internet. Toda terça-feira, dia da semana em que o programa vai ao ar, as redes sociais efervescem, principalmente o Twitter.

Jurados Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin, com a apresentadora Ana Paula Padrão

O programa lidera o ranking dos comentários, segundo o Social TV da Kantar IBOPE Media, que analisa o engajamento dos telespectadores no mundo digital, entre janeiro e junho, os realities de culinária geraram mais de 300 milhões de impressão (quantidade de vezes em que os tweets relacionados a atração de um gênero são visualizados. O levantamento mostrou mais; revelou que esse tipo de produção tem 31% de menções positivas e só 6%, negativas. Outro estudo, feito entre janeiro e julho, apontou que 47 programas culinários foram transmitidos na TV aberta e paga, quase 39 milhões de indivíduos consumiram ao menos um minuto desse conteúdo; considerando o tempo gasto hoje na internet, esse minuto é bastante tempo.

Um dos maiores motivos de o MasterCherf fazer tanto sucesso de público é a união da culinária com a competição. A maior parte dos programas brasileiros ensina o espectador a fazer receitas, os degraus, percalços e obstáculos até a vitória é o que mais chama a atenção e, de quebra, ter para quem torcer.

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