Fama no mundo virtual, solidão na vida real

Victoria Teixeira Leite Liscio
Dados e Jornalismo
Published in
1 min readJun 13, 2018

Por Victoria Teixeira Leite Liscio e Felipe Salazar

Fernando*, um jovem alto e magro, estava sentando frente ao computador já haviam 5 horas. Com as mão suadas e cabelos por lavar, Fernando* andava cada vez mais ansioso por vitórias. Como muitos jovens de sua idade, gosta de jogar “World of WarCraft”, “LoL” e “DotA 2”. Mas o que era pra ser apenas um entretenimento ganhou contornos dramáticos quando ele se viu passando 12 horas em frente ao computador e gastando R$ 4.000 por ano com games que, até certo ponto, são gratuitos.

“Não sabia lidar com problemas familiares e a minha falta de habilidade com a vida social”, conta Fernando, que mora em São Paulo. “Encontrei nos games aquela sensação boa de poder e reconhecimento”.O estudante de Administração só se deu conta de que precisava de ajuda quando passou a ir mal na faculdade por causa das intermináveis horas em frente ao monitor”

Foto Ilustrativa

Em geral, a timidez e a solidão são características em comum dos viciados em games, que começam a desenvolver o vício em games quando ainda jovens.

Alguns viciados podem ainda apresentar condições associadas, como fobia social ou Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

*Os nomes foram trocados”.

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