Quando o uso da tecnologia vira vício?

Felipe Salazar
Dados e Jornalismo
Published in
2 min readApr 11, 2018

Por Victoria Teixeira Leite Liscio e Felipe Salazar

O videogame, como a maioria das tecnologias, possui vários atributos positivos, e principalmente, negativos causados pelo uso excessivo ou pela falta de controle dos pais. A internet e jogos eletrônicos estão ao alcance de muitos jovens atualmente, e junto a isso, criando uma realidade virtual prejudicial à saúde. A facilidade na vida de muitos se torna algo nítido em associação a serviços, resolução de problemas e até mesmo momentos de lazer. Esse ponto se destaca consideravelmente com a participação de jovens e um uso inadequado do próprio elemento em questão. A juventude sempre se demonstrou curiosa a novas criações, e o mercado de tecnologia, como a de jogos virtuais, se torna um ponto de destaque em toques a novas problemáticas a essa camada social que, generalizando, diante dos claros vícios e mal estar, parece buscar fugir da realidade e dos problemas.

Videogames, na teoria, deveriam ser uma atividade de lazer. Pesquisas recentes demonstram com clareza essa situação delicada, com alguns países, por estudos internacionais, apontarem que quase 10% das pessoas são viciadas nessa tecnologia. Como quase 50% delas afirmando a necessidade de fuga da realidade. Até mesmo a OMS (Organização Mundial de Saúde) considerou esse ano o vício de jogos de videogames como um distúrbio mental.

Manuel Marques, atuante psicólogo que foi questionado pelo tema, afirma: “…tais atitudes fazem o sujeito perder a noção do tempo online, se esquecendo por completo da própria vida, o que o leva a não conseguir se concentrar em outras tarefas perde completamente a autonomia na realização de atividades diárias, devido ao fato de não conseguir “desconectar-se” criando um isolamento da família e amigos, esse comportamento é gerado por um pensamento, como “só consigo estabelecer contatos sociais pela internet, pois se as pessoas me conhecerem pessoalmente não vão gostar de mim”, e na realidade se sente culpado quando usa a internet… ”

Foi lançado um filme denominado “Jogador n°1”, feito pelo Steven Spielberg. Esse filme critica precisamente essa questão do vício em jogos, explorando uma sociedade completamente vinculada a um servidor mundial e todos os efeitos que aquele jogo pode causar, tanto positivos (fator de amizade e diversão), quanto negativos (violência, mudança de humor exagerada, competitividade inadequada, etc). A mensagem principal do filme é afirmar que a realidade precisa ser vivida por ser real e com isso é possível observar uma má organização do tempo vindo de muitos jogadores na própria vida real como uma crítica a realidade.

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