Um problema existente na vida de muitos
Por Victoria Teixeira Leite Liscio e Felipe Salazar
Rennan Oliveira, 21 anos, morador da cidade do Rio de Janeiro, ainda está tentando finalizar o curso de Psicologia. No entanto, um problema é existente em sua vida que o impede de focar em suas obrigações: O vício em jogos eletrônicos. Enquanto tentava se lembrar a origem disso tudo, ele apenas conseguia exclamar o quanto sufocante estava sendo o ensino-médio em relação a todas as matérias e a pressão de fazer o Enem junto a escolha de alguma faculdade. Tirando as obrigações e atividades secundárias (como curso de inglês), Rennan via o mundo dos jogos como uma forma de esquecer a realidade e poder se sentir confortável a respeito de si mesmo sem nenhuma pressão.
No entanto, essa atividade se tornou mais e mais frequente, principalmente com seu envolvimento em jogos não só eletrônicos, mas também onlines, onde ele é capaz de compartilhar e enfrentar outros jogadores reais em situações envolvendo a busca pela vitória. “Acho que é tudo por causa da competição. A vida tem disso e no jogo, pelo menos parecemos ter mais chances de alcançar algo sem tanta dificuldade”.