Sempre em Adoração
Estamos sempre adorando. Adoração não é música, mas basicamente um estilo de vida. Porém adoração não se remete somente ao divino.
Abraham Maslow, um certo psicólogo, afirma que a nossa maior necessidade é o auto-reconhecimento, que nos leva ao auto-amor e auto-estima. A linha de raciocínio nos leva desconsiderar tudo abaixo de nós. Se há alguma forma de divindade — sendo Deus/deuses/deusas — estes existem a fim de validar a existência humana, para sermos tudo que podemos ser. Adoramos a nós mesmos, inclusive nas nossas igrejas…
Faz sentindo ouvindo certos tipos de sermões, e participando de certos tipos de igreja onde há um antropocentrismo e não um teocentrismo: “você é mais do que vencedor”, “nada pode te vencer”, “libere o poder que há em você”… Outro exemplo é observando as práticas de “jejuns” a fim de dobrar ou mover a mão de Deus para realizar algum pedido ou capricho humano. Porém biblicamente essa não é a verdade. Existimos para a glória de Deus, e não Deus para nossa glória, nossa satisfação e nosso entretenimento. Isso nos leva ao amor de Deus, ajuda de Deus, e a estima de Deus… teocentrismo.
Por isso que Salomão começa o capítulo 5 de Eclesiastes ensinando que quando nos aproximamos de Deus, fazemos isso em silêncio, pois temos muito para ouvir e aprender:
“Quando você for ao santuário de Deus, seja reverente. Quem se aproxima para ouvir é melhor do que os tolos que oferecem sacrifício sem saber que estão agindo mal. Não seja precipitado de lábios, nem apressado de coração para fazer promessas diante de Deus. Deus está nos céus, e você está na terra, por isso, fale pouco. Das muitas ocupações brotam sonhos; do muito falar nasce a prosa vã do tolo. Quando você fizer um voto, cumpra-o sem demora, pois os tolos desagradam a Deus; cumpra o seu voto. É melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir. Não permita que a sua boca o faça pecar. E não diga ao mensageiro de Deus: “O meu voto foi um engano”. Por que irritar a Deus com o que você diz…