Sessão virtual de cocriação e os pilares do Design Thinking

Julio Diniz
Dadosfera
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3 min readMay 5, 2020

Recentemente conduzi a facilitação de uma sessão virtual de cocriação e diferente de experiências anteriores, nas quais havia a opção presencial, estávamos no início do isolamento social. Não seria nada prudente concentrar aproximadamente 40 pessoas em uma sala e correr um risco desnecessário. Caso fosse uma empresa tradicional e ainda caminhando nos passos da transformação digital, provavelmente o workshop seria cancelado.

Pilar Experimentação

Por sorte nossa, trata-se de um cliente com DNA inovador e profissionais que abraçam a experimentação. Este é um dos pilares da abordagem do Design Thinking (DT), na qual sou fã incondicional e utilizo no meu dia a dia desde o início de 2017. Não poderia ser diferente na DataSprints, onde encontramos uma maneira de aplicar essa tão famosa abordagem ao universo de dados.

Como não incorporar esse conceito para algo diferente? O que adianta criar labs, acrescentar um ‘digital’ no nome de uma iniciativa, criar eventos sobre inovação e não estar disposto a lidar com a incerteza? Desculpem pelo leve desabafo, quem atua em empresas onde o foco é a geração de valor pelos dados irá me entender.

Nesse post, mostrarei brevemente como nós da DataSprints combinamos uma plataforma de comunicação e um software de colaboração online para ao final da sessão alcançarmos este resultado:

Feedbacks extraídos da sessão

Pilar colaboração

A riqueza dos dados, informações e ideias geradas está intimamente ligada à diversidade (formação, função, senioridade, personalidade) dos participantes e da construção colaborativa. Para que o pilar da colaboração emerja, as pessoas precisam se sentir à vontade para expor seus pensamentos sem repressões, com momentos individuais e em grupo, cujas decisões são tomadas de acordo com a maioria. Uma exceção à regra é quando existe o papel do decisor (decider em inglês, utilizado no método Design Sprint), mas que não foi aplicado no workshop em questão.

Visão geral do whiteboard online criado e informações resultantes

Pilar empatia

Chegamos então ao terceiro e último pilar, não menos importante e no meu ponto de vista o mais difícil de ser incorporado: empatia. Pode ser definido como a capacidade de entender emocionalmente o outro, sem preconceitos e julgamentos. Trazendo para o nosso contexto, perceber dificuldades e necessidades de áreas distintas, ter visão sistêmica, entender como o auxílio mútuo e a priorização de ações é corporativa e não individual.

Feedbacks extraídos da sessão

Concluímos que projetos de dados são similares a projetos de TI, mas possuem suas próprias especificidades. Ao contrário de projetos de aplicativo ou software, projetos de dados requerem até mesmo uma linguagem e um conhecimento prévio específico dos integrantes. Dessa forma, a Sprint de Dados, metodologia própria da DataSprints surgiu com o nascimento da empresa e vem sendo paulatinamente construída por meio dos erros e acertos de projetos reais em pequenas, médias e grandes empresas, além de startups.

Estamos abertos a ouvir sua experiência com facilitações para projetos de dados. Comente! Se tiver interesse em conhecer mais sobre esta abordagem de cocriação, envie um email para comercial@datasprints.com .

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Julio Diniz
Dadosfera

Travelholic, problem solving mindset, Alpha Consultant at DataSprints. See my professional update activity at: https://bit.ly/3eyTdc8