Peer to Peer: Encontro com o CEO

DB Server
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8 min readJul 15, 2021

Ontem todos os Peers da DBSP tiveram o Encontro com o CEO, Verner Heidrich para que ele pudesse passar um overview geral sobre em que momento estamos, quais desafios estão sendo enfrentados e sobre o futuro do tão amado modo de trabalho, Home Office.

Nossos Peers fizeram algumas perguntas que o Verner respondeu ao longo de sua apresentação e nós transcrevemos esse encontro especial para vocês. Confira:

Porque foi criada a DBSP e não dado continuidade a DBServer com unidade em São Paulo?

A DBServer é uma empresa reconhecida no Sul e a história vem na frente da empresa. Já em São Paulo não tínhamos história nenhuma, tínhamos apenas produtos para mostrarmos nossas habilidades como oferta de automação de testes. Viemos para São Paulo com automação, outsourcing e posicionamento de Design Building mas era muito difícil traduzir essas ofertas. Os clientes nos recebiam muito bem com o trabalho do Elias, nosso Gerente de Desenvolvimento de Negócios, mas era difícil de virar negócios. Muito desse trabalho está ligado a autonomia que conquistamos de Porto Alegre e até cito em meu artigo no Medium sobre como conquistamos essa trajetória através da autonomia e um diálogo mais próximo que o cliente estava esperando e culminou com a marca DBSP e com o mote “Your Partner in Digital”: como uma declaração de princípios, afinal é um princípio ser parceiro no digital dos nossos clientes, quem chega para ajudar, sabendo o que precisa ser feito e sabendo que precisa ser entregue e fazendo as entregas.

O que os clientes sempre esperam de nós? E qual o propósito da DBSP?

Eles sempre esperam esse nível de excelência, qualidade e um compromisso com a entrega que sempre buscamos fazer. E tudo o que eles esperam estão presentes em um parceiro de realidade e “Your Partner in Digital” é um princípio para nós. A pergunta do propósito também está ligada aqueles princípios mais inspiracionais, globais… se você for ver o da Uber é algo como “transportar o mundo”, mas sendo um pouco “menos globalizado” eu diria que nosso propósito que podemos trabalhar com o tempo seria o do olhar da Ecologia Profunda, que é a relação entre todos os seres vivos que formam algo muito maior, e o mote “Your Partner In Digital” é uma semente para isso, pois trabalhamos de forma integrada para fazer as coisas.

Como surgiram as Unidades de Negócios (BUs) e suas estratégias?

Nós entendemos que essa quantidade de serviços que estão ligadas ao digital e desenvolvimento de software possuem muitas disciplinas e poder separar isso baseado em expertises nos dá muita força. Esse foi um dos principais motivos para termos as BUs e também para que o Partner pudesse entender melhor o que podemos ofertar. E é interessante pontuar que cada BU não compete entre si, cada um tem seus OKRs, suas metas, seu jeito de se desenvolver, de ir pro mercado e elas atuam de forma integrada, mas não buscamos um nivelamento para todas elas, pois elas são desconectadas no seu desenvolvimento e nas suas ambições e isso dá muita força e autonomia para as lideranças.

Quando entramos no mercado de São Paulo e vimos que os clientes possuíam necessidades de propostas envolvendo agility, inovação e desenvolvimento de produtos, olhamos para isso e vimos o contexto que estávamos: mundo VUCA, competição, negócios precisando passar por transformação digital e tudo tem que ser mais rápido, mais acessível e com menos riscos. Aí pensamos, o que seriam os habilitadores para isso? Unidades de Negócios separadas em Produtos Digitais, IT Services, Agility e Plataformas Digitais.

Pode comentar um pouco sobre as BUs?

A BU de Agility é a arte de combinar práticas ágeis, gestão de produtos, ferramentas e cultura organizacional para fazer a coisa certa, do jeito certo. Então fazemos com o time de consultores, PM, PO, Scrum Master e todos os agilistas: Gerenciamento de Produto; Implementação de Práticas Ágeis; Ajudamos o cliente a escolher, adotar, customizar, configurar e manter ferramentas pra gestão; E, focamos em cultura organizacional que nos ajuda muito aqui internamente, temos um olhar muito cuidadoso de uma empresa ágil de verdade e a cultura é a base disso tudo. O Thiago e a Camila nos ajudam muito a implementarmos e fomentarmos nossa cultura ágil organizacional interna.

Já a BU de Produtos Digitais tem muito de Design, onde temos o encontro do que é humanamente desejável, o que dá pra fazer com as tecnologias e o que é viável para os orçamentos, através disso, encontramos uma solução. Design está muito ligado ao desenvolvimento de software e no meio disso temos as etapas: Entregar soluções rodando; Experimentação e capacidade de trabalhar com autonomia independente das grandes governanças e práticas da TI para poder ver se tudo está ficando de pé e ver o valor que pode ser entregue e chegar no nível de produtização que é muito do Desenvolvimento de Software relacionado ao símbolo infinito do DevOps, onde sempre procuramos colocar a melhoria continua no olhar de produtos ao implementar práticas que deixam o produto cada vez melhor.

E complementando, temos a BU de Plataformas Digitais, com olhar ligado aos serviços e a infraestrutura dessas coisas todas que os produtos digitais precisam, principalmente Cloud, temos os projetos de DevOps, automação de esteira e um novo negócio: serviços gerenciados para fazer a operação para nossos clientes, através de um modelo chamado ZTO (Zero Tickets Operations) que é um serviço onde podemos achar a raíz do problema para resolvê-lo junto ao time de desenvolvimento. Tem muito do DevOps, tem muito de SRE Services e resolver tickets definitivamente.

Quais os clientes da DBSP no momento?

Os recentes são o Banco Votorantim, Galderma, Natura e ConectCar (que não é tão novo assim). Já os mais antigos temos: EMBRAER, Restoque, Grupo Boticário, Fundação Zerrenner, Klabin, Dasa, Centauro, Carrefour, Zurich, Superdigital e Sanofi que são uma base histórica da DBSP e que possuem alto nível de exigência no digital e na área de TI. Nos orgulha muito ter todos como cliente. Um dos primeiros foi o Carrefour e começamos o trabalho à distância desde Porto Alegre e isso nos gerou muita coragem para desbravarmos o mercado no estado de São Paulo.

O que a DBSP busca no momento?

Estamos em busca de mais clientes para termos maior movimentação interna de Peers, maior aprendizado sobre as tendências e práticas. Lembrando que um cliente de uma BU é um potencial cliente para as demais BUs, pois todas estão ligadas. O crescimento da nossa unidade é muito interessante, de 2019 a 2020 chegamos em mais de 100 Peers (pessoas colaboradoras trabalhando na DBSP), já de 2020 para 2021, acreditamos que nosso faturamento cresça em 61% e em o percentual de Peers cresça em 51%. A gente entende que conseguimos atingir nossos objetivos sem sacrificar nada, isso é, sem deixar a qualidade e a vida das pessoas de lado.

A DBSP possui planos de expansão internacional?

Temos parceiros internacionais desde quando estávamos em Porto Alegre como DBServer, como a PragmaTeam na Australia, Linx na Coreia do Sul, Lojas Renner no Uruguai e na Argentina, GetNet no México, Dell nos Estados Unidos, WebSan no Canada, AEL é uma empresa que tem um dos maiores acionistas é uma empresa de segurança aviônica em Israel e muito mais.

Quem puxa atualmente essa expansão internacional é o Luiz, nosso COO e Líder da BU de IT Services e a Maressa, nossa CSM. No raciocínio que o mundo precisa de desenvolvimento, o câmbio está favorável para o Brasil e muitas pessoas querem trabalhar no exterior para morar fora, estamos com novas parcerias em Portugal, Inglaterra e estamos em busca de parceiros nos EUA.

Vocês contratam pessoas de qualquer lugar do Brasil?

Sim, temos praticamente um escritório em cada canto do país, só em São Paulo temos pessoas de 12 cidades e no país todo temos Peers em Fortaleza, Olinda, Campo Grande, Goiânia, Curitiba, S. José dos Pinhais, Porto Alegre, Osório, Rio de Janeiro, Florianópolis, Garopaba. Esse é o resultado pós pandêmico.

Quais desafios que a DBSP enfrenta atualmente?

A primeira é o recrutamento de novos Peers, pois é baseado em novas vagas que nossos clientes buscam através da BU de IT Services. A segunda é manter a DBSP atrativa e fortalecer o vínculo com nossos Peers e buscar vida longa com as pessoas colaboradoras e com nossos clientes. Outra grande dificuldade é balancear preços e remunerações, a medida que o mercado se torna mais demandante de software, os salários ligados a pessoas desenvolvedoras de software sobem e as empresas que contratam não querem que o preço do serviço suba, por isso precisamos refletir o quanto temos que valorizar o nosso trabalho. E ligado a isso temos que aumentar nossa percepção de valor para nossos clientes.

Podemos considerar a DBSP uma startup?

Como mentalidade sim, pois procuramos ser ágeis, fazemos adaptações rapidamente, ajustamos o que for preciso e temos uma estrutura enxuta e participativa, além de termos coragem de criar novas coisas, então a “cultura startup” temos sim, mas sobre receber investimento externo não e também não começamos do zero, nosso início em 2017 teve muito apoio dos serviços de Porto Alegre que ainda são compartilhados.

Qual a visão da DBSP no modo de trabalho pós pandemia?

Bom, pessoas que já foram contratadas em cada canto diferente do Brasil devem ficar do jeito que estão, pois isso já foi combinado com nossos clientes, agora pessoas que estão na mesma cidade do cliente em home office, vamos ter que negociar caso a caso, porque em termos de DBSP queremos ter o modelo misto, temos nosso escritório no WeWork que eu gosto muito e por mim mesmo vai ter dias que eu vou querer trabalhar em casa e quando tivermos reuniões de liderança eu faço questão de estar presente, mas hoje a gente faz tudo remoto, podemos fazer combinações nesse novo modelo que é super flexível e queremos manter isso. Sobre as regras que vão vir, vamos definir depois e clientes que vão querer presencial, vamos negociar e mostrar que boa parte das coisas podem ser feitas em home office, como outras, não.

Mini glossário DBSP:
- Peers >
Toda pessoa colaboradora ao entrar na DBSP ganha a nomenclatura Peer, ou seja, um par. Sempre buscamos, como pares, construir ambientes colaborativos e ágeis.
- Partners >
O nosso propósito é ser “Your Partner in Digital”, isso é, quando temos um novo cliente, ganhamos um parceiro e nos dedicamos a ser um parceiro no mundo digital, por isso a nomenclatura Partners para se referir aos nossos clientes.
- BUs >
Os serviços que oferecemos são separados em Unidades de Negócios, em inglês, Business Units e como o Verner mencionou, nossas BUs não competem entre si, e sim, se complementam.

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