O Índice das Referências Bibliográficas: Como Estudar

Fernanda Yuukura
Deadlines
Published in
3 min readMar 9, 2018
Biblioteca projetada pela agência de arquitetura holandesa MVRDV em colaboração com o Tianjin Urban Planning Design Institute, China.

Introdução

Criei este blog com o intuito de publicar e reunir todos os conteúdos que viesse a produzir, como uma espécie de journal e portfólio ao mesmo tempo. Logo, o Deadlines se tornou uma ferramenta de suporte para organizar meu aprendizado, onde passo a limpo todas as minhas anotações de estudos e processos criativos, transformando nas publicações que aqui se encontram. Outro ponto maravilhoso é que me permite acessar meu portfólio e acervo de qualquer lugar, além de consequentemente se tornar uma possibilidade de compartilhar conhecimento com outros colegas que estejam no mesmo processo. Foi a forma que encontrei de me motivar e deixar minha noção de evolução profissional um pouco mais palpável.

Dito isso, recentemente tive o insight de aplicar a mesma ideia a todas as referências bibliográficas que julgasse interessantes e que não necessariamente se encontram ao final das publicações, como um grande índice ou guia para consulta e atualizado sempre que possível. Chamarei por Índice das Referências Bibliográficas (IRB) e será repleto de artigos, livros, PDFs, hiperlinks, videos, etc. dentro das áreas de conhecimento abordadas pelo blog e organizado por listas de temas. Estou adotando esta metodologia de estudo de forma experimental e bastante pessoal, mas nada disso exclui o fato de qualquer um ser super bem-vindo a consultar o índice também. Outra dica que dou, a quem tiver interesse, é se inspirar na estrutura dele para desenvolver o seu como bem entender.

É importante ressaltar que este índice atuará como um roteiro de estudos autodidatas, baseado em ementas de disciplinas e cursos para montar cada lista de temas. A maioria das universidades e escolas disponibilizam livremente esses arquivos na internet, use isto a seu favor. Por exemplo, a princípio, usarei no meu índice os programas curriculares de alguns cursos da UFMG como base — universidade onde estudo atualmente — e eventualmente adicionarei conteúdos complementares. Eis uma ótima forma de estudar por conta própria, principalmente quando a oferta de vagas em determinadas disciplinas é escassa ou quando você não tem acesso direto ao curso. Entretanto, tenha em mente que nada disso substitui a educação formal, ela é de suma importância para a sua formação pessoal e profissional, pois te fornece não só novos pontos de vista e detalhamento expositivo (que talvez seriam muito mais difíceis e demorados de se obter sozinho), bem como possibilita trocas de experiências e contatos profissionais (o famoso Networking).

Processo de estudo e assimilação:

  1. Analisar os programas curriculares das disciplinas e cursos escolhidos;
  2. Reunir a bibliografia básica e complementar: procure na internet, compre nas livrarias ou vá à biblioteca;
  3. Fazer fichamentos e resenhas dessas obras;
  4. Elaborar ensaios e resumos baseados nos tópicos de roteiro das aulas (Se constar no programa curricular. Se não, monte seu próprio roteiro);
  5. Procurar desenvolver ao menos um “objeto-exercício” sob os conceitos aprendidos, caso a disciplina aborde atividades práticas.

Ao final do estudo, se bem feito, você não só terá aumentado o seu repertório como terá várias peças de portfólio e conteúdos ‘originais’ para consultas e usos futuros.

Espero que gostem e que este material também sirva de apoio aos estudos de vocês. ♥

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Fernanda Yuukura
Deadlines

Designer, ilustradora, fotógrafa. Ao menos tentando.