O por enquanto de sempre do convite
Por Dayse Cardoso em 2016
Será que minto
Quando ainda não digo
Nem escrevendo nas suas costas suadas com meus dedos
Nem escrevendo na rede
Ou onde você possa ver
Nem gritando aos quatro ventos
Apenas sussurro baixinho antes de dormir
Todos os dias
Não quero nada que me faça querer matar ou morrer
Quero que enquanto esse amor fluir nos fortaleça
E gostaria de saber
Do afeto que acontece
No silêncio entremeado de gemidos
Quando minha alma é tocada numa visceral delicadeza
E, numa débil fragilidade, contempla
Num sonho de jardim, de palco ou de ruínas
A imaginação te amar
E amo quem vc é
Quem imagino que seja
E quem possa querer ser
Algo em mim te escolheu como minha inspiração
Sentir a visceralidade de algum agora seu já é bonito
Me olhe como um hermano qdo eu disser
Ou como vc quiser
Só não se assuste
Preciso ficar nua
Uma voyer