Analista conta como foi agredido por manifestantes acampados na Paulista

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2 min readApr 4, 2016
Foto: Francisco Toledo/Democratize

Mattheus trabalha como Analista de Sistemas, e se considera um homem apolítico. No dia 29 de março, levava sua amiga de Curitiba para passear na Avenida Paulista, quando foi brutalmente espancado por manifestantes acampados em frente ao prédio da Fiesp.

O processo de radicalização e de violência continua em São Paulo.

No dia 29 de março, Mattheus acabava de encontrar sua amiga de Curitiba na cidade. Ela nunca havia tido tempo para conhecer os pontos turísticos da cidade, então eles começaram pela Avenida Paulista — a mais famosa da capital.

Ela, com um vestido vermelho, caminhava com Mattheus até chegar em frente ao prédio da Fiesp. “Ela achou lindo a bandeira do Brasil no prédio, então fomos lá ver”, nos contou o analista. Mattheus se considera um apolítico. Homem religioso, deposita sua fé apenas no cristianismo, se considerando apartidário — porém, sempre lembrando durante a entrevista que isso não significa ser despolitizado. Ambos não sabiam o que ocorria de fato na Fiesp nos últimos dias.

O analista passou dias fora de São Paulo. Estava com seus filhos em Santa Catarina, resolvendo problemas particulares.

Mas isso não poupou nenhum dos dois.

Veja a entrevista abaixo, exclusiva do Democratize com Mattheus.

Reportagem por Francisco Toledo e Carol Nogueira

Todo conteúdo desta reportagem é material da agência Democratize — para utilizar entre em contato no Facebook ou pelo e-mail: democratizemidia@gmail.com

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