Capitalismo do bem
O capitalismo é uma engrenagem devastadora com uma habilidade única de criar, inovar e exigir. Em 1820, 94% dos seres humanos estavam abaixo da linha da pobreza , em 2011, 17%. A necessidade do sistema de criar novos meios de consumo, puxa a inovação para o máximo, a condição criativa do ser humano. Um dos exemplos positivos disso é o fato de nos últimos 13 anos, por avanços na tecnologia da saúde, a taxa de mortalidade infantil caiu por 49%.
Para Michael Porter, a próxima etapa do Capitalismo é o Valor Compartilhado. Para ele, resolver os problemas da sociedade, muitas vezes criado pelo próprio capitalismo, é o próximo boom financeiro do capitalismo. Explorar, e resolver estas ineficiências, será altamente positivo para margem das empresas. Um exemplo disso é desenvolver tecnologias para diminuir o uso de agua, preparar substitutos alimentícios para acabar com a fome, como soylent, ou ate mesmo criar maneiras mais efetivas de reciclar.
Para Porter empresas devem entender que precisam visar lucros sustentáveis, e abandonar as necessidades de lucros imediatos, movidos por acionistas. Para ele, empresas devem entender que pensamento de longo prazo para uma empresa multinacional não é 10, 20 ou 30 anos, mas sim 50, 100, 200 anos.
Porter define as 3 grandes mudanças que empresas devem passar. Primeiramente repensar seus produtos e serviços. Um exemplo seria criar uma linha mais nutritiva para combater a epidemia de obesidade. Segunda empresas devem redefinir sua cadeia de valor, para investir em tecnologias que iram economizar dinheiro a longo prazo, como placas fotovoltaicas. Por ultimo, trabalhar para melhorar a situação de fornecedores. Um exemplo disso foi um programa de reeducação e linha de financiamento da Nestle para produtores de Cacau, que aumentou a renda dos mesmos por 300%.
