As oportunidades que tive na Conta Azul até chegar ao Design
Em fevereiro de 2022, completei 4 anos de jornada na Conta Azul. Neste artigo, vou contar como foram as mudanças na minha carreira, passando pelo atendimento até me tornar designer de produto.
Antes de entrar na Conta Azul, eu já havia experimentado a indústria, me formado como técnica em eletromecânica e trabalhado com atendimento em um despachante de veículos. Todas estas experiências foram passageiras, afinal, eu ainda não havia me encontrado profissionalmente.
Lembro bem quando iniciei minha jornada na Conta Azul e não sabia ao certo como seria minha trajetória, meu pensamento sempre foi o de poder experimentar novos caminhos e crescer neles.
O que me trouxe para a Conta Azul?
Quando fiz meu técnico, eu já conhecia pessoas que trabalhavam aqui e sempre ouvia falar muito bem. Elas diziam: “Gi, você tem que vir para cá! Você vai amar trabalhar aqui”.
Além da cultura e estilo da empresa serem completamente diferentes de onde eu trabalhei, o que mais brilhou meus olhos foi ver na Conta Azul um mar de oportunidades para me desenvolver profissionalmente.
Minha chegada
Quando decidi tentar uma vaga, passei no processo seletivo para ser encantadora de clientes.
⭐ Ter experiência com atendimento me ajudou a entrar na Conta Azul.
Para quem não sabe, Encantadores de Clientes é o nome oficial do time de atendimento da Conta Azul. Isso porque o principal objetivo da equipe, ao receber uma ligação, é proporcionar a melhor experiência ao cliente.
Meu canal de atendimento preferido sempre foi o telefone. Eu gostava de entender a dúvida do cliente e ajudá-lo da maneira mais humanizada.
Poder ouvir do cliente que você salvou o dia dele fazia tudo valer a pena.
Ali eu senti, de verdade, o impacto que temos no dia a dia das empresas e me apaixonei por esse propósito.
Oportunidades de mudança
Após quase um ano trabalhando como encantadora, recebi a proposta de migrar para o time de Sucesso do Cliente para atuar no projeto de NPS da Conta Azul.
NPS (Net Promoter Score) é uma métrica utilizada para mensurar o nível de satisfação dos usuários. Por meio de uma nota de 0 a 10, ela mede a relação dos clientes com a marca.
Aprendi muito nessa etapa, evoluí para além do atendimento, atuando na gestão estratégica da pesquisa de NPS. Isso foi importante para eu desenvolver a prática na área de pesquisa (mal sabia eu que isso iria abrir mais portas num futuro próximo).
Mas, eu ainda não me sentia realizada, era como se o atendimento e o NPS fossem apenas degraus para algo mais grandioso.
Meu desejo de mudar
Em outubro de 2020, passei a ter um olhar mais crítico e sério para a minha carreira. Até então, a oportunidade de mudança veio da empresa, e agora eu queria descobrir meu próximo passo.
Comecei a me questionar o que eu gostava mesmo de fazer e até quando eu ia esperar que sugerissem por mim.
Para isso, fui buscar ajuda. Procurei entender o que os profissionais de outras áreas faziam. A Conta Azul abre esse espaço, temos a liberdade de conversar com quem e quando quisermos, e eu aproveitei essa oportunidade.
Conversei com uma pessoa referência de cada área: um líder de engenharia, uma product manager, uma product designer e foi aí que percebi no design uma ligação muito forte com meu perfil.
Conversei com o head de design, e ele percebeu que seria interessante trazermos a pesquisa de NPS para o time de Design.
⭐ Ter trabalhado com pesquisa me ajudou a migrar para a área do Design.
Entrada no time de Design como UX Researcher Ops
Em janeiro de 2021, foi oficial: passei a fazer parte do time de Design. Ingressei no time como UX Researcher Ops, dando continuidade à estratégia de NPS, mas agora muito mais conectada ao trabalho dos product designers.
Como UX Researcher, dentro de um time de Operations, eu tinha um trabalho mais teórico e voltado para a estratégia de pesquisa. Ajudava os designers a verificarem se suas pesquisas estavam dentro das nossas diretrizes, e apontava para eles as críticas que levantávamos nos relatórios de NPS.
No dia a dia, percebi que, para ser uma boa researcher, precisaria expandir meu conhecimento em design, ser mais generalista.
Também participava de Collabs (nossa cerimônia em que todos opinam na demanda de um designer, em alguns lugares chamada Design Critique) e comecei a sugerir mudanças nos protótipos, pensando na usabilidade. Percebi que era isso que eu queria fazer de verdade.
Eu tinha muita vontade de colocar em prática as mudanças que imaginava para o produto e, como Product Designer, isso seria possível.
E o medo de pedir de novo para mudar?
Em julho de 2021, compartilhei meu desejo com nossa head de design. Confesso que não sabia exatamente o que esperar, afinal, eu falei que não me via mais atuando com o NPS e queria trilhar um novo caminho.
A resposta foi muito melhor do que eu esperava! Juntas, montamos um plano de migração para trabalhar nos seis meses seguintes e, durante esse tempo, eu já tive oportunidades de assumir pequenas demandas como designer de produto.
⭐ Ter participado das Collabs e ter expressado minha vontade adiantou uma mudança que poderia levar anos.
Em janeiro de 2022, me tornei oficialmente designer de produto. Sinto que, a cada dia que passa, estou no lugar certo, fazendo o que amo.
Aprendizados
O maior aprendizado que tive foi a prática do autoconhecimento. Porque não me conhecer fazia com que eu deixasse que outras pessoas tomassem decisões por mim.
A partir do momento que eu tomei minhas próprias decisões, me senti mais confiante para expressar minhas vontades.
Outro aprendizado que quero compartilhar e também fica aqui como dica, caso você esteja passando por um momento de escolha de carreira, não se preocupe tanto em decidir algo para fazer pelo resto da vida.
Eu tinha essa crença de que “minha carreira é só uma”, tenho que escolher algo para “ser”: ser uma advogada, ser uma médica, ser uma engenheira.
Depois que tomei consciência de que sou livre para fazer a escolha que eu quiser e tudo bem mudar de rumo, me libertei dessa pressão. Eu não preciso querer fazer isso pro resto da minha vida. Enquanto eu me sentir feliz, continuarei.
Percebo que estar numa empresa como a Conta Azul, que nos permite e incentiva a fazer mudanças em nossas carreiras, fez toda a diferença para mim.
Deixo meu incentivo para você buscar um lugar onde tenha a liberdade de fazer suas escolhas e tenha oportunidades de experimentar novos caminhos.
Compartilha comigo nos comentários, você já pensou em migrar ou já migrou de carreira? Como foi a sua experiência?
