Ludmila Rocha
Conta Azul Design
Published in
2 min readAug 29, 2019

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Dica do designer Azul, ep.1 — Metodologia Rose, Bud e Thorn aplicada a pesquisas qualitativas

Mafra, no lounge da Conta Azul Joinville

Hoje iniciamos a série “Dica do designer Azul” aqui no nosso blog. A cada 15 dias, um designer da nossa equipe trará uma super dica de algo que faz no seu dia a dia e que influencia positivamente a sua atuação profissional. Vale tudo, desde um hábito, uma leitura, até a utilização de uma metodologia ou ferramenta.

O primeiro a participar é o product designer Rodrigo Mafra. Mafra, como é mais conhecido, tem 29 anos, é mineiro (um dos vários mineiros da nossa equipe), formado em Design pelo Centro Universitário Una e pai do pequeno Dieter.

Antes de passar a atuar como product designer, há cerca de cinco anos, trabalhou como UI e como consultor independente de branding. Na Conta Azul há um ano e meio, ele ajuda a aprimorar a Conta Azul Mais, nossa plataforma de gestão para contadores.

A dica do Mafra está ligada a pesquisas qualitativas:

“Minha dica para os colegas designers é utilizar Rose, Bud, Thorn (Rosa, Brotar, Espinho, na tradução literal) uma metodologia descrita pela Kimberly Crawford, no blog Atomic Object. Essa metodologia consiste em colher insumos de usuários durante pesquisas qualitativas e depois marcar com cores distintas o que for identificado como positivo (Rose), como oportunidade (Bud) ou como negativo (Thorn).

Cada designer reúne os insumos onde preferir: num papel, em post-its, num documento. E depois os marca com as cores definidas. Por exemplo: verde para o que é Rose, amarelo para o que é Bud e vermelho para o que é Thorn.

Coisas apontadas como positivas ou como negativas podem ser diversas e ter relação com processos, produtos, funcionalidades, atendimento. E as identificadas como oportunidades, são algo que podemos investigar melhor e, quem sabe, implementar futuramente.

Depois de fazer essas marcações, o ideal, que estou começando a fazer agora, é compartilhar isso com todas as pessoas interessadas do time. A ideia é pensar juntos a melhor forma de aproveitar essas informações para melhorar nossos produtos.

Outra coisa bacana é compartilhar essas percepções também com o chapter de Design. Assim, é possível encontrar interseções entre a nossa atuação e a de colegas, além de oportunidades de duplar numa cocriação, etc.

Esse método é muito usado, por exemplo, na Lyft, uma empresa da rede de transportes dos Estados Unidos.

Sugiro que você avalie se faz sentido no seu contexto e, se perceber que sim, experimente. Tem sido bem útil pra mim!”

Então é isso, caro leitor. Se experimentar a metodologia, depois nos conte nos comentários como foi a sua experiência, combinado? Até a próxima!

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