Design Especulativo e a pandemia do COVID-19

Henrique Medina
Design em Tempos de Pandemia
12 min readSep 2, 2020
Estufas individuais permitem que os hóspedes façam refeições enquanto mantém o distanciamento social. Fonte: Dezeen

Em 2020, a pandemia do novo coronavírus promoveu mudanças nos mais diferentes âmbitos do cotidiano humano. O modo como interagimos no trabalho, com amigos, vamos às compras e nos divertimos precisou ser reinventado, propiciando o surgimento de novas soluções de design e tecnologia.

É em meio a estas invenções, adaptações e, principalmente, incertezas, trazidas pelo contexto atual da pandemia, que o design especulativo, também conhecido como design prospectivo, mostra o seu potencial enquanto meio de buscar e projetar caminhos para um futuro que seja desejável para todos nós.

Entretanto, antes de abrirmos uma discussão acerca do design especulativo, e como ele vem atuando, e pode vir a atuar, no contexto da pandemia do COVID-19, precisamos compreender o que é o campo do design e o papel que o profissional desta área desempenha em nossa sociedade, bem como o significado por trás das palavras especulação e prospecção.

Um pouco sobre design, especulação e prospecção

Fonte: Unsplash

Primeiramente, o design é um campo difícil de ser delimitado, até mesmo para os pesquisadores e teóricos desta área. Para tanto, podemos nos basear nas definições de dois autores do ramo: Rafael Cardoso e Vilém Flusser.

De acordo com Cardoso, em “Uma Introdução à História do Design” (2008), Editora Blucher, “ a origem mais remota da palavra design está no latim designare, verbo que abrange ambos os sentidos, o de designar e o de desenhar”. Rafael Cardoso entende o design como uma consequência de três processos globais históricos interligados, que ocorreram entre os séculos XIX e XX:

  • a industrialização, que precisava reorganizar como os produtos seriam comercializados a fim de atender mais consumidores e ganhar variedade de escolhas;
  • a urbanização moderna, responsável por adequar as grandes metrópoles às grandes concentrações populacionais;
  • a globalização, que integra a comunicação com redes de transporte e com o comércio e possui sistema financeiro e jurídico para regular todo o seu funcionamento.

Já em “O mundo codificado“, da editora Cosac Naify , Flusser define primeiro a palavra design como verbo e substantivo (página 181):

“Em inglês a palavra design funciona como substantivo e verbo (circunstância que caracteriza muito bem o espírito da língua inglesa). Como substantivo significa entre outras coisas: ‘propósito’, ‘plano’, ‘intenção’, ‘meta’, ‘esquema maligno’, ‘conspiração’, ‘forma’, ‘estrutura básica’, e todos esses significados estão relacionados a ‘astúcia’ e a ‘fraude’. Na situação de verbo — to design — significa, entre outras coisas ‘tramar algo’, ‘simular’, ‘projetar’, ‘esquematizar’, ‘configurar’, ‘proceder de modo estratégico’. A palavra é de origem latina e contém em si o termo signum, que significa o mesmo que a palavra alemã Zeichen (‘signo’, ‘desenho’). (…) ”

Na página 184 da mesma obra, Flusser explica o que veio a se tornar o vocábulo design;

“(…) design significa aproximadamente aquele lugar em que arte e técnica (e, conseqüentemente, pensamentos, valorativo científico) caminham juntas, com pesos equivalentes, tornando possível uma nova forma de cultura”

Em síntese, o design pode ser compreendido como uma área do conhecimento que busca solucionar os mais diversos problemas advindos da sociedade, por meio da criação de projetos, metodologias e da manipulação de atributos visuais e materiais no meio em que vivemos.

Já conceituar os termos especulativo e prospectivo é uma tarefa bem mais simples. Segundo o dicionário online de língua portuguesa Michaelis:

  • Especular: Estudar algo com atenção e minúcia, do ponto de vista teórico.
  • Prospectar: Analisar ou sondar algo profundamente (um texto, os sentimentos e pensamentos de alguém etc.).

O design especulativo

Agora que compreendemos um pouco sobre o campo do design, e o significado atrelado as palavras especular e prospectar, já podemos ter uma breve noção do que trata o design especulativo, ou prospectivo. Utilizado por Anthony Dunny e Fionna Raby, no livro “Speculative Everything. Design, Fiction and Social Dreaming” (2013):

O design especulativo é uma abordagem que, com base na observação do presente e no uso do imaginário, visa a criação de projetos conceituais que nos levem a um futuro próximo desejável, promovendo o debate acerca de tendências sociais e tecnológicas.

Podemos entender melhor sobre como isso se dá, na prática, ao observarmos um projeto de design prospectivo criados pela Google: o seu óculos inteligente de realidade aumentada Google Glass.

Utilização do óculos Google Glass. Fonte: Gfycat.

A gigante da tecnologia apostava em um futuro em que a realidade aumentada estaria presente na realização das tarefas mais básicas do cotidiano e, para isso, criou um dispositivo inteligente em forma de óculos. Com ele, seria possível navegar na internet, tirar fotos através de comandos de voz, visualizar mapas e rotas em realidade aumentada, fazer chamadas de vídeo, visualizar informações básicas como agenda, postagens em redes sociais, ações na bolsa de valores, dentre muitas outras funcionalidades.

Entretanto, sua especulação com relação ao futuro próximo não foi bem sucedida, o que resultou em um dispositivo caro e com algumas vulnerabilidades, suficientes para que o projeto fosse oficialmente descontinuado.

Uma das maiores fraquezas do projeto diz respeito à privacidade, tanto do usuário do óculos quanto das demais pessoas ao seu redor. A resistência de grande parte da sociedade ao amplo uso de instrumentos que poderiam servir para fomentar a gravação indiscriminada da imagem das pessoas, e consequentemente do seu âmbito particular, acabou por encerrar a trajetória do produto, que mal havia sido iniciada.

Ainda assim, atualmente, a empresa aposta em uma nova versão do óculos, voltada para o uso corporativo.

Perspectiva teórica sobre o Design Especulativo

Vale ressaltar que o design especulativo em muito diferencia-se da ficção científica que, nem sempre, preocupa-se com a verossimilidade do cenário proposto, e geralmente aborda ocorrências à centenas ou milhares de anos à frente da nossa realidade. O design especulativo busca, através da análise da sociedade e do contexto em que elas vivem hoje, prospectar períodos temporais não muito distantes (de 5 à 15 anos).

Ele tem potencial para redefinir o modo em que vivemos atualmente, como nos diz Ginsberg e King:

“Design especulativo utiliza a dimensão do futuro para criar possibilidades no presente”.

Ao especular, a preocupação do designer não deve residir na predição exata e objetiva de um futuro próximo, muito menos na criação de soluções que só serão úteis daqui 50 anos, mas sim imaginar futuros possíveis e usá-los como ferramentas para compreender melhor o agora e fomentar o debate acerca de futuros desejáveis e não desejáveis.

À seguir, temos uma representação gráfica de uma das principais teorias do design prospectivo: os quatro cones do espectro especulativo, dos autores Dunne & Raby:

Cones do Espectro Especulativo, de Dunne e Raby. Adaptação.

Nele, os autores definem diferentes tipos de futuros, partindo do presente: os futuros prováveis, os futuros plausíveis, os futuros possíveis e os futuros preferíveis. O design especulativo almeja trabalhar num espectro entre os cones do Provável (o que, naturalmente, tende a acontecer) e do Plausível ( que considera situações menos prováveis, porém ainda possíveis de acontecer).

Em suma, ele utiliza como base o futuro que provavelmente virá a acontecer para considerar algumas formas de inovação plausíveis que nos levem até o Futuro Preferível, ou Desejável.

Neste aspecto, é importante que o designer, ao prospectar sobre os Futuros Preferíveis, trabalhe com evidências (informações possíveis de serem encontradas no presente ou no passado). Elas nem sempre seguem um mesmo padrão de coleta, podendo surgir através de uma observação da realidade mais subjetiva e sensível, de um olhar mais matemático e racional, ou ainda de perspectivas oníricas e ficcionais.

Design Especulativo e a pandemia do COVID-19

Diante do que foi exposto, pudemos compreender melhor sobre como se dá o processo de especulação no design, teorias a esse respeito e alguns exemplos presentes no nosso cotidiano. Mas, afinal, qual o real impacto do design especulativo para as sociedades do presente?

Acredito que esta pergunta possa ser respondida ao observarmos o contexto mundial de pandemia que estamos vivendo hoje (ano de 2020, quando essa postagem foi escrita). Provavelmente, se houvesse uma prospecção acerca de um futuro pandêmico, há alguns anos atrás, tecnologias poderiam ter sido desenvolvidas e implementadas com maior antecedência, minimizando o impacto do vírus SARS-CoV-2 na sociedade atual.

Além disso, durante a pandemia, a maneira como nós nos relacionamos mudou muito, bem como a forma como consumimos produtos e marcas. Através deste contexto, os designers podem especular acerca de demandas e problemáticas presentes na atualidade, para então prospectar possíveis caminhos que nos levem à um futuro pós-pandêmico desejável.

Neste aspecto, tecnologias, mudanças e inovações que surgiram em meio a pandemia, ou a partir de insights proporcionados pela mesma, podem impactar também em um futuro próximo, trazendo melhorias de vida para as sociedades e buscando soluções para problemáticas que, até então, eram negligenciadas. O modelo de trabalho remoto, soluções de limpeza autônomas, ferramentas e metodologias para a manutenção da saúde física e mental e formas de conter a propagação de vírus e bactérias em ambientes e espaços públicos são alguns dos inúmeros tópicos que a pandemia do novo coronavírus trouxe à discussão, e que podem, e devem, dar subsídio a atuação de nós, designers, a partir do presente.

A difusão do home office

Fonte: Unsplash

Mesmo com o fim da pandemia, a modalidade de trabalho home office continuará sendo adotada por alguns de seus colaboradores, afirma CEO do Twitter. No Brasil, uma empresa multinacional no RJ, que emprega 150 funcionários em sua área administrativa, resolveu entregar o seu prédio e adotar totalmente o modo de trabalho remoto, como forma de contenção de custos.

O ganho de produtividade, a flexibilização dos horários e a economia financeira estão entre os principais benefícios apontados pelas empresas que adotaram o home office. Algumas delas apontam, inclusive, algumas mudanças no âmbito colaborativo já nos próximos anos.

“Nossa intenção é transformar os nossos escritórios em ambientes de convivência. O propósito do escritório vai mudar, ele vai ser o lugar de networking, de contato”, diz Benjamim Quadros, CEO da empresa de tecnologia BRQ.

Diante deste cenário de mudanças, cabe ao profissional do design prospectar a respeito de ferramentas e metodologias que otimizarão estas relações de trabalho remoto, bem como pensar em escritórios mais seguros (do ponto de vista da saúde) e alternativas que tornem o custo destas instalações mais acessível, tendo em vista os casos em que o trabalho presencial ainda se fará necessário.

Busca por saúde

Mulher praticando yoga. Fonte: Unsplash

A pandemia do novo coronavírus também fez com que as pessoas, em decorrência da quarentena e do isolamento, repensassem a importância da manutenção da saúde física e mental. O aumento da procura por yoga, por exemplo, exercício que combina técnicas de respiração e meditação e ajuda a combater a depressão e a ansiedade, pode nos levar à um futuro próximo em que estas práticas estejam mais presentes em nosso cotidiano, promovendo saúde e bem estar para as sociedades.

O aumento da busca por práticas de meditação, terapia psicológica online, exercícios físicos domiciliares e telemedicina, alerta para a necessidade de apps, plataformas e metodologias de mediação que entreguem estes serviços de forma mais eficiente, tendo em vista que as formas convencionais de consumo de serviços (onde o usuário desloca-se até o local de atendimento/prestação de serviço), vai contra o isolamento social e, inclusive, ao imediatismo vivido nas rotinas das sociedades pós-modernas.

Soluções de tecnologia

A tecnologia é uma grande aliada do design especulativo, afinal, prospectar um futuro onde a mesma não se faça amplamente presente torna-se algo inimaginável. Durante a pandemia, ela tem possibilitado diversas inovações nos âmbitos de higienização e desinfecção, mediação de interações e de apoio às prestadoras de saúde e serviços, por exemplo.

Interfaces de interação sem toque

Interfaces que funcionam por gestos mid-air, através de sensores de aproximação ou por comandos de voz possuem a grande vantagem de não utilizarem o toque e, portanto, impedir a propagação de vírus e bactérias através de suas superfícies. Investir em projetos que utilizam este tipo de tecnologia pode nos levar a um futuro próximo em que a propagação de doenças infecciosas poderá ser mais facilmente contida, evitando, quem sabe, uma nova pandemia.

Tecnologia permite que os botões de um elevador sejam acionado através de um sensor de aproximação. Fonte; Ultraleap.
Quiosque de autoatendimento que usa tecnologia de detecção de sinais vitais e sem toque em aeroportos. Fonte: Elenium Automation.
Luminária acionada pela introdução da mão no arco descrito pela estrutura Foto: Estúdio Guilherme Wentz

Dispositivos de desinfecção

Seu uso vem sendo implementado principalmente em locais de grande circulação de pessoas, e/ou de maior risco de contágio, como clínicas e hospitais. A permanência deste tipo de tecnologia, depois da pandemia, representaria um grande avanço na questão de prevenção da disseminação das mais variadas doenças infecciosas.

Dispositivo que usa comprimentos de onda específicos (UVC) para matar vírus e bactérias. Fonte: Healthe
Da designer Noemi Saga, luminária equipada com lâmpadas UV promove a desinfecção de objetos de uso cotidiano Foto: Noemi Saga
Sapateira do designer Ronald Sasson promove a desinfecção das solas através da luz UV. Foto: Estúdio Ronald Sasson

Repensando as viagens aéreas

Em meio ao contexto da pandemia, o estúdio de design PriestmanGoode criou um projeto denominado Pure Skies, considerado “à prova de futuras pandemias”. Ele consiste, basicamente, em projetar uma experiência de viagem aérea mais segura (do ponto de vista da saúde) e imersiva.

Luz UVC e calor são usados ​​para limpar a cabine.

A tinta que muda de cor no tecido do assento pode informar aos passageiros que a cabine está limpa e que elementos anti-higiênicos, como bolsas, ainda precisam ser removidas das costas dos assentos.

A iluminação multicolorida foi pensada para tranquilizar os passageiros. Ciano — a cor da luz ultravioleta — e roxo sinalizam o processo de limpeza, antes de mudar para tons mais quentes de pêssego e amarelo, durante o voo.

Mais informações sobre o projeto podem ser conferidas aqui.

Uma pequena “provocação”

Através deste link uma matéria super interessante em que professores da Unesc especulam sobre o mundo pós-pandêmico pode ser lida. Os depoimentos apresentados podem nos sugerir possíveis cenários para prospecções, nos fazendo refletir sobre como o profissional do design poderá impactar nesta futura realidade, e qual o impacto que a mesma trará para esta profissão.

Considerações finais

Embora a predição exata do futuro seja algo impossível de ser realizado, o exercício de prospecção e especulação, no âmbito do design, se faz extremamente necessário e deve ser encorajado, principalmente ao considerar futuros diversos (ainda que plausíveis), como o da pandemia que estamos vivendo hoje. Para tanto, é importante ressaltar:

  • O designer deve observar o presente com sensibilidade e empatia, considerando diferentes costumes, culturas, demandas e demais características específicas de diferentes públicos;
  • O trabalho em grupo e a troca de conhecimentos multidisciplinares enriquecem o trabalho do designer, uma vez que o design nasce para suprir as demandas dos mais variados nichos presentes na sociedade, e não de si próprio.
  • O design faz parte de uma vasta rede de serviços, portanto, as tomadas de decisão deste profissional poderão impactar muito além do público alvo para o qual se está projetando.

Referências

CARDOSO, Rafael. Uma Introdução à História do Design. São Paulo: Edgard Blucher, 2008.

FLUSSER, Vilém. O mundo codificado: por uma filosofia do design e da comunicação. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

AMSTEL, F. V. Design Especulativo e Ficção Projetual. Usabilidoido, 2018. Disponível em:<http://www.usabilidoido.com.br/design_especulativo_e_ficcao_projetual.html#:~:text=Design%20Especulativo%20%C3%A9%20uma%20abordagem,sociais%20e%20tecnol%C3%B3gicas%20do%20presente.>. Acesso em 16/08/2020.

AMSTEL, F. V. Afinal, o que é ficção projetual?. Usabilidoido, 2015. Disponível em:<http://www.usabilidoido.com.br/afinal_o_que_e_ficcao_projetual.html>. Acesso em 16/08/2020.

SILVA, Tiago Alcântara. “Ok, Glass”: testamos os óculos inteligentes da Google. Tecmundo. Disponível em:<https://www.tecmundo.com.br/google-glass/42333--ok-glass-testamos-os-oculos-inteligentes-da-google-video-.htm>. Acesso em 14/08/2020.

Dunne, Anthony and Fiona Raby (2013). Speculative Everything. Design, Fiction and Social Dreaming. Cambridge: The MIT Press.

Mitrović, Ivica (2015). Introduction to Speculative Design Practice. Speculative, [21 — ?]. Disponível em: <http://speculative.hr/ en/introduction-to-speculative-design-practice/>. Acesso em 16/08/2020.

CARDEAL, Ariel. Como o Design ajuda a antecipar os Futuros — criados por nós. Medium, 2018. Disponível em: https://medium.com/professional-time-traveler/como-o-design-ajuda-a-antecipar-o-futuro-criado-por-n%C3%B3s-4cd75cc26b3b. Acesso em 16/08/2020.

ZMIEVSKI, Eduardo. Design Crítico Especulativo: Um Resumo de Tudo Aquilo que Você Precisa Conhecer. Medium, 2018. Disponível em: <https://medium.com/@eduardozmievski/design-cr%C3%ADtico-especulativo-um-resumo-de-tudo-aquilo-que-voc%C3%AA-precisa-conhecer-ad42204fdb01>. Acesso em 16/08/2020.

BARROS, Camila; MACHADO, Lara. (Re)inventando futuros possíveis: Design crítico e especulativo. 13º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design. Joinville (SC): Univalle, 2018.

GRANATO, Luísa. Twitter avisa que funcionários podem fazer home office para sempre. Exame, 2020. Disponível em:<https://exame.com/carreira/twitter-avisa-que-funcionarios-podem-fazer-home-office-para-sempre/>. Acesso em 30/08/2020.

RESEARCHREPORT. Reopening: The Tech-Enabled Office In A Post-Covid World. CBINSIGHTS, 2020. disponível em:<https://www.cbinsights.com/research/report/reopening-office-tech-work-post-covid/>. Acesso em 30/08/2020.

BIGARELLI, Stela Campos. Companhias já aderem ao home office permanente. Valor, 2020.Disponível em:<https://valor.globo.com/carreira/noticia/2020/06/08/companhias-ja-aderem-ao-home-office-permanente.ghtml>. Acesso em 31/08/2020.

LIMA, Marcelo. Design na era pós-pandemia. E+, Estadão, 2020. Disponível em:<https://emais.estadao.com.br/noticias/casa-e-decoracao,design-na-era-pos-pandemia,70003398485>. Acesso em 02/09/2020.

HITTI, Natashah. PriestmanGoode redesigns air travel for post-pandemic life with Pure Skies concept. Dezeen, 2020. Disponível em:<https://www.dezeen.com/2020/07/31/priestmangoode-air-travel-post-covid-pure-skies-concept/>. Acesso em 02/09/2020.

--

--

Henrique Medina
Design em Tempos de Pandemia
0 Followers

Bacharel em Design Digital pela Universidade Federal de Pelotas e amante da arte e da tecnologia.