CONEXÃO

Design Experimental
Design Experimental
14 min readApr 14, 2021

“Sandoval, catimbozeiro,
De manhã, me visitou,
Me deixou erva-de-cheiro
Pra fazer defumador.” …

Assim inicia a estrofe da música Defumador (Ouça a música aqui), de Gloria Bomfim e também a nossa caminhada a respeito do projeto Religião — Armas para a PAZ. Um trabalho integrado de três disciplinas do curso de pós-graduação em Design Estratégico e Inovação do IED-SP — Design Etnográfico, Design de Serviços e Design Experimental.

A partir da música, realizamos u ensaio etnográfico em que discorremos sobre uma análise do contexto da letra ligada a Religião Umbanda, identificamos um personagem a ser explorado, o seu perfil, comportamentos (presença, performance e ação), legitimadores (ethos, pathos e logos) e desajustes, para os quais propusemos soluções. (Link para visualização da etapa)

Aprofundando o mergulho no tema, iniciamos uma busca conceitual, pelo entendimento do que poderiam ser “Armas para a PAZ”. A partir do estudo dos significados de Armas, Guerra e Paz, no contexto da Religião, além dos seus valores — estético, simbólico e funcional.

Diante das descobertas dos significados de Armas, Guerra, e Paz, no contexto da Religião, constatamos que mais do que um conjunto de crenças e práticas sociais relacionadas a algo ou a uma entidade sagrada, a Religião pode ser um instrumento para a guerra, mas também para a paz.(Link para visualização da etapa)

A religião tem sido ao longo dos anos utilizada repetidamente como arma para a guerra, seja servindo de fundo para justificar um conflito de outra natureza, ou por seus próprios dogmas levados ao máximo do radicalismo. Aqui a religião dá margem a milhares de possibilidades de conflitos, e muitos deles ocasionados pelo preconceito, o que entendemos como base de desenvolvimento do nosso trabalho.

Porém, a religião também possui como uma de suas funções legítimas, a missão de tornar o mundo mais pacífico, sendo um instrumento para a PAZ, esta vista não como ausência total de conflitos, mas sim como a convivência com respeito e tolerância à divergência. De modo que, uma das formas de fomentar a paz é por meio do diálogo, que deve ser realizado de forma respeitosa, harmônica e acolhedora.

Partindo dos conceitos estudados, desenvolvemos o CONEXÃO, um experimento gastro-afetivo, cujo objetivo era submeter pessoas de crenças distintas a conversarem sobre temas sensíveis e controversos, e experimentarem a possibilidade do diálogo — nossa arma para a paz.

Diretrizes
Conflito: Pessoas que não se conhecem, mas tem a informação sobre suas crenças, estabelecem uma série de pré-conceitos e tem dificuldade de enxergar o outro sobre um ponto de vista não religioso.

Arma: O diálogo realizado de maneira que gere conexão e proximidade, pode quebrar as barreiras e construir pontes.

Experimento: Durante um jantar virtual, 2 participantes: um Umbandista e um Agnóstico participam de dinâmicas, visando estabelecer um diálogo, demonstrando seus valores e discutindo sobre seus pontos de vista, para responderem, uma questão central: “Sua crença é o que te define?”

JPara desenvolvermos o desenho da jornada, utilizamos os conhecimentos da disciplina de Service Design, da qual trouxemos a ferramenta de service blueprint para nos auxiliar na definição de cada etapa.

Trabalhamos as macro etapas: pré-evento, evento e pós-evento; e todo o detalhamento de atividades realizadas no front e backend, além de elementos emocionais, utilizados para estimular os sentidos dos convidados

Planejamento das etapas:

Para o evento propriamente dito, dividimos o jantar em 3 fases principais, intituladas “Compartilhar”, “Mergulhar” e “Celebrar”.

Compartilhar: Primeira conexão entre os participantes, por meio de uma dinâmica de “quebra-gelo”.

Mergulhar: Troca de opiniões e pontos de vista a partir de questões sobre a vida e espiritualidade

Celebrar: Reflexão sobre a percepção de pessoas que convivem com os convidados em relação a ele, e da questão central: “Sua crença é o que te define?”

SERVICE BLUEPRINT

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PROTOTIPAÇÃO

A experiência que propusemos aos participantes Diego (umbandista) e Gerônimo (agnóstico) iniciou-se antes mesmo do jantar propriamente dito. A nossa grande aposta neste projeto, estava no diálogo e interação entre os participantes, e para tanto, tivemos um desafio a mais, o ambiente virtual, imposto pelas restrições da pandemia do Covid19. Desta forma, para conseguirmos alcançar nossos objetivos, e os convidados conseguirem interagir, nosso maior foco foi promover dinâmicas e interfaces digitais, para gerar conexão e a participação efetiva dos dois desconhecidos. (Link para visualização da etapa)

Para o bom desenvolvimento da dinâmica do jantar, prototipamos uma série de peças e interações, para que tudo funcionasse como o esperado.

Protótipo para a interação da etapa 1 do jantar — COMPARTILHAR

Questionário 1 — Preferências: Questionário para preenchimento prévio, sobre preferências. O questionário serviu de referência para a montagem de um moodboard, que seria compartilhado na hora do jantar, onde, a partir da exposição do material, cada participante iria se apresentar.

Protótipo para a interação da etapa 2 do jantar — MERGULHAR

Questionário 2 — Se eu fosse você: Cada convidado, sabendo a religião um do outro (e nada mais), responderia perguntas sobre vida e espiritualidade aos olhos do outro participante, e no ápice do jantar essas perguntas seriam contrapostas e cada um saberia como o colega respondeu. Esse questionário precisou ser reformulado quando um dos participantes entendeu a proposta como desconfortável, e colocou em dúvida sua participação no evento. A partir desse momento entendemos que o conflito não precisaria estar presente ou ser colocado como uma questão para atingirmos nosso objetivo. Concluímos que seria mais produtivo manter esse questionário, mas utilizá-lo apenas como uma ferramenta prévia de reflexão, sem expor as respostas individuais no momento da conversa.

Protótipo para a interação da etapa 3 do jantar — CELEBRAR

Questionário 3 — Escolhendo o cardápio: Visando reforçar a ideia de acolhimento ao longo do jantar, inicialmente iríamos propor que os convidados escolhessem o cardápio um para o outro (com base nas preferências alimentares de cada um), como se fossem recebê-lo em suas próprias casas. No entanto, a logística para isso mostrou-se extremamente complexa, por razões de segurança durante a pandemia, e para garantir a dinâmica do experimento sem interrupções, optamos por enviar um menu selecionado por nós mesmos.

Questionário 4 — O que seus amigos pensam de você?: O segundo questionário tinha o papel de traduzir quem era aquele convidado por meio do olhar de seus amigos, familiares, colegas, etc. O questionário deveria ser encaminhado para 10 amigos, que teriam que escolher uma palavra para definir o participante. As respostas seriam compiladas em uma carta digital, com fotos (também selecionadas no pré-evento) e mensagens construídas a partir das palavras, que foram utilizadas na etapa “Celebrar”.

O Menu
Para o jantar foram projetados três pratos, escolhidos de acordo com cada uma das etapas estabelecidas pela dinâmica do jantar, a partir do conceito de (comfy foods, comidas fáceis de se fazer/pedir e servir na própria casa).

Na fase de abertura — Compartilhar, foi escolhido como entrada — pão e vinho, símbolo universal da partilha. Na fase seguinte — Mergulhar, oferecemos um aperitivo, uma tábua de frios/queijos (obedecendo às restrições alimentares de cada um) — aqui o alimento traz um ar de descontração para a dinâmica, como se estivesse em um bar conversando. Além disso, a escolha desse alimento, teve uma importância funcional — se alimentar e manter uma boa conversa sem interrupções (o que no ambiente virtual se tornou indispensável). Por fim, na etapa Celebrar — uma pequena sobremesa — torta holandesa, remetendo a momentos de alegria e confraternização.

Mesa
A mesa do jantar foi pensada para criar uma ambiência aconchegante e intimista, que favorecesse a interação e conexão, mesmo a distância. A ideia era que eles pudessem recriar, cada um em sua residência, o ambiente mais similar possível, como se ambos estivessem, de fato, compartilhando uma mesa ao vivo.

Para tanto, deveriam ser enviados à casa dos participantes uma cesta, contendo os alimentos do jantar, mais elementos cenográficos, como um tecido branco (para forrar a mesa), velas brancas, taça de vinho, e flores.

TESTANDO A DINÂMICA

Um dia antes do jantar ocorrer com os convidados, a equipe simulou a experiência entre si, com um moderador e duas pessoas representando os convidados. Esse momento foi crucial para entender o fluxo de cada etapa, tirar o que não funcionava e polir aquilo que parecia ser o mais adequado durante a noite para alcançarmos nosso objetivo.

Enquanto exercitávamos a dinâmica, recebemos a mensagem de um dos participantes colocando em dúvida a sua participação no evento. Por conta do questionário que deveria preencher com a visão do outro participante, Diego (o convidado umbandista) ficou receoso sobre o propósito do experimento, afirmou que não gostaria de participar caso o foco fosse provocar um conflito desrespeitoso e desnecessário. A partir do feedback do participante, imediatamente reformulamos o formato do questionário, retirando o confronto das perguntas, e deixando apenas a abertura para discutirem da maneira que entendessem. (Link — áudio do participante)

Aqui também alteramos as perguntas que faríamos na etapa “Mergulhar”, pois com o teste, percebemos que as questões previamente selecionadas poderiam ser repetitivas/maçantes e, portanto, modificamos o conteúdo. Além disso, entendemos qual seria o tempo mais adequado para cada trecho da noite, tendo sempre em mente que, ao longo do jantar, isso deveria ser flexível e se ajustar ao ritmo dos participantes.

Por fim, conseguimos bater o martelo na ordem em que apresentaríamos os conteúdos tanto do início da dinâmica quanto do final. Seguimos para o dia do evento.

MONTAGEM DO EVENTO

A montagem das cestas para o jantar:
Para a realização da experiência, em decorrência das restrições da pandemia, tivemos algumas dificuldades na concretização do planejado. Em substituição à cesta de vime, escolhemos uma caixa que eles poderiam usar em casa posteriormente, e não precisasse ser descartada. As embalagens foram feitas em papel cartão — material sustentável e de fácil reciclagem.

No dia do evento, os participantes receberam uma caixa branca com todos os itens necessários para participarem da jornada, e uma carta contendo algumas instruções para a experiência. Todos os pratos foram embalados com o nome de cada fase, de forma a serem revelados um a um, conforme as etapas do jantar.

Cada cesta continha:
* 3 pratos embalados em papel cartão
* Uma taça
* Vinho
* 3 velas
* Um tecido branco para forrar a mesa
* Uma carta escrita a mão

O EVENTO

No dia do evento, enviamos as caixas para a casa de ambos os participantes e solicitamos que gravassem um vídeo enquanto abriam as caixas, para compartilharem conosco sua experiência. (Link para a apresentação da dinâmica durante o jantar)

O jantar foi conduzido por uma moderadora do início ao final. Seu papel era importante para organizar a experiência e certificar-se de que ambos os convidados compreendessem as atividades e estivessem à vontade entre si no decorrer da noite.

Boas vindas e apresentação

Durante as boas-vindas, foi exibido um mapa de mesa para que, na medida do possível, ambos arrumassem seus respectivos ambientes da mesma forma.

Seguimos, então, para as regras do jantar:

FASE I — COMPARTILHAR
Após a introdução, iniciamos, então, a fase “Compartilhar”, primeira das três que seguiriam ao longo da noite. O intuito, aqui, era quebrar o gelo e fazer com que eles ficassem mais à vontade na presença um do outro, abrindo caminho para um diálogo mais denso na fase seguinte.

Os participantes foram instruídos pela moderadora a abrirem a primeira embalagem na noite, contendo o pão, e servirem-se do vinho, e com base nas imagens projetadas no moodboard — deveriam apresentar-se. A integração foi instantânea entre os dois, e ficamos surpresos ao notar que o moodboard teve pouca relevância para essa troca inicial. É importante, também, lembrar que os participantes eram do sexo masculino, brancos, cisgêneros, da mesma faixa etária e de contextos familiares semelhantes.

FASE II — MERGULHAR
Aqui, iniciamos a etapa que trataria do diálogo mais introspectivo e conflitante. Duas pessoas de crenças díspares, trocando entre si suas visões sobre temas como o propósito da vida na Terra, perda e espiritualidade. Instruídos a abrirem o segundo prato, Diego e Gerônimo deveriam discorrer sobre as perguntas que apareciam na tela, conforme fossem apresentadas.

As perguntas apresentadas foram:
1- Qual o propósito da vida na Terra?
2- Vale tudo no amor e na guerra?
3- Como você lida com a perda?
4- Se você soubesse que tem apenas mais um dia de vida, o que faria?
5- Que influência a espiritualidade tem na sua vida?

É interessante ressaltar que, além das perguntas expostas aos convidados, temas paralelos de conversa foram surgindo, como quando Diego questionou Gerônimo sobre seu conhecimento em relação à Umbanda e ambos trocaram sobre o assunto de maneira delicada e respeitosa.

FASE III — CELEBRAR
A proposta da última fase da experiência gastro-afetiva era fechar o encontro com algumas reflexões sobre religião e comportamento. Queríamos entender o quanto a religião de cada um havia impactado na impressão individual que os participantes tiveram um do outro, e se isso prejudicaria de alguma forma a vivência de ambos.

Para iniciar essa terceira fase, optamos por iniciar com a provocação de uma análise mútua entre os convidados:

Solicitamos que cada um escrevesse uma palavra que definisse o companheiro no chat da conversa. Esse processo de definição pela escolha de uma palavra foi modelado para confrontarmos — a percepção de dois desconhecidos, após uma conversa sobre religião — sob pontos de vista opostos — com as definições de pessoas que os conhecem intimamente. A partir dessa visão gostaríamos de perceber se um diálogo, mesmo protagonizado por pessoas tão diferentes, poderiam criar conexões, no contexto da humanidade e da fraternidade, criando empatia e afinidade.

Este foi o ponto chave do nosso experimento. Não tínhamos a menor ideia do que poderia acontecer nessa interação. Porém como resultado tivemos duas pessoas que não apenas se respeitaram, mas que conseguiram enxergar valor um no outro. As palavras escolhidas foram “experiência” para definir Diego e “valoroso” para definir Gerônimo, definições que se encaixavam perfeitamente na nuvem de palavras que os amigos de cada um escolheram, no questionário — “O que seus amigos pensam de você?”.

Ainda nessa trilha, levantamos mais uma questão: “Sua crença é o que te define? “, uma pergunta para provocar a reflexão e deixar o caminho aberto para discutir sobre que interferência a religião tem na conexão entre as pessoas.

Gerônimo respondeu que de certa forma, sim, é algo que define cada um. Diego, no entanto, diverge, entendendo a vida como um processo onde estamos constantemente em transformação, sendo a crença apenas mais uma parte nesse contexto de permanente metamorfose.

Por fim, encerramos a noite com a seguinte questão:

O que haveria mudado no diálogo, pelo fato de os dois convidados terem crenças diferentes? O quanto isso impactou a experiência como um todo? O retorno que ambos trouxeram foi o mesmo — nada. Diego, ressaltou que, se algo havia mudado, era que ele saía da conversa mais leve e feliz pela troca que tiveram naquela noite, apesar de estar receoso com o processo no início. (Link — Vídeo com o compilado da experiência)

PÓS EVENTO

Para o pós evento, reenviamos aos participantes o questionário “Se eu fosse você”, onde deveriam responder segundo o ponto de vista das crenças que não as suas, e perguntamos se alterariam algo da resposta que deram anteriormente.. Além disso, pedimos para que compartilhassem conosco o que tinham achado de suas participações no jantar.
Veja aqui o Concept-Book de toda a Experiência

MÉTRICAS DE APRENDIZAGEM DO EXPERIMENTO

Para que pudéssemos entender se o nosso objetivo com a experiência gastro-afetiva seria alcançado estabelecemos algumas métricas como importantes para o sucesso do processo:

1 — Entregas dos materiais pré-evento (questionários + fotos)
Para conhecermos melhor os nossos participantes, e desenvolvermos todas as peças utilizadas nas dinâmicas realizadas no jantar, solicitamos algumas fotos de momentos importantes para eles, além do preenchimento de alguns questionários. Esta foi a primeira medida observada para garantir o bom funcionamento da experiência. Todos os materiais foram entregues a contento, inclusive os que dependiam da participação de terceiros.

2- Desenvolvimento da dinâmica — tempo e engajamento
Pela prototipagem que realizamos antes do jantar oficial, identificamos que o moderador da dinâmica precisava ser alguém que transparecesse calma, soubesse ser acolhedor com as palavras e estimular a participação, ao mesmo tempo assertivo para que o tempo de cada fase da dinâmica não ultrapassasse o programado.

Os tempos para realização das dinâmicas foram controlados, para que o jantar não se estendesse demais ou perdesse de alguma forma o ritmo ou objetivo do experimento. Em alguns momentos os participantes se alongaram um pouco a mais que o esperado, mas não houve intervenção por entendermos que foram momentos extremamente ricos e saudáveis no desenvolvimento do experimento.

Durante a realização do evento, os participantes estavam engajados e participativos o tempo todo, não perdendo o ritmo nem o interesse em nenhum momento.

3- Interação e diálogo sobre as perguntas projetadas
Preparamos a dinâmica de forma a gerar acolhimento e respeito e não visando gerar conflitos. Os participantes se deram tão bem que logo na primeira fase da Dinâmica, no quebra-gelo, o papo começou a se desenrolar muito bem e nem precisamos interferir. Durante as outras fases, percebemos que estavam se divertindo e estabelecendo um diálogo realmente fraterno, culminando até com a fala de que gostariam que houvesse um segundo jantar.

4- Feedback dos participantes
Os participantes relataram após o evento, que tiveram um agradável momento, de troca e aprendizado. Pediram o contato uns com os outros, para que pudessem se falar em um outro momento. Além disso, o Diego, participante que por um momento pensou em desistir do evento, agradeceu a oportunidade e se mostrou muito satisfeito em ter participado.

RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante a realização deste trabalho, a expectativa da equipe sempre foi construir um diálogo saudável e profundo, entre duas pessoas de crenças opostas. Dentro da dinâmica que projetamos, muitas situações não se concretizaram, ou tiveram que ser alteradas para que conseguíssemos concluir o experimento, entretanto, acreditamos que o experimento foi capaz de gerar impacto na vida dos participantes, e mais do que isso, também na nossa.

Fomos capazes de vivenciar o ato de projetar uma experiência sem referência prévia, de aplicar conteúdos de três disciplinas distintas e igualmente importantes, de modo a sedimentar na prática o conteúdo de sala de aula. Além de termos aprendido enormemente com a humildade e empatia dos nossos convidados.

Analisando as respostas dos dois convidados, especialmente quando são questionados se o fato de cada um ter uma crença diferente, teria algum impacto naquela conversa? Fica explícito por tudo o que vemos que os elementos que os unem em uma conversa respeitosa e harmoniosa são ética e valores comuns, refletidos na tolerância, harmonia e PAZ daquele momento. (Link — apresentação da experiência)

Para assistir o vídeo completo de toda a experiência gastro-afetiva, clique aqui.

Experimento desenvolvido pelos alunos da turma de Design Estratégico 2020.1 do IED-SP: Bruno Gorgulho, Carolina Gadelha, Juliana Tranjan, Sara Hong e Luca Pereira.

Originally published at https://religiaoied.medium.com on April 14, 2021.

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