Esqueça B2C ou B2B, somos todos H2H

Sobre as relações com o mundo em que vivemos, os negócios e as pessoas

Provavelmente, você enquadra sua empresa como um modelo de negócio B2C () ou B2B (). Nós mesmos da Terra Verde, enxergávamos o escritório como um modelo B2B por fornecer serviços para outras empresas. Até que percebemos que algo maior e mais assertivo envolvia todos os tipos de negócios. E não somos os únicos a falar sobre isso, os maiores gestores do mundo empresarial que puxaram este assunto.

Estou falando do H2H (). Como o nome já diz, de humanos para humanos. Pense bem, um cliente é uma pessoa, uma empresa é guiada por pessoas, e melhor ainda, durante uma prospecção, você fala com uma pessoa e não com uma máquina. Quero dizer que somos seres negociando com outros seres, estamos falando de emoções e subjetividades que falam muito mais alto do que qualquer discurso racional. Então, pare de vender através da descrição do seu produto, você até consegue lucrar, mas o que lhe tornará uma empresa forte, memorável e mais lucrativa serão os aspectos emocionais do seu negócio, da sua marca.

Antes de começar a ler as próximas linhas, você, como empreendedor, empresário ou gestor, deve estar ciente de 3 coisas.

Agora, com estes 3 pontos esclarecidos. Podemos continuar. Vamos direto ao ponto:

Ou seja, você não deve esquecer do racional, mas deve equilibrá-lo com o sensitivo, é isso que está faltando nas empresas, a sensibilidade e o cuidado.

Manter-se estável hoje, neste mundo de possibilidades, não é fácil, mas os que conseguem alcançar a simpatia do público-alvo recebem a devida recompensa de reconhecimento e fidelidade². Os negócios (em sua maioria) não conseguem enfrentar alguns desafios atuais porque não estão mais moldando o mercado e nem mesmo acompanhando.

É preciso que consigam o quanto antes:

  • Eliminar a desorganização da informação;
  • Conectar-se de forma expressiva com os consumidores;
  • Criar experiências integradas;
  • Convencer as pessoas a se comprometerem para sempre;
  • Tornar o mundo um lugar melhor.

Claro, se fosse fácil, todas as indústrias, grandes e pequenas empresas já estariam agindo mediante estes pontos. Conta-se nos dedos os negócios que sabem lidar com a dinâmica das negociações, das estratégias de mercado e da gestão necessária para se viver no século XXI.

Você está seguindo estes pontos hoje? Caso não, cuidado! Sem eles, com certeza sua empresa está atrasada e pode ser sufocada, mantenha-se ao menos alinhado ao tempo caso não consiga estar a frente dele.

Agora, surge a pergunta: Como torno meu negócio mais humano? Como meço isso?

Neste momento, você precisará verificar como está sua gestão de marca (ou no inglês, branding). Explico, como estão as áreas que envolvem a valorização e crescimento do valor da marca do negócio? Qual a essência da sua empresa? Como estão as simbologias, materiais, conceitos e ações que tornam seu o produto ou serviço um ser com personalidade e originalidade? Se todas essas perguntas possuem respostas claras e objetivas, seu caminho está ótimo. Caso não, comece a pensar e agir para tornar sua empresa mais expressiva. Às vezes, um simples editorial enviado para seu cliente o torna referência para ele.

“A atração que a marca exerce é a principal maneira de garantir a liderança de mercado. Uma marca bem construída traz diferenciação e valor para o negócio. A marca também é o maior patrimônio que se pode criar e desejar. Ela estabelece um elo com o consumidor que vai muito além da qualidade do produto e é esse envolvimento que vai garantir a lucratividade.” ³

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Tatiana Lourenço
Design Winds

Publicitária e mestra em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Ênfase em branding e criação de conteúdo. Portfólio: be.net/tatianalourenco