Como ser um bom líder

Aluisio Da Silva Vanzolin
Dev Cave
Published in
4 min readApr 20, 2017

Fale a verdade vai, todo mundo gostaria que esta resposta fosse fácil e ao acabar de ler o post, automaticamente, você se tornaria uma pessoa muito melhor do que era antes. Ou talvez você nem leia, pois já sabe que é um título para puxar a atenção dos inadvertidos. Bom … o mais provável é: quem sabe.

Quem sabe você esteja interessado em melhorar seu conhecimento em liderança, ou talvez melhorar seu conhecimento, quiçá apenas melhorar, as vezes sem saber o que. Pois bem, estou aqui justamente para expor um conhecimento que adquiri em um livro chamado “Liderança: A inteligência emocional na formação do líder de sucesso” e na ocasião eu não sabia exatamente o que eu gostaria de aprimorar.

Sim, eu também fui um desavisado e achei que pelo título o livro me mostraria tudo o que eu precisaria saber para ser uma pessoa melhor, porém ao invés disso só me fez parar pra pensar que uma pessoa não é intelectual pela quantidade de informação que ela já tem, mas sim pela vontade de aprender. Por isso gostaria de compartilhar um pouco do aprendizado sobre liderança e Inteligência Emocional para que você consiga expandir sua caixinha de ferramentas para lidar com as situações do seu dia-a-dia.

Antes de tudo entenda por Inteligência Emocional o conceito de compreender os seus sentimentos e o de outros, para que você consiga lidar de maneira melhor as situações do dia-a-dia. O interessante aqui é que mesmo sem conhecer os conceitos, muitas pessoas já praticam essa inteligência psicológica e melhoram o ambiente em que se encontram tanto no profissional quanto no pessoal. Outros que não se atentam muito a isso podem começar um exercício e se perguntar: será que estou sendo uma boa pessoa para os que estão a minha volta?

Comece este questionamento indagando sobre sua autoconsciência que é o primeiro componente da Inteligência Emocional. Será que você realmente se conhece? Sabe de todas as suas capacidades? E suas fraquezas, conhece todas elas? Ser muito autoconsciente não significa se criticar demais muito menos ser exageradamente confiante, mas sim saber exatamente do que você é capaz. Se você se conhece bem e sabe que em certas situações não se desempenha da melhor forma, é justamente neste ponto que você mais concentra suas energias.

Aí entra um outro componente chamado autogestão, nela você coloca seus sentimentos a favor de sua motivação, não deixando suas emoções fortes bloquearem suas ideias boas, afinal, quem nunca tomou uma decisão errada de “cabeça quente”? Isso não significa que você deve se tornar uma pessoa fria e sem sentimentos, mas sim, uma que saiba lidar com os gatilhos disparados pelas emoções e reverter o comportamento que seria inadequado. Por exemplo, em uma situação de mudança, não se deixar dominar pelas preocupações mas sim liderar o novo desafio. A autogestão é então como uma conversa constante com seu subconsciente para que você não seja refém de seus impulsos.

Legal né?! Eu pelo menos estou gostando muito de conversar com meu subconsciente, falando nisso, o próximo componente é a empatia, uma capacidade muito delicada de nos colocarmos no lugar do outro para tentar sentir suas emoções e compreender mais racionalmente o porque de seus sentimentos e decisões. Isso exige muita conversa com sua cabeça mas também um coração aberto, pois é necessário que você esqueça de si mesmo por um instante e dê atenção ao próximo, sem contar a necessidade de ser totalmente sincero ou não será empatia de verdade. Aliás eu acho que está faltando muito disso no mundo, pessoas estão tomando decisões sem antes se colocar no lugar de seus condescendentes e assim como você não gosta dessas decisões, algumas pessoas ao seu redor podem não gostar de algumas decisões suas também.

Por último, mas não menos importante, temos o componente das relações humanas e esse eu agradeço a Deus por ser uma pessoa extrovertida e que sempre olha o lado positivo da vida. Eu creio que uma pessoa que se dá muito bem em uma conversa de mesa de bar dificilmente vai ter problemas em conversar seriamente com um cliente para discutir a melhor solução técnica para o produto. Esta ligação pessoal que existe no mundo profissional é a chave para criar um bom clima organizacional onde os bons profissionais se sentem atraídos.

O fator de Inteligência Emocional é quesito importante para se destacar como profissional e se olharmos para o mundo de TI encontramos muitas empresas investindo tanto em melhorar o soft skill de seus líderes quanto em contratar candidatos com o perfil adequado às suas ideologias. Já foi o tempo em que só conhecimento técnico bastava, hoje é necessário tirar o maior proveito de um ambiente colaborativo e saber lidar com o dinamismo e evolução do mercado, elevando cada vez mais o seu coeficiente de sucesso.

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