Segunda fria

Jordan dos Santos Costa
Devaneios da madrugada
1 min readMay 9, 2020
Arquivo pessoal, autorizado uso da imagem da outra parte. 20–10 — 2019, 10h25 am

Em uma segunda, sem esperar coisa alguma

Lá, você apareceu: bela, engraçada e inesperada.

Quem diria que, no dia menos amado, o amor havia chegado?

Dia chuvoso, frio e mais frio.

Não existiam palavras para descrever o que senti naquela noite.

Não existe outra explicação mais óbvia que nosso amor hoje.

Hoje eu sei com todas as letras o que senti e vivi.

Naquele instante, era tanta adrenalina misturada com paixão que quase perdi o chão.

Meu coração entrou em combustão.

Depois de algumas horas de despedida, eu nem dormi.

Peguei um pouco de vinho e comecei a refletir.

Sentei no canto da minha cama e comecei a rir.

Queria dizer “te amo” logo cedo, parecendo Ted Mosby.

Diferente da história de Mosby, me contive.

Naquele instante, era cedo demais pra dizer o que estava sentido.

Passaram-se algumas semanas. Disse com todas as palavras

Tudo que vinha e aflorava

Simplesmente não parava

Cachoeira infindável.

Apenas te amei e amei

Continuo amar e amar.

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