Branding e Moodboard: qual a relação entre eles?

Redação Ieda Souza, Sarah Madalena
Edição Carolina Parente, Natália Locatelli
Ilustração Ieda Souza, Sarah Madalena

Artigo disponível na Sandbox 3

Você com certeza já deve ter ouvido falar em branding, mesmo que por alto. Espera, o Branding não é só a logo? Esse questionamento com certeza já passou pela sua mente e você não é o único a pensar dessa forma. Essa questão não está totalmente errada, a logo realmente faz parte do branding, mas, o que muito não sabem, é que não é apenas isso que o compõe e o define, ele está muito mais além disso.

A imagem representa um exemplo de moodboard. Ela apresenta várias imagens retangulares coladas em diversos sentidos, como uma colagem manual mas feita digitalmente. As imagens são fotos de mulheres se exercitando, fotos de comidas saudáveis e frases escritas a mão de inspiração. No fundo, uma textura de papel branca.
Exemplo de Moodboard

Então, o que realmente é um Branding?

Bem, Branding é uma forma de expressar a personalidade de uma marca, é uma ideia. Tá, mas como isso é feito? É por meio de elementos da identidade visual que são criadas características próprias e exclusivas que ajudam a identificar uma marca. Elementos como tipografia, ilustrações, cores, logotipo e até mesmo símbolos, ajudam a compor a identidade visual desejada. Bem, mas como fazer um bom branding? Não adianta criar elementos visuais, mesmo que eles sejam bonitos, se não conseguem representar bem sua marca, muito menos causar o efeito desejado ao público alvo. Um bom branding é aquele que tem consistência, valores e propósito bem expressados, que gera uma aproximação e empatia aos usuários por meio desses diferenciais. Tudo isso é resultado de um bom desenvolvimento na criação dos elementos visuais. Aqui vai alguns passos que podem lhe ajudar na hora de desenvolver seu Branding.

O primeiro passo é definir as prioridades e os valores da marca, assim, haverá um caminho a ser seguido no desenvolvimento do branding e isso torna mais propensa a possibilidade de retornar os resultados desejados.

Os objetivos até podem ser alterados ao longo do processo, mas é bom já defini-los no início. Em seguida, e não menos importante, está a pesquisa de mercado e de usuários. É fundamental ter os objetivos definidos e a personalidade da marca bem clara, assim, a pesquisa de mercado vai ajudar a construir a marca e compreender o que pode influenciar no seu sucesso.

Não esqueça de estudar os concorrentes! Fazer isso pode ajudar a identificar erros que você não gostaria de repetir em sua marca.

Chegou a hora do tão conhecido design de marca. Sim, como falado, ele não deixa de ser importante para o processo. Não comece a esboçar sem coletar informações, ver logotipos de empresas que tem uma base de ideia igual da sua marca vai ajudar a evitar semelhanças e a criar algo que seja bem original. Bem, agora que começou a parte da criação, não tenha medo de testar. Experimente diversas composições de cores, de tamanhos e de estilo, até encontrar a que melhor representa os valores que você deseja passar.

Não esqueça de testar! As vezes criamos composições que são bonitas aos olhos, mas que ao serem testadas por outras pessoas, não passam a ideia que gostaríamos de passar.

Por fim, nossa última indicação de passo é o uso de elementos visuais. Uma logo sozinha até que é bonita, mas com certeza dá para fazer boas composições se utilizando de elementos como tipografias e até mesmo mascotes, que poderão representar a marca de forma simbólica. Se você parar e pensar em algumas marcas famosas, com certeza vai se lembrar de símbolos, slogans com belas escolhas de tipografias e até mesmo mascotes. Não tenha medo de utilizar fontes que combinam com a ideia que você quer passar para o usuário, você pode até mesmo fazer combinações de fontes. Só tome cuidado para não exagerar nas combinações e colocar muitas fontes diferentes juntas. Às vezes, menos é mais.

Bem, mas e onde entra o Moodboard nessa história?

O Moodboard consiste em uma coleção de imagens que se juntam para representar a direção visual que a marca ou o projeto tomará sendo um dos processos mais importantes do Branding. É importantíssimo que seja claro e harmonioso, visto que ele é o primeiro contato palpável do cliente com o projeto. Nesse passo, caso bem executado, o cliente se sentirá ouvido e terá um aumento de expectativas em cima do produto, além de ser o momento do alinhamento do visual da marca.

O processo anterior ao “Mooding” tem alguns passos. Primeiro um Brand Questionare, onde terá uma entrevista com o cliente para entender sua visão sobre aquele produto. A partir dele, podemos ter o melhor entendimento do background do cliente, história, planos futuros, indústria, competição, público alvo, message brand e valor da marca. Em segunda, é construído o Creative Brief (De-Brief). Nele, temos uma revisão do passo anterior, proporcionando uma filtragem das características e divisão de tarefas. Aqui, devemos ter palavras-chave que incorporem o escopo do projeto.

Agora, com tudo separado, com a pesquisa e a coleta de referências, é hora de pôr o Moodboard em prática. Não se assuste se ficar confuso, é normal muitos ficarem confusos em quais imagens selecionar, como construir a linguagem de forma geral. Aqui vai algumas dicas para ajudar nesse momento.

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