Minha experiência na CPBR12

Thaís Paiva Alonso
4 min readFeb 24, 2019

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Recentemente, tive a oportunidade de participar pela primeira vez da Campus Party, que aconteceu de 12 a 17 de fevereiro. Fui contemplada com um ingresso para acampar todos os dias através de uma iniciativa muito legal da Prefeitura de São Paulo, cujo objetivo era levar mais mulheres para o evento. Acredito que projetos como esse são muito importantes para promover um ambiente com diversidade e inclusão. Muito obrigada à Prefeitura e às meninas que trabalharam para que isso fosse possível!

O evento contou com palestras e workshops em diversas áreas da tecnologia, como desenvolvimento de software, DevOps, Machine Learning e IOT. Além disso, teve espaço para games, empreendedorismo, startups, hackathons, game jams, podcasts e concurso de cosplay. Resumindo: teve atividades para todos os gostos.

Com todas essas opções e muitas coisas acontecendo simultaneamente, realmente não foi fácil decidir a minha agenda. A seguir vou contar resumidamente os destaques de que cada dia:

12/02

A programação começou com a cerimônia de abertura da CPBR12 no palco principal, o Feel The Future. A apresentação foi muito animada, envolvendo muita tecnologia, música e luzes.

Em seguida, assisti a palestra “A caminho de Marte”, de Ivair Gontijo. O físico contou sua história e um pouco sobre seu trabalho na Nasa e foi bem interessante.

Para finalizar, teve apresentação dos Barbixas, que foi muito divertida.

13/02

Comecei o dia no palco Dev League assistindo a palestra da Paula Santana sobre arquitetura baseada em eventos e ela mandou super bem. Na sequência, o tema foi consistência em Microservices.

Um momento especial desse dia foi o encontro da caravana #VemPraCampusComAPrefs para a roda de conversa “Mudança organizacional e os desafios da equidade de gênero”. As participantes, representantes de algumas empresas e da prefeitura, falaram sobre as ações tomadas e os desafios para proporcionar maior diversidade nos ambientes de trabalho.

No Feel The Future, uma das palestras mais inspiradoras foi a “Todos são capazes de conquistar o seu espaço e de construir o seu futuro” da Dra. Joana Félix, em que ela compartilhou sua emocionante trajetória e muitos exemplos que mostram como a educação pode transformar a sociedade.

14/02

Novamente no Dev League, “Twelve ways to make code suck less”, com Venkat Subramaniam. Um ponto interessante que ele comentou foi que um bom código deve ser como uma história e não como um enigma.

No fim do dia, participei do workshop “Porque fazer testes” no espaço DevOps.

15/02

Neste dia, fui pela primeira vez no espaço Cyborg e aprendi várias dicas sobre biohacking, que é um tema que me interessa bastante.

Fui também ao talk com o elenco super fofo do filme Turma da Mônica: Laços para descontrair um pouquinho.

No palco Dev League teve a palestra “Serverless ou Servicefull: Microservices e Functions”, com Rafael Benevides.

Por fim, participei de um workshop sobre como gerenciar repositórios com GitHub Workflow no espaço DevOps.

16/02

No último dia, participei de um workshop sobre Docker no espaço DevOps. Entre as palestras do dia, destaque para “Liderando o futuro da programação”, com Venkat Subramaniam.

A cerimônia de encerramento não teve a mesma magia que a de abertura, pois, já estava bem vazio e os espaços estavam sendo desmontados. Assisti a premiação dos hackathons, mas não fiquei até o final para assistir ao show da banda vencedora do concurso.

Como foi acampar

Talvez por já ter acampado algumas vezes antes, achei a experiência no camping bem tranquila, principalmente porque me senti segura.

Um ponto importante é que tinha banho com água quente (ufa!) e, diferente do que eu esperava, não precisei enfrentar fila nenhuma vez.

Concluindo…

A presença feminina foi, com certeza, o que mais me impactou positivamente no evento. Foi muito compensador ver mulheres palestrando, trocando conhecimento, participando das competições e sendo respeitadas. Espero que as próximas edições continuem proporcionando espaço para as mulheres e que, ao se sentirem representadas, cada vez mais meninas tenham interesse por tecnologia.

No aspecto profissional, ter participado da Campus me ajudou a ter contato com muitos assuntos recentes sobre desenvolvimento e arquitetura e essas referências vão servir como um guia para os meus estudos. Estou voltando a trabalhar com desenvolvimento e me senti motivada a conhecer mais sobre essas tecnologias e me tornar uma desenvolvedora melhor.

Esses cinco dias foram, além de uma imersão no mundo da tecnologia, uma oportunidade de conhecer pessoas novas e compartilhar bons momentos. Voltei para casa com muita informação nova e com a sensação que preciso estudar muito, mas muito mesmo. E isso é ótimo!

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