#28. Sensações de rotina

Gabriel Tarrão
diariodiario
Published in
2 min readApr 30, 2020

Santo Antônio de Jesus, 28 de abril de 2020.

Após esse texto, apenas mais dois e eu paro de encher o seu saco na lista de transmissão do zap zap. Todos comemoram.

Tô bem cansado.

Há muito tempo não enfrentava um ritmo de trabalho e estudo tão intenso como está sendo justamente dentro da quarentena, onde esperava-se mais afrouxamento na intensidade da rotina normal.

Doido isso.

Eu até que estou gostando. Aprendendo muito diante de tanta coisa nova com que estou tendo que lidar.

Nessa correria toda, acabo não tendo tanto tempo para uma leitura alternativa, ver séries ou acompanhar algum programa de TV. Nessa conjuntura, encontrei uma forma quase que interior de ter boas sensações.

Me vejo passando muitas horas sentado à mesa produzindo alguma coisa e o tempo tem passado muito rápido. Nesse cenário, a chuva que cai quase todos os dias, o café quentinho, as playlists de música instrumental e as leituras maravilhosas que tenho feito através da psicologia têm ganhado um papel fundamental no meu bem-estar.

Há aspectos que eu não sei explicar muito bem o porquê, mas que fazem uma diferença incrível no teor das atividades. A temperatura, a música, o visual, o café (sim, o café sempre) e outras coisas… tudo isso faz com que a gente construa um bem-estar inexplicável através do cotidiano.

Tenho encontrado na abstração e nos detalhes formas para me sentir bem mesmo com a rotina atribulada.

Me sinto como uma imagem de playlist de Lo-fi Hip Hop.

Música do dia:

Nesse processo de atribulação, novas descobertas musicais têm feito toda a diferença.

O som de hoje exalta uma dessas descobertas.

"Versos que compomos na estrada" me conquistou.

Músicas simples, dueto entre homem e mulher (amo esse contraste vocal) e uma estética muito tranquilizadora.

Hoje vamos de:

Versos que compomos na estrada — Setembro

Até amanhã.

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