Torne pessoas incríveis — Parte 1

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Published in
3 min readOct 17, 2019

Porque pessoas felizes são a chave para uma cultura digital — por Murilo Campos, Agile and Digital Culture Lead no SAS -Plataforma de Educação.

Laurinha e os desenvolvedores do squad “Baymax” sendo felizes no SAS em Fortaleza.

Um Ipod, um telefone e um aparelho de comunicação via internet…estes NÃO são três dispositivos separados! Nós o chamamos de iPhone! Hoje a Apple irá reinventar o telefone, e aqui está ele!

-Steve Jobs, ex-CEO da Apple no lançamento do primeiro iPhone em 2007.

Sem ter a menor noção do que aquilo representava, lembro-me de ver o vídeo de apresentação do primeiro Iphone e pensar comigo mesmo: “cara, EU PRECISO de um desses”.

Não era apenas a reinvenção do telefone. O lançamento do IPhone, juntamente com as redes sociais, representa a fagulha e o combustível da evolução tecnológica exponencial.

Pessoas de diferentes países, continentes, histórias, experiências, formações, culturas e interesses têm a possibilidade de trocar, colaborar, construir e testar novas ideias em escala. E esse é o motor que vem mudando o mundo desde então.

Steven Johnson, no famoso vídeo “De onde vêm as boas ideias”, explica que o padrão do surgimento de ideias inovadoras ao longo da história é o cruzamento e a combinação de dois palpites menores de pessoas diferentes.

A tecnologia criou um ambiente onde esses palpites menores colidem e se combinam em algo extraordinário.

Essas mudanças na forma como nos relacionamos, construímos e consumimos, não apenas ocorreram, mas ainda ocorrem o tempo todo, cada vez mais frequentes.

Neste cenário, milhares de empresas morreram, outras nasceram, e, das que sobreviveram, poucas aprenderam a lidar com este cenário.

Isso porque, para um executivo com anos de experiência e com uma reputação a zelar, é difícil aceitar que tudo o que aprendeu não é mais garantia de sucesso.

“Na volatilidade da era atual, não existe outro caminho a não ser se reinventar. A única maneira de ter uma vantagem sustentável em relação aos outros é ter agilidade. Todo o resto que você cria, alguém irá replicar”

- Jeff Bezos — CEO da Amazon

Para sobreviver em um mundo digital, não basta elaborar um portfólio de produtos digitais. A velocidade das mudanças no novo mercado e nas necessidades dos clientes pede uma operação ágil e inovadora. A chave, assim como a que impulsionou a velocidade do mercado, são as pessoas.

Independentemente de formação, idade, senioridade ou cargo, todo ser humano é um potencial infinito de ideias e produção. É tempo de ouvir e ter um olhar atento e constante para os insights, reconhecendo que podem vir de qualquer um e de qualquer lugar.

Para isso é preciso:

  • Criar uma cultura de estímulo à criatividade: um ambiente seguro que se sobreponha às travas criativas impostas por criações tradicionais da sociedade do espetáculo com seus padrões de certo e errado;
  • Quebrar estruturas tradicionais de influência : onde sobressaem-se cargos e número de subordinados. TODOS devem ter espaço de fala e estar dispostos a influenciar e serem influenciados.
  • Estar disposto a correr riscos: tendo fé de que é no erro que se aprende, e de que nas tentativas mais ousadas com altos níveis de incerteza, é onde reside o pensamento inovador;
  • Flertar com a loucura: será preciso abrir espaço seguro para os loucos. Os que causam estranheza e resistência inicial são aqueles mais dispostos a quebrar paradigmas, a questionar as verdades absolutas em busca do não explorado.

Se não fosse um “louco” apostando alto na reinvenção do telefone, despertando o desejo de milhares de adolescentes como eu, talvez teria sido diferente.

#makepeopleawesome

Originally published at https://medium.com on October 17, 2019.

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O dia a dia da construção de uma cultura de inovação constante no SAS — Plataforma de Educação. #tornepessoasincríveis