Aos amigos, até o fim

Katia Delavequia
Dioramas Modernos
Published in
4 min readNov 17, 2020

Dias atrás uma amiga que conheço há uns 20 anos me ligou. Fazia um tempinho que a gente não se falava então ficamos umas duas horas conversando, relembrando o começo, nossos amigos em comum, as coisas da vida e talz.

Depois disso fiquei pensando em como a vida passa rápido e algumas amizades resistem, apesar da distância, já outras não. Quando somos crianças e estamos crescendo, a gente acha que as amizades verdadeiras vão durar pra sempre e eu acho que é verdade em certo modo.

Muitos amigos que tive lá atrás e que eram bem próximos, hoje não são, e tá tudo bem. Life goes on. Algumas amizades são cíclicas mesmo. Nem sempre você vai conseguir ser a Carrie de Sex and the City e manter suas três amigas inseparáveis contigo em todos os momentos. Aliás, a ficção é mestra em idealizar amizades perfeitas que faz a gente querer o mesmo.

Revi Thelma & Louise recentemente e que história forte sobre amizade. Sabe aquele amigo que tá junto com você também no perrengue, no tudo ou nada? Então.

Com Geena Davis e Susan Sarandon. Ah e Brad Pitt em um de seus primeiros papéis, novinho de tudo. A história é a seguinte: Duas amigas, uma garçonete quarentona e jovem dona de casa entediadas resolvem fazer pequena viagem para fugir da rotina. Quando param num bar…aí o babado fica louco.

visionárias tirando selfie em 1991

Esse filme é tão incrível, mas tão incrível. Não a toa é considerado um clássico cult. Uma pena não estar em nenhum streaming.

Enfim…bom ter os verdadeiros amigos por perto. Vale a muito pena mantê-los. Se caso estejam longe, manda um oi, liga, sei lá, mas cultive! Não deixe a correria da vida te deixar isolado de pessoas que te fazem bem.

O Gambito da Rainha (2020) Netflix

Já digo que é a melhor minissérie que vi esse ano. E como o assunto hoje é amizade, nada melhor que indicar uma obra que mostra tão bem a força de se ter alguém pra contar em momentos difíceis.

Bom, não torça o nariz por ter xadrez envolvido, até porque eu não entendo nada e amei mesmo assim. É uma saga totalmente apaixonante sobre uma órfã prodígio do xadrez. A história — ambientada nos anos 50 — segue Beth Harmon dos oito aos vinte e dois anos, enquanto ela luta contra o vício em uma busca para se tornar a maior jogadora de xadrez do mundo.

A produção é des lum bran te. Com 7 episódios, a minissérie é baseada no romance homônimo de Walter Tevis e foi escrita e dirigida por Scott Frank, duas vezes indicado ao Oscar.

Outro detalhe é que o interesse por xadrez no google disparou. Na semana após a estreia, as buscas cresceram 41%, e foram aumentando sucessivamente nas semanas seguintes. Sabe o que é isso? Sucesso meu amor.

Fiquei encantada. A cada episódio você fica mais apegado à personagem tentando vencer num meio totalmente dominado por homens. Sério, é lindo. Tenho certeza que ao dar play no primeiro você não vai querer parar.

Lembra do Winamp? O famoso tocador clássico do Windows lá dos idos de 1997 tem um museu com todas as skins. Era tão legal ficar trocando a capinha dele. Saudades.

Depoimento e dicas de mulheres que viajam sozinhas.

Como opera a síndrome da impostora e de que formas podemos enfrentá-la?

Por hoje é só, caso queira conversar mais, só comentar aqui! Continue se cuidando e até a próxima!

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