Apita o árbitro o fim do jogo

cabôooo

Última edição dioramística do ano. Tanta coisa aconteceu e cá estamos. Sobrevivemos. E lá vem o então é Natal o que você fez e as retrospectivas. Apenas não. Vamos passar reto e tentar nos livrar dos fardos deste ano e talvez conseguir uma esperançazinha ano que vem. Digo talvez por que né…a ladeira segue a baixo.

Sabe quando no fim do jogo de futebol quando o relógio já bateu 45’ do 2º tempo e um dos times começa a gritar pro árbitro acabaaaaa, acabaaaa balançando as mãos no desespero. Então, é a gente com 2020 pois existe toda essa mística de ano novo vida nova. A gente sabe que não muda muita coisa mas fazemos de conta que sim pois o ser humano gosta mesmo é da ilusão.

Lá no começo, em janeiro, nem a mente mais fértil poderia imaginar o que viria. Mesmo sabendo que cientistas já alertavam que uma nova pandemia era questão de quando e não de se. Pois é, a vida mudou (pra pior sejamos sinceros) e agora o que temos a frente é incerteza. Por isso ter esperança que algo melhore seja um esforço.

Fui olhar a primeira newsletter de 2020 e me veio na hora o Compadre Washington SABE NADA INOCENTE. Eu pedindo pra 2020 entrar (quando li até cuspi minha água Perrier mentira é água do filtro de barro) meu deus como a gente não sabe de NADA mesmo.

Bom, a esperançazinha tá viva. Espero que melhore. Pode ser que sim e pode ser que não. 2021 de Schrodinger. Só sei que continuarei aqui escrevendo essa news pra você com as paranoias que nos afligem e recomendações joias. Fique comigo e não solte minha mão ok?

The Wilds — Vidas Selvagens (2020) Prime Video

Se caso tenho lido que esta é uma Lost 2.0, não acredite pois a única semelhança com Lost é uma ilha com sobreviventes. Para por aí. A série de 10 episódios tem sua própria personalidade.

A história acompanha um grupo de meninas nessa ilha lutando por sobrevivência e cada uma com seus dramas. E que dramas. Mais uma vez vemos a adolescência fugindo de clichês bobos e previsíveis. Temas relevantes permeiam a obra como saúde mental, família, feminismo, auto imagem e por aí vai.

Cada episódio mostra também a vida de cada uma delas alternando passado e presente e futuro. E claro, há o mistério do porque todas estão lá, o que torna a trama viciante.

Pra mim ficou claro que a principal mensagem é que as mulheres quando se juntam e se ajudam são capazes de feitos inimagináveis. Outro detalhe é que a série foi criada por uma mulher, produzida por mulheres e dirigida na maioria por mulheres.

O timing é ótimo e a obra carrega uma reflexão um pouco implícita: o que somos capazes de fazer em total isolamento com recursos super escassos e tendo que lidar com as adversidades. Bom pra pensar.

Embora alguns mistérios da trama se revelem no decorrer dos episódios (isso é ótimo), o final deixa um belo gancho pra segunda temporada. Pode ir na fé que é coisa boa.

📺 E a Disney não tá pra brincadeira e na vibe o gerente ficou maluco anunciou 236712 lançamentos para os próximos anos graças a deus.

🏆 E um blog que eu amo: Valkirias fez seu Troféu de Melhores do Ano na TV e também na música. Só lindezas. Poderia ser a lista que eu não fiz. Assino total em baixo.

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E você? Como foi seu ano? Se quiser dividir, deixe um comentário!

Bom, ano já foi, obrigada por tirar uns minutinhos do seu dia pra me acompanhar aqui! Cuide-se e até ano que vem!