Dioramas Modernos
Estreia aqui no Medium
No começo de março resolvi lançar minha newsletter. Dioramas Modernos se tornou meu modo de comunicação com esse mundão. Muita gente lê, mas prefere não assinar, então decidi trazê-la pra cá.
E esse nome? Que raios é um diorama? Calma, eu explico. Vi esse nome num filme ou série (não lembro, pois memória não é o meu forte). Na cena, a mãe pergunta à filha se ela havia terminado o diorama pra levar na escola. Em outra cena mostrava o tal diorama e era algo como isso aqui:
É uma modalidade de maquete da qual representa algum tipo de situação. Em outras palavras, é um espaço cênico de tamanho normalmente reduzido que serve para representar realidades diversas em três dimensões, como presépios, episódios históricos, habitats naturais, espaços urbanos, etc. O vocábulo provém do grego e literalmente significa “através daquilo, o que é visto”.
What a concept! Super servia como uma metáfora de representação da vida. O que a gente “monta” com nossas experiências e talz. Acrescentei moderno pra fazer um contraponto e voilà!
Eu consumo muita informação todos os dias e às vezes me dá uma angústia não ter como dividir, por isso a ideia da newsletter: compartilhar um pouco de tudo o que eu vejo, penso, sinto.
Quando eu saio sozinha costumo observar as pessoas ao redor e reparei que algumas cismam em puxar assunto. Você tá quieta ali com seus fones performando mentalmente as músicas e um abençoado começa a falar com você. E sabe por quê? Por que essa é uma necessidade do ser humano. Tanto que se você estiver entre amigos e não conversa, já surge aquela: ih tá quieta por quê? Às vezes não é nada, é somente querer ficar em silêncio. No big deal.
Eu sou aquela que fala mais que a boca normalmente. Lembro ser essa a única reclamação que minha mãe tinha de mim nas reuniões de pais na escola. “A Katia é uma ótima aluna, mas fala demais”. E por incrível que pareça tem horas que quero apenas ficar calada, quietinha ali na paz. #momentos
E para a graça de nossos ancestrais evoluídos, existe outra forma de comunicação que é a escrita e isso me trouxe até aqui. Então se você está lendo isso agora VOCÊ É PRIVILEGIADO SIM. (não consigo evitar os memes, sorry, that’s me rs)
A ficção tem obras ótimas que deixam a gente desgraçado de la cabeça, mas minhas indicações de hoje serão casos reais daqueles de fazer cair seu queixo e você não achar nunca mais.
Caso Evandro: faz parte do Projeto Humanos, um podcast no formato storytelling sobre casos reais produzido por Ivan Mizanzuk. A 4ª temporada é o caso do menino que desapereceu e foi morto em Curitiba em 1992. Sério, é incrível. No momento conta com 9 episódios, mas vai passar de 20. Esqueça CSI, Law & Order, True Detective e qualquer outro programa de investigação que já tenha visto. Vai na fé.
Dirty John — O Golpe do Amor (Netflix): falando em podcast, a série foi baseada em um de mesmo nome. Conta a história de uma mulher que conhece um cara pela internet e daí você pode imaginar que não acaba bem. É daqueles casos que você apenas pensa MAS COMO PODE MEU DEUXXXX? Pois é…pode e aconteceu.
Sequestrada à Luz do Dia (Netflix): esse é o tipo MAS COMO PODE MEU DEUXXXX elevado a décima potência. Chega a ser bizarro. Relata a história verídica de uma família que tem a filha adolescente sequestrada duas vezes pelo vizinho aparentemente inofensivo.
E pra fechar pois desgraça pouca é bobagem, encerro com polêmicaaaa: o documentário Leaving Neverland onde duas vítimas contam como foram abusadas sexualmente por Michael Jackson. Na época Wade Robson e James Safechuck tinham 7 e 10 anos. É babado, confusão e gritaria…sério, eu fiquei chocada. Falei sobre isso aqui no Medium. Só clicar.
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