A interação do time nos projetos com o modelo da Casca de Nozes
O Modelo de Nozes ou também conhecido como Modelo de Processo e Conteúdo, descreve a interação de um grupo na execução de um projeto.
O Modelo de Nozes é um dos processos apresentados nos programas da Hyper Island (que também são utilizados por eles internamente). Ele é descrito no vídeo abaixo min 1:15 (em inglês).
O Modelo
O modelo descreve como temos dois focos no nosso grupo de trabalho. De um lado temos o foco em Conteúdo/Resultado, “O que” vamos entregar, o conteúdo/resultado gerado no trabalho, as tarefas e entregas. E do outro lado temos o foco no Processo, “Como” vamos chegar naquele resultado, o planejamento e alinhamento de estratégia. Esse método sugere que os dois focos tem que andar em conjunto. Para obtermos uma entrega de valor e nos prazos corretos, o “Como” precisa ser tão importante como o “O que”. Levando para nossa realidade de designers, muitas vezes antes mesmo de planejar um projeto já estamos sentados no Sketch/Figma ou até mesmo em papel esboçando a plataforma.
Mas nós já entendemos o porque do produto? Como vamos chegar no resultado desejado com aquele produto?
Usando o modelo
Esse modelo foi usado e descrito de forma usual pelo Fundador e Designer da MethodKit, Ola Möller. Após usar o método em diversos projetos ele mapeou os projetos que obtiveram sucesso, os que falharam e como esse modelo se comportou em ambos. Ele chegou as seguintes conclusões:
Exemplo 1. Mapeamento do método em Projetos de sucesso.
- Foco inicial no grupo.
- Foco nos processos, alinhamento das visões do time e planejamento.
- O “Como” vamos chegar nos resultados bem claro.
- Reuniões de Follow-up para novos alinhamentos quando o a produtividade abaixa.
- Testes e possíveis pivots realizados para melhoria do projeto.
- Projeto Efetivo.
Exemplo 2. Mapeamento do método em Projetos que falharam.
- Pouco Planejamento inicial.
- Focado primeiramente em resultados e entregas.
- O inicio parece efetivo com várias entregas rápidas, o que pode parecer uma produtividade maior porém muitas vezes mal direcionada para os objetivos errados.
- Pouco follow-up e falta de um objetivo claro para o projeto.
- Final do projeto sempre bagunçado, várias deadlines não cumpridas, caos final, reuniões de última hora para decidir cortes no projetos e horas extras de trabalho.
- Possíveis pivots perdidos pela falta de tempo e teste do produto.
- Tudo entregue corrido no último minuto.
Temos sempre que focar no começo em entender os Processos/Como, ter objetivos e visões claras, entender o produto, o trabalho e a equipe. E se preocupar menos com Conteúdo/Resultado/O que vamos entregar no começo do projeto.