Facebook, Airbnb e Spotify: 03 MVP’s de sucesso para se inspirar
O MVP- Minimum Viable Product, ou Produto Mínimo Viável em português, é um conceito bastante utilizado em startups e segue crescendo cada vez mais. Essa é uma forma de prototipar ideias iniciais. O MVP previne investimentos altos -e precipitados- porque testa, com as funcionalidades mínimas, a aceitação dos usuários sobre o serviço ou produto. Podemos dizer que é uma versão alpha do seu produto que leva menos esforço, tempo e dinheiro para produzir. Ao usar desse conceito, as empresas visam colher as opiniões e avaliações reais dos clientes o quanto antes.
Se você já curtiu uma publicação no Facebook , alugou um apartamento no AirBnb , ou escutou seu artista preferido no Spotify, então já experimentou ativamente três produtos que surgiram a partir de um MVP. Por isso, hoje vamos contar um pouco desses cases de sucesso para vocês:
Criado em 2004, o Facebook, antes chamado de Thefacebook, não tinha tantos recursos como atualmente. Servia apenas como um anuário direcionado aos alunos de Harvard, onde Mark Zuckerberg estudava. Seu MVP combinava a utilização de um modelo básico do produto, com as mínimas funcionalidades, e os testes com um pequeno grupo de usuários iniciais para obter feedbacks. Com o iminente sucesso, a plataforma se expandiu para Stanford, Columbia e Yale. Dois anos depois, em 2006 o Facebook foi oficialmente aberto.
Airbnb
O MVP do Airbnb foi feito pelo modo chamado “Concierge” (quando a solução ao problema do usuário é entregue manualmente). Tudo começou quando uma conferência sobre design veio à São Francisco, onde Brian Chesky e Joe Gebbia moravam. Eles viram uma oportunidade de abrir seu apartamento para os participantes do evento que não conseguissem reservar hotel. O anúncio foi feito em um site simples, mas eles logo conseguiram três hóspedes. Com a conclusão de que pessoas pagariam por ficar na casa de outra pessoa ao invés de hotéis, a dupla lançou o Airbnb, antes chamado de AirbedAndBreakfast.
Spotify
O lançamento inicial da empresa também foi no modelo MVP, com uma versão básica de desktop. Com os aplicativos beta de desktop, os criadores puderam testar o mercado, antes de lidar com preocupações maiores, como o licenciamento de músicas, que certamente custaria bastante tempo e dinheiro. Apenas depois de testar a ideia com usuários reais que o Spotify desenvolveu uma versão mobile, investiu em design, realizou parcerias com artistas e podcasters. O Spotify utilizou um ciclo de produção de quatro passos: Think It, Build It, Ship It, Tweak It (basicamente: Pensar, Construir, Mandar e Transformar, em português).
