O futuro está no áudio? LinkedIn aposta nas conversas de voz
Após o lançamento do ClubHouse, as redes sociais estão se tornando cada vez mais adeptas as conversas de voz. Basicamente qualquer usuário abre uma sala virtual, define um tema e debate o assunto com outros convidados para uma plateia virtual. Tudo é feito apenas com áudio, não há fotos nem vídeos, e nenhuma conversa fica gravada.
Formatos como os áudios do Clubhouse, dos vídeos curtos do TikTok ou das fotos sem edição da Dispo, mostram que a inovação não para, o que pode preocupar algumas redes sociais dominantes.
LinkedIn no mundo dos áudios
O LinkedIn vem testando e desenvolvendo uma nova ferramenta de áudio. O LinkedIn busca que o resultado de seu produto seja algo bem diferente do que vem sendo testado por seus concorrentes- como Facebook e Twitter- por conta do perfil mais voltado ao mundo corporativo, que é característico de seus usuários. Para isso, a plataforma pretende valorizar a identidade profissional dos interlocutores.
A ideia do LinkedIn com seu “Clubhouse corporativo” é de conseguir criar ambientes como palestras online, webinares e outros tipos de socialização em mídia.
A decisão de adotar essa nova ferramenta reforça o propósito da empresa de ir cada vez mais além de uma plataforma para busca de vagas e recolocação para se tornar um espaço de criadores e compartilhamento de conteúdo. E não para por aí, recentemente o LinkedIn também adicionou a opção de publicar stories e plataformas para transmissões ao vivo e distribuição de newsletter.
A rede também anunciou o lançamento de seu “modo criador”, permitindo a qualquer pessoa classificar seu perfil para ser seguido para atualizações como histórias, vídeos, lives e postagens inspiradoras. Com isso, o LinkedIn fica em uma posição privilegiada em relação ao Clubhouse, que vinha atraindo bastante a atenção de alguns dos chamados “Top Voices” da plataforma.
É tempo de se adaptar
O Clubhouse recebeu uma nova rodada de investimentos que aumenta a avaliação de mercado da empresa para US$ 4 bilhões. O Twitter, recentemente, tentou comprar a rede social por US$ 4 bilhões, mas o acordo não chegou a ser finalizado.
O Facebook anunciou um novo grupo de produtos relacionados a áudio: salas de conversa ao vivo, recursos para a criação de áudios curtos e a opção de ouvir podcasts pelo aplicativo da empresa. Além do face, outros gigantes como: Twitter, Tik Tok e Youtube já estão apostando nas conversas de áudio.
Para sair na frente, as plataformas estão investindo em usuários já pertencentes ao ClubHouse, maior distribuição — englobando Android, computadores e navegadores — e diferenciais de mercado, como recursos de segurança e perfis profissionais.
A ideia do LinkedIn é criar algo inovador mas sem perder a originalidade. A inovação é necessária, mas, devemos sempre pensar em quem é nosso público e como agradá-los, criando um bom relacionamento sempre.
O futuro está no áudio?
