Por que escolhi trabalhar na DogHero (e como ela mudou a minha vida)
Desde que comecei minha trajetória profissional, seja como Arquiteto de Informação, UX Designer ou Product Manager, tive a sorte de vivenciar situações incríveis. E, com elas, aprendi a ser uma pessoa e profissional melhor.
Para começar uma série de artigos sobre meu trabalho aqui na DogHero, escolhi contar um desses momentos maravilhosos, que me levou a estar aqui hoje, trabalhando na empresa da qual eu escolhi fazer parte.
A minha relação com a DogHero começou um pouco antes da própria empresa existir. Era novembro de 2012 e eu ainda morava em Porto Alegre. Naquela época, junto com uma amiga, eu ajudava ONGs e outras instituições a resgatar cachorros da rua. Sempre fui apaixonado por esses peludinhos e encontrar um lar para esses cães era algo que me trazia uma satisfação indescritível.
Lembro que era um sábado à tarde úmido e abafado, bem típico da capital gaúcha. Uma senhora nos ligou, informando que havia um cachorro em situação precária próximo a um posto de gasolina na avenida Tobias da Silva, na zona norte da cidade.
Chegando lá, nos deparamos com um animal magro, sujo e extremamente debilitado. Porém, incrivelmente doce e amável. Parece que ele sabia que estávamos ajudando-o a sair daquela situação. Sem qualquer tipo de resistência, o jovem peludinho nos deixou colocá-lo no carro e levá-lo para casa.
O objetivo inicial era ficar com ele apenas naquela noite. No dia seguinte, iríamos levá-lo para uma das ONGs que encontrariam um lar definitivo para ele. Por conta de uma chuva torrencial, não conseguimos ir até o local e o pequeno Tobias teria que passar a semana comigo.
Os dias seguintes definitivamente mudaram minha vida. Para onde eu ia, o Tobias ia junto. Ficamos mais do que companheiros e amigos. Chegar em casa e ver aquele rabinho balançando fez eu ter outra percepção das coisas. Tanto que, quando minha amiga disse que tínhamos que levá-lo embora, minha resposta foi clara e definitiva:
- “Agora não dá mais, precisamos um do outro.”
E foi assim que essa bola branca de pêlos destruidora de sofás, carteiras, controles de PlayStation e telefones celulares entrou na minha vida.
E a deixou BEM MAIS feliz.
Dois anos depois, recebi uma proposta para deixar Porto Alegre para trabalhar em Campinas. Coloquei a mala, a cuia, o Tobias e minha esposa no carro e embarcamos para a nova fase.
Na primeira vez que precisamos viajar para Porto Alegre, me deparei com um grande problema. Já que não conhecíamos ninguém em Campinas, com quem iríamos deixar o Tobi? Apesar de ser extremamente caro, optamos por deixá-lo em um hotelzinho para pets que era um pouco longe de casa, mas tinha uma estrutura boa e ótimas avaliações na internet.
Quando retornamos, ele aparentemente estava bem. Ficou eufórico — como de costume — ao nos ver. Pulou. Latiu. Tudo dentro da mais absoluta normalidade.
Ao chegar em casa, o Tobias começou a apresentar episódios terríveis de diarréia. Não comia direito. Ficou apático. Levamos ao veterinário e o diagnóstico foi claro: estresse.
Obviamente, ficamos preocupados para as próximas viagens. Não queríamos que o nosso pequeno passasse por aquilo novamente. Foi então que, fazendo uma pesquisa rápida na internet, minha esposa me perguntou:
- “Já ouviu falar da DogHero? É tipo um Airbnb para cachorros.”
A minha primeira reação foi a mesma reação que todas as pessoas têm quando eu apresento a DogHero para elas hoje em dia:
- “Que ideia sensacional!!! Como eu não pensei nisso antes???”
Parecia uma solução boa em todos os sentidos. O Tobias ficaria em um ambiente bem próximo do que ele está acostumado na casa dele, sendo cuidado por uma pessoa que realmente ama cachorros, por um preço bem mais modesto do que aquele que pagamos no hotelzinho.
Foi assim que conhecemos uma Anfitriã de Campinas que possuía ótimas avaliações na plataforma. Deixamos o Tobias com ela durante as festas de final de ano. Nesse tempo, recebemos fotos e vídeos do nosso pequeno brincando, comendo, passeando e se divertindo. Era visível que ele estava feliz e sendo bem tratado.
Quando fomos buscá-lo, nada de episódios de diarreia ou estresse: ele estava ótimo! Quando o acomodei no carro, ele começou a chorar bem de leve, já sentindo saudade de sua Anfitriã. Confesso que MORRI DE CIÚMES, mas foi uma prova real de que o serviço que contratei foi extremamente eficiente.
Hospedei o Tobi com a mesma Anfitriã outras quatro, cinco vezes. Em todos os momentos, a experiência foi fantástica. Por conta disso, comecei a acompanhar o crescimento da startup e recomendá-la para amigos que tinham o mesmo problema que eu. Virei fã incondicional dos caras.
Quase dois anos se passaram quando recebi uma notificação do LinkedIn de uma vaga para Product Manager que poderia me interessar. Por estar feliz no meu emprego, normalmente não dava atenção para esse tipo de mensagem. Mas, por algum motivo que não sei explicar, resolvi ver o que era.
E era na DogHero.
[pausa dramática]
Sim, era na DogHero. A empresa que resolveu um problema importante na minha vida. Que propiciou momentos felizes para meu pequeno Tobias. Era a empresa em que eu queria MUITO trabalhar.
Apliquei-me para a seleção meio que sem pensar. E o processo foi extremamente difícil: teve teste online de lógica e sobre minhas habilidades enquanto Product Manager; teve entrevista com o CEO por Skype; e teve visita ao escritório por quase quatro horas para falar com algumas pessoas do time.
Confesso que me dediquei bastante ao processo. Fiz pesquisa com potenciais clientes para entender a visão deles sobre a plataforma. Usei um pouco da minha experiência enquanto cliente. Falei com alguns Anfitriões.
Era um final de tarde de uma quarta-feira, véspera de feriado, quando uma das coisas mais fantásticas com quem trabalha com produto aconteceu comigo. Os caras que criaram o serviço que eu usava e tanto admirava me convidaram para trabalhar com eles.
É difícil descrever a sensação quando isso ocorre.
Um ano depois dessa ligação, só me resta dizer: é maravilhoso fazer parte disso.
