* PRIMEIRO POST DA DOLORES: RESGATE DA HISTÓRIA *

Este post inaugura uma nova página na vida da recém criada Dolores Editora , antiga No Barbante.

Dando pontapé inicial em mais um dos canais da editora (também estamos no Facebook, Twitter e Instagram).

Esperando que você acompanhe, curta, compartilhe, comente, enfim, participe como e quando quiser!

Abaixo, a mensagem de despedida da página que fechamos para quem quiser entender melhor todo o contexto.

Vamos nessa!

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• (RE) COMEÇO DE UMA NOVA EDITORA *
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  Oi, pessoal! Tudo bem?
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  As letras garrafais no título não foram à toa. Não uso em qualquer ocasião justamente para que prestem atenção num momento especial como este.
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  É que a editora No Barbante acabou.
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  Eu sei.
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  Como assim, né?
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  Mal começaram as nossas atividades, com as redes sociais engatinhando em janeiro, o pré-lançamento do nosso livro de estreia, “A Selva do Futebol”, em julho e, em agosto, a conclusão da campanha no Benfeitoria.
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  E olha que ainda estamos enviando exemplares aos que contribuíram no financiamento coletivo! Os que acreditaram na construção da editora, inclusive, foram os primeiros a saber. Até para entenderem o porquê da demora para receberem tudo.
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  Vou explicar melhor.
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  Recebemos uma notificação extrajudicial de outra editora de livros reivindicando a exclusividade do nome “Barbante”. Não quis brigar, apesar de os nomes terem como diferença apenas um “No” e atuarmos em nichos diferentes. A expressão que escolhi é (ou era), principalmente, a brincadeira com a expressão de bola no gol, na rede, no barbante. Eis aqui, portanto, o fim de um ciclo.
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  E o começo de outro.
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  Quem soube dessa história toda, digamos, nos bastidores, ficou chocado em como lidei com a situação. Numa boa. Foi o que mais ouvi. Talvez porque tenha aprendido uma lição muito valiosa no meio da campanha de financiamento coletivo. Quando não era possível desistir, esmorecer. Apenas chorar, entender e levantar.
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  Dolores.
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  É essa cachorrinha danada que virou logo. Minha parceira. Quase gente. Pros pequenos, agora estrelinha. Pra todos nós, também uma editora.
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  Ainda vamos ter a coletânea de artigos, ensaios e crônicas no primeiro volume da revista anual “contrAtaque! F.C.”, organizada pelo Lucio Branco. Sai neste fim de ano, com uma festa gostosa pra gente se reunir em dezembro. Continua programado o segundo livro, “Plumas, Arquibancadas e Paetês: uma história da Coligay”, da Luiza Aguiar dos Anjos, para até o fim do primeiro semestre de 2020. E muito mais coisa.
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  O nome novo é uma homenagem. A quem acompanhou meus melhores e piores momentos nos últimos anos. Inclusive sessões infindáveis de futebol na televisão. De jogo de todos os países e níveis. Sem se importar com o trato que davam à bola. Ajeitada no sofá, do ladinho, pedindo carinho, latindo nos gols, conversando com o olhar. Deitada no pé durante edições, revisões, muita escrita de jornalismo, mestrado e dessa editora que é (d) ela. Paciência para esperar a pausa para a hora do passeio. De alguém que, enfim, ao seu jeito, viveu e apoiou a literatura de futebol.
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  A dedicação a esse segmento segue a mesma. Ganhamos a lembrança e o aprendizado. De que as dores, as dolores, são inevitáveis e, assim como a bichinha me mostrou antes de partir, podem ser encaradas com força e amor.
  Pode chorar, tá? Eu chorei muito a partida dela. Pode ficar irritado. Como alguém poderia ficar por não entrarmos nessa peleja nas cortes. Pode até se revoltar! Como aconteceu com a maioria a quem confidenciei a questão. Só por alguns minutos, viu? Quem mais poderia se incomodar, eu, estou bem.
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  Num momento do Brasil em que nem preciso entrar em detalhes, tamanhas as merdas que se sucedem, fazer livros, resistir e insistir mesmo depois de um obstáculo desses, vou te dizer, é vencer. A diferença é não deixar de voltar à luta, de acreditar. Tudo com muito carinho. Dando as mãos. Como fizeram comigo meus irmãos, meus primos, André Bonani, os parceiros da oitentaedois, do Gibraltar, do Futebol Café, da Coesão Independente, e tanta gente que ficou do lado, pronto para dar um ombro, oferecer outra perspectiva, o que fosse. E um obrigado especial ao Pedro Nere pela dedidação e disposição em correr com o novo logo maravilhoso. 😉
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  Respire. Assimile. E venha comigo.
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  A Dolores tá com a gente. Ela também me ensinou a curtir. E muito. Em todas as condições, espalhando amor e se abrindo para o melhor.
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  Só (re) começou.
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  Abraço de bola no barbante.
  (a expressão de despedida pode usar, né? Rs!)
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  14 outubro de 2019