Domingadas # 1 — Um Juvenal, dois escritores

Raul Andreucci
Domingadas
Published in
14 min readMar 18, 2018

The Fragility of Confidence
by Joshua Law

The crimson and white walls of the Rua Javari stadium glistened in the early morning sun; it was already hot, but the reassuring murmur of laughter and conversation added an extra warmth to the air on the street outside. Juventus had won their last two and were coming into the game on a high. Ten years since they had last beaten cross-town rivals Nacional, Sunday felt like it might just be the perfect day to repeat the trick. A win would drag them away from the perils of the relegation zone of the Paulista A2 and towards the meaningless bliss of mid-table obscurity.

The game started well for the home side, passing the ball crisply and quickly, something that the Javari faithful had seen little of in 2018. Juve, despite starting the day five points behind the visitors, looked the more composed of the two teams and controlled the opening exchanges.

Inside 15 minutes, their pressure was converted into the game’s first guilt-edged chance. After some pinball on the edge of the area, João Vitor received a pass just to the right of the penalty spot and was through on the goalkeeper, who invitingly chose to stay planted to his line. João Vitor waddled after the through ball, looked up, spotted his chance and then swung a flaccid right leg towards it, half making contact with the side of his foot, half with his studs, and sending the ball listlessly into Maurício’s grateful arms.

It was unpleasant viewing. From directly behind the goal you saw the feeling of assurance and belief with which all the Juventus players had come onto the pitch draining from João Vitor’s face like hot coffee passing through a filter. The crowd involuntarily but simultaneously let out a groaning “oooh” noise, a mixture of sympathy, angst and disgust. His team-mates looked at one another in disbelief. Those two victories were all well and good, but as the ball limply trickled into the goalkeeper’s arms images of the five consecutive losses before that flashed across the eyes of the home players.

Confidence is an unusually transient and fragile emotion. One minute you can be watching somebody do something with the definiteness of a Michelin-starred chef frying an egg, the next — at the slightest of triggers — you see the air knocked out of them like a boxer who has just taken a heavy right hand to the solar plexus.

This is probably the reason that football is so attractive. It is a parallel universe — and a relatively inconsequential one — with all the emotions and undulations of real life distilled into 95 minutes. We all know what it is like to fluff our lines at the vital moment, we can all use João Vitor’s ephemeral suffering as a metaphor for our own lives.

From that moment on, there was only one real possible result. Juventus kept moving the ball from side to side and peppering the Nacional box with aimless crosses, but they never looked like they were going to score. Even on the few occasions that the balls into the box were not wildly over- or under-hit, there was nobody there to finish them. None of the men in burgundy shirts truly believed that a late run into the six-yard box would be a worthwhile use of energy.

Nacional, of course, capitalised. Bruno Nunes slotted the only goal of the game past André Dias just before half-time following a series of tragi-comic errors from the Juve defenders.

Just after the interval Jean Carlos, the home side’s number 9, was clumsily brought down in the area and stepped up to take the penalty himself. What came next was inevitable, you could smell it in the air even before he placed the ball on the spot. He shuffled slowly towards the ball, almost as if someone had tied his laces together, and torpidly sent his effort wide of Maurício’s right-hand post.

As the referee placed the whistle to his lips for the final time, Juve’s players slumped to the floor and Nacional’s ran across to their fans to celebrate effusively. The men in blue and white are now just two points off the top four and a chance to win promotion for 2019. Confidence more than skill was the difference between the two sides and it will shape their prospects for the rest of the campaign. Nacional will spend the month of March looking upwards and dreaming of confrontations with São Paulo’s big four in next year’s A1. Juventus, meanwhile, will be looking nervously over their shoulder and hoping more than expecting to avoid another season in the third tier.

O calor dos nossos momentos

por Raul Andreucci

Pré-jogo

Na noite anterior ao Juvenal, o clássico paulistano entre Juventus e Nacional, conversei comigo mesmo a respeito de qual o melhor horário para o alarme. Faço isso com frequência. Conversar comigo mesmo. Afinal, ajustar o alarme dá trabalho.

Para esta ocasião em especial, não sabia se marcava para duas ou três horas antes das 10h, horário previsto para o apito inicial. A Dolores, minha cachorra, passeia três vezes por dia. Além das necessidades básicas, gosta de ver a rua, conversar com funcionários de algumas lojas, principalmente de um pet shop em que a presenteiam com petiscos, cheirar o traseiro de seus pares, por vezes impor respeito quando a ameaçam e cativar quem quer que passe por motivos que só ela sabe. Não é uma tarefa muito negociável. A consequência pode ser um ou dois cestos de lixo do banheiro virados e papeis higiênicos carimbados de nossas intimidades à mostra, espalhados pelo apartamento. Um cenário difícil de ignorar. E sua cara, insuportável de encarar.

Para o café da manhã, a água precisa ferver, o café coar e, caso não me ligue da possibilidade de esquentar o pão no forno elétrico concomitantemente lá se vão mais minutos. O que é frequente. Preciso levar estas desatenções em consideração. E admito. Gosto de apreciar este momento. Os sessenta segundos em que devoro o pão com manteiga quente, requeijão na saída e, intercalando, beberico o café aliviado com duas pequenas colheres de açúcar. Para não encerrar abruptamente, mais xícaras de bom-dia. De duas a três. Ando até a varanda, finjo me distrair com qualquer coisa e vejo a paisagem de sempre da varanda: as casinhas do bairro. Busco interesse em alguma cena, num transeunte da rua em frente, mas é como se olhasse formigas, entediado, num dia de sol no interior sem conexão wi-fi. Ligo a TV, ouço um comentário futebolístico que desaprovo, olho o celular para saber do que estão falando, a quem estão cornetando, que absurdos estão cometendo e que mentiras felizes estão postando. Penso que devo parar de manejar tantas telas. Converso com a Dolores e os gatos (Mandela, Yoda e Peri). Com voz infantil, interpreto o que seriam as respostas. Eles são muito espertos.

A tarefa seguinte, imaginando uma visita ao toalete bem sucedida com tanta cafeína e procrastinação, só pode ser o banho. Chuveiro, xampu, sabonete, duas a três rodadas de ensaboadas no corpo todo, com geralmente cinco círculos de ensaboadas por partes estratégicas do corpo para garantir que não deixei passar trecho algum, toalha para se secar e pronto. Mentira. Falta o figurino. A escolha costuma ser rápida e as opções, escassas. Ainda mais em dia de jogo de futebol. Tenho uma camisa do Juventus da última vez em que fui ao estádio. O que facilita. O problema está no ferro de passar. Não entendo as funções disponíveis e nunca sei se coloco ou não mais água e em que quantidade. Ligo na tomada e torço para que seja o que Deus quiser.

Parece que acabou, mas faltam os preparativos finais. O xixi, o gole de água, calçar meia, tênis, checar dinheiro, documentos, tudo na carteira, celular, chaves e, no nosso caso, as precauções para que a Dolores não coma nada esquecido na bancada da cozinha e tenha o jornal velho aberto no canto direito da sacada em caso de emergências estomacais. Elevador, segundo subsolo, ajuste no recosto e na altura do banco, espelhos laterais, retrovisor, cinto de segurança, chave na ignição. Rodamos o carro por quase toda a garagem para não levar multa. Isso significa rodar num espiral e imaginar que nunca vai acabar, para se ter uma noção. Como é proibido andar na contramão no condomínio e a multa, salgada, fazemos nosso papel. Estacionamos na rua para consultar o aplicativo de mapas. Torço para que estimativa seja realmente acurada. Foco na direção para não errar as entradas. Fujo de flanelinhas — os de uma feira popular, próximo do campo. E, finalmente, caminhamos até a Rua Javari, como é conhecido o Estádio Conde Rodolfo Crespi — homenagem a um dos primeiros proprietários do terreno, doado por sua família ao clube, em 1925. Torcedores do Nacional, ou pessoas com a camisa do Nacional, aparecem do nada, como se de repente brotassem trevos de quatro folhas. Por essa eu não esperava. Não há simpatia, nem animosidade. Entramos na fila, a poucos metros da entrada principal. De repente, já estamos a 15 minutos de a bola rolar. Sim, chegamos. Ainda bem que o alarme tocou certinho às 7h — e a Marcela, minha esposa, me convenceu a pular da cama.

O jogo — primeiro tempo

Nem sinal do casal de amigos com quem marcamos. Estádio de futebol também pode ser programa de fim de semana, acreditem. Saco o celular do bolso e, prestes a mandar uma mensagem instantânea, lá vêm eles na direção contrária à que chegamos. Estamos todos suados. E estamos no Brasil. Mesmo assim: beijos na bochecha, abraços apertados, sorrisos e aí. Engato perguntas genéricas sobre como vieram, por qual caminho, se de carro ou transporte público, essas coisas. Algum protocolo de amenidades fora iniciado sem meu consentimento ou controle. O que só noto agora — cá entre nós. Antes que alguém reclame, diante de uma certa expectativa que trespassa o ar, eles se antecipam e avisam em alto e bom som que irão para o fim da fila. Uma aglomeração de pessoas, uma atrás da outra, aguardando para consumir qualquer coisa, não importa o tamanho ou o tempo de espera, é papo sério em São Paulo. Melhor assim. A Cinthia, velha conhecida de faculdade e também jornalista de formação, sabe das coisas. Josh, seu namorado, a caráter como eu, colega dessas domingadas, mais do que qualquer amigo brasileiro — sim, isso é uma cutucada –, concordou e puxou seu amigo. Não recordo muito desse terceiro elemento. Apenas de seu bigode indefectível e de arrancar a camiseta preta tão logo sentiu o forno das arquibancadas de concreto.

A poucos metros do guichê, rezo para a fila andar logo. Gosto de entrar com antecedência para escolher lugar, ver escalação e observar quaisquer outras coisas. O torcedor à nossa frente faz graça. O berro de “próximo”. Somos nós. A camisa não dá desconto e pago 20 reais como todos por um lugar na arquibancada. Enquanto Cinthia, Josh e o estranho não nos alcançam, paro no meio fio, busco respirar, parecer que vou lá sempre, nada me abala, estou ciente de tudo o que rola ao redor, das figuras, dos rituais, sou o cara. E, sem perder a pose, ligo o radar para apreender ao máximo as cenas, os detalhes, o lírico do prosaico, o etéreo no cotidiano. Estava lá pelos canoles, é claro, não vou mentir, mas também para colher material para este texto aqui.

Também no dia anterior ao clássico paulistano, tentei, como um técnico, definir uma estratégia de abordagem e comportamento, estabelecer algumas prioridades ou assuntos-chave. Os aspectos a considerar, as opções multiplicadas a cada escolha e o imponderável fizeram com que eu recorresse a uma erva natural não legalizada. Seus efeitos me ajudaram a decidir pela espontaneidade. Deixar rolar. Como num computador que não está programado para bloquear pop-ups. O que pululasse e interessasse, mereceria meu clique. O que é fácil falar, não executar. Ainda mais após algumas tragadas. Nada parecia interessante e tudo parecia que poderia vir a ser. Como se a visão ficasse turva, invalidava impressões e cobrava investigações de mim mesmo.

O argumento para me tranquilizar eram os dados. Como se subisse num palco de cortinas escuras por trás, diante de uma plateia desconfiada eu arriscaria uma linha de stand-up. Vocês já repararam como funciona uma gangorra? Eu subo, você desce. Você sobe, eu desço. É difícil parar no meio, com equilíbrio, e nos mantermos assim por muito tempo, né. Pois é isso o que acontece com os adversários dessa partida válida pela 10ª rodada da Série A-2 do Campeonato Paulista. Juventus e Nacional não duelavam pelo principal torneio estadual de São Paulo há dois anos e meio e, neste milênio, apenas em 2005 e em 2001. Muito pouco, né? Imagino o silêncio. Nem iam querer saber que, após quase 60 anos, essa lógica tem tudo para se inverter, finalmente, a favor do time que veste branco e azul. Os grenás estiveram por cima da carne seca desde 1960, quando se mantiveram e na A-1 e riram dos conterrâneos na A-2. De lá para cá, mesmo quando rebaixados, não ficavam, note-se, abaixo deles. Atualmente, e estamos falando, para que ao menos isso fique datado, em meados de março de 2018, de um lutando para não cair à A-3 e de outro perto do feito histórico de retornar à elite.

Até chegarmos ao nosso canto, atrás de um dos gols, à esquerda da entrada principal, pensei em comentar com Josh algumas dessas informações. O calor não deixou. Temi também ser identificado como espião, infiltrado ou jornalista. Essa profissão não é tão querida quanto imaginam. Guardei para vocês, leitores. E uso como desculpa para me abster de uma análise tática. Me digam. Como fazer qualquer diagnóstico com gotas de suor escorrendo pela testa, pingando na lente dos óculos, a camisa empapada e o tênis grudando no concreto? Alguém no meio da turba, num trecho em que se concentravam mais pessoas, grita para que os desgraçados corram. É o mínimo, acrescenta outro, mais solene, sem camisa, de braços cruzados. Sábio. Estava de sandálias e usufruía de uma pequena faixa de sombra, produzida pela copa das árvores da rua. Privilégio de quem senta nos lances mais próximos do muro.

O primeiro tempo termina de forma dramática. O Juventus controla a maior parte das ações, se insinua pelas beiradas, mas tem poucas chances daquelas dignas de “uhhhh”. Na melhor, logo no começo, se não falha a memória, o camisa 9 recebeu dentro da grande área, com tempo para amaciar e se posicionar. Arrematou com a perna boa, a direita, mascado, como se desse uma enxadada de cima a baixo na bola, sem quicar, mas fazendo-a grudar no chão e sair rosqueada pela linha de fundo, envergonhada com tanto destrato. Era como se o pé tivesse um colapso nervoso na hora agá e, apesar de ciente de como se esticar, alongar e dobrar, a coreografia inteira, fizesse tudo ao contrário, fora de si, como se possuído no meio de um passo de dança.

Para piorar, o Nacional abriu o placar pouco antes do refresco do vestiário. Distraído com as conversas no grupo, o que não consigo evitar em idas coletivas ao estádio, como papos de elevador que supostamente provam parte da minha simpatia, só vislumbrei o drama com gritos esganiçados de desespero. Lá longe, alguém de branco e azul estava a caminho do gol. Ah, sim, detalhe: sem marcação. O goleiro saiu, tomou um olé para deixar de ser besta, e viu a bola morrer no barbante. Parecia inacreditável uma bobeada dessa. Não sou torcedor do Juventus, mas vesti a carapuça. E era o mínimo naquele momento. Quase como uma solidariedade de sobrevivência. Marcela me indicou os canoles. A glicose. Quase uma benção. Ou cocaína. Vai de cada um. Ela e a Cinthia compraram os doces no meio do primeiro tempo. Na metade do período a iguaria começava a ser comercializada. O que me aliviou. Teria um calmante na parada dos 90 minutos e não precisaria brigar pelos quitutes. Cadê o de chocolate?

O jogo — segundo tempo

No banheiro masculino, ouço um senhor comentar com o outro aos urros, como quando alguém conversa num show e a música para abruptamente, ainda sem perceber o próprio volume, que tinha de quebrar o cara. Como se esperasse outros concordarem com a cabeça ou um mínimo incentivo, insistia. Retorno ao nosso canto e pasmo com o lance inaugural do segundo tempo. Pênalti a favor do Juventus. O camisa 9 contrariou minha tese. Não fora nervosismo que o atrapalhara no outro lande. Perdeu a cobrança do mesmo jeito, o pé se sacudindo como uma saracura. Era sua marca. E, quem sabe, em outros momentos, um trunfo. Um pisante torto e disléxico a ponto de surpreender. Para o bem e para o mal. Isso, sim, era mais factível do que vencer.

Eu sonhava com um dia épico. Uma vitória de lavar a alma, em que contaria aos outros e vibraria comigo mesmo a respeito da contribuição para aquele triunfo. O fato de estar lá, malhado pelo sol, gritando com um par de homens, como se não houvesse consequências ou sentimentos feridos, ao lado de outros munidos do mesmo sentimento, seria, ao menos na minha cabeça, digno de reconhecimento eterno e, mais do que isso, espiritualmente purificador. Como depois de comungar. Só que com canoles. A derrota, porém, era de se esperar. Até aquela rodada, o Juventus só ganhara três partidas, justo as duas anteriores. A outra fora obtida no tapetão. A tragédia já vinha sendo desenhada. Graças a Deus, diriam os religiosos, Água Santa, Audax e Batatais seguem se esforçando para estarem abaixo, entre os dois virtuais rebaixados.

Os torcedores se dividiram. Entre os que ainda viam sentido em apoiar, com cânticos criativos e cobranças gentis; e os que viram no papo uma alternativa ou algo com o que conciliar aquela decepção em curso. Não lembro de nenhuma chance incrível para empatar que se equipare a um pênalti. Apenas de clamarem pela marcação de mais um. E da interação com os reservas do Nacional. Alguém do alto da arquibancada gritou para o outro que se debruçava sobre a grade, observando a partida. Fulano. O de baixo olhou para cima e, erguendo o queixo, perguntou o que era. Pede um autógrafo. Todos caíram na gargalhada. Mesmo há quase dez anos sem vencer o rival, incluindo aí partidas da Copa Paulista, disputada no segundo semestre, o Juventus tripudia. E olha que o máximo entre suas conquistas está a Série B do Campeonato Brasileiro de 1983, uma Série A-2 do Campeonato Paulista de 2005 e a Copa Paulista de 2006. Na elite estadual, o máximo fora o terceiro lugar de 1932, em sua terceira participação, e a fama de Moleque Travesso, por supostamente aprontar com os grandes da capital.

Invencibilidade só na provocação. Um cidadão, digno do desenho que eternizou sua mascote, com a diferença da barriga maior do que a camisa roxa, também estava prostrado no alambrado, ladeado por um amigo que com tudo concordava e fazias as vezes de claque. Conversava ou tentava conversar qualquer coisa com os jogadores enquanto gritava, aos quatro ventos, que ser reserva do Nacional era fim de carreira. Alguns mantinham-se concentrados às orientações do preparador físico e não demonstravam incômodo, mas, pela proximidade e a insistência, outros soltavam risadinhas constrangedoras, não conseguiam desviar o olhar e mesmo evitar o diálogo. A situação parecia controlada, com saltos, piques e alongamentos. Até o gordinho achar a brecha certa. Encontrou o elenco do Nacional na internet do celular e passou a comparar as fotos da telinha com os atletas em movimentação. Descobriu Naldinho, para quem o diminutivo de Leonardo Benedito da Silva não combinava com o biótipo de um atacante de 1,86 metros que logo seria chamado a entrar em campo. O moleque travesso da vida real começou a divulgar que aquela informação não era possível. Mais gargalhadas. O típico pentelho de estádio a quem ninguém dá atenção, como a um demente coitado, rapidamente passou a engraçadinho da classe que entra no modo on fire e arranca risos com uma tirada atrás da outra. Até se tornar o desagradável que erra a medida, embaraça a todos e instiga respostas mais duras dos profissionais a ponto de responder com um sinal de paz. Você é firmeza. Deu tempo de ver tudo.

10ª rodada da Série A-2 do Campeonato Paulista (4 de março)
Juventus 0 x 1 Nacional
Rua Javari — Estádio Conde Rodolfo Crespi — São Paulo (SP)

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Raul Andreucci
Domingadas

Editor e Idealizador da @dolores_editora ⚽ 📕 ✍🏼 | Colaborações editoriais com Eita, Grande Área e Ludopédio 🙌🏽 | Jornalista 📰 | Mestre em Sociologia 📓